VIVIANE
Chegamos em casa e eu agradeci muito a Deus por tudo estar do jeito que eu sempre quis. Esses últimos dois anos foram ruins demais. Em alguns momentos, cheguei a acreditar que isso não mudaria nunca, que viveríamos sempre nesse inferno.
Já deixei tudo esquematizado com o meu pai e com o meu irmão, o Daniel não sabe de nada, nem falei no caminho.
Bala: Doido pra tomar um banho de banheira. Posso?
Viviane: Tá me pedindo permissão por quê? Tá doido? — demos um selinho, ele segurava o Vinicius no colo.
Bala: Ah coé... — riu.
Enquanto os dois ficavam brincando na banheira, eu separava roupa pros dois vestirem e terminava de organizar as coisas pelo telefone.
Ninguém sabia que ele tinha chegado, eu consegui deixar tudo no sigilo, até pela nossa segurança mesmo. Mas, depois de mais tarde, com certeza a fofoca ia rolar.
Combinei com o pessoal pra vir pra cá a noite, porque se eu bem conheço o Dani, vai querer dormir bastante à tarde.
O nosso churrasco vai ser uma coisa bem família mesmo, só quem esteve ao nosso lado, quem chegou junto e me fortaleceu nos momentos de crise.
Bala: Minha coroa sabe que eu cheguei? — neguei com a cabeça. — Vou lá, então.
Ele já havia saído do banheiro com o Vinícius e estava vestindo uma roupa, enquanto eu também trocava o Vini.
Viviane: Vai em lugar nenhum, hoje não. — me olhou com cara de cu. — Quer argumentar?
Bala: Não, amor. Que isso! Tu tá certa memo... — deitou na cama e ligou a TV. — Papo reto? Parece que eu tô sonhando. — fechou os olhos e eu vi quando ele secou uma lágrima que descia de forma rápida.
Viviane: Não tá sonhando não, preto. — deitei ao lado dele, trazendo o Vini pro nosso meio.
Ficamos aninhados um no outro, e quando dei por mim, os dois estavam apagados na mesma posição, e eu não me contive né? Tirei uma foto e mandei pro João.
Enquanto os dois dormiam, fui adiantar as coisas na cozinha e preparei uma macarrona que o Dani gosta muito pro almoço.
Deixei tudo pronto, vesti uma roupinha melhor, fui nos meus avós e deixei-os sob aviso, pedi para se arrumarem que eu ia só buscar a Vó Marli pra almoçar com a gente. Eles não entenderam nada, mas aceitaram o convite.
Marli: Ué, minha filha. Aconteceu alguma coisa?
Viviane: Não, vó. Eu só vim buscar a senhora pra comer lá em casa comigo e com os meus avós. Tô precisando de um momento como esses...
Marli: É claro que eu vou, não saio de casa há tanto tempo. — abriu o sorrisão. — Vou me arrumar, você me espera?
Marli: Claro, vó.
Tia Neuza ficou com as crianças e quando estávamos saindo de lá, a Roberta estava chegando, buzinei pra ela e segui caminho.
Chegamos lá em casa e vó Marli me acompanhou até a casa dos meus avós, mesmo andando devagarinho, já que ela está com a mesma doença que a minha vó.
Depois de voltarmos pra minha casa, deixei os três conversando na cozinha, com a mesa posta e tudo mais.
Viviane: Vou lá em cima buscar o Vinicius. — disse saindo rápido da cozinha e pude escutar o meu avô dizendo.
Osvaldo: Meu neto tava sozinho? Viviane não fez essa irresponsabilidade não, né?
Cheguei no quarto e os dois continuavam apagados. Cutuquei o Dani, com todo a cautela possível, mas mesmo assim, ele acordou no susto.
Viviane: Calma, amor. — dei uma beijo na cabeça dele. — Vamos almoçar, levanta devagar aí.
Bala: Tá, tá bom. — respondeu sonolento.
Acordar o Vinicius era missão impossível, nunca vi uma criança pra gostar tanto de dormir. Mas o Dani conseguiu acordá-lo.
Bala: Puta que pariu! Eu não acredito. — falou assim que descemos a escada e ele deu de cara com nossos avós na cozinha.
⚠️ RECADINHO DA TITIA ⚠️
Estou sumida por motivos de: MUITOS PROBLEMAS. E, com isso, estou totalmente desmotivada.
Quero pedir desculpas pelo sumiço e dizer que eu vou tentar voltar a postar com mais frequência, mas como sempre, de acordo com as metas e a interação de vocês.
Obrigada e desculpas, mais uma vez.