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Eu que estava na frente, dei licença pra ele passar com o Vini e nem me atrevi a entrar na cozinha. Fiquei de longe, acompanhando a choradeira.

QUE CENA LINDA! Eu sofri? Sofri sim, mas eles também. As velhas deram uma caída legal depois da prisão dele, até meu avô que sempre foi madeira de dar em doido, deu uma murchada.

Ficamos por algum tempo naquele clima de choro e abraços. Minha avó quase arrancou o rosto do Daniel fora, de tanto que passava a mão, sem acreditar que ele estava ali de verdade.

Com a ajuda do meu avô, esquentei a macarronada e almoçamos juntos, da melhor forma possível.

Depois do almoço, eles ficaram todos na sala, enquanto eu arrumava a cozinha e a parte de trás. Vinicius nem ideia me dava, ficou a tarde toda brincando com o Dani e meu avô.

Estava terminado de limpar a área da churrasqueira, quando meu pai e o João chegaram. Também me deram total de zero atenção, deixaram as coisas no balcão, na pia e na mesa e entraram pra falar com o Dani.

É até bom, porque aí, eu guardo tudo e ele não vê.

Não fazemos nada aqui em casa há tanto tempo, que eu nem sei mais quando foi a última vez que essa churrasqueira viu carvão e esse freezer viu cerveja.

Já tinha anoitecido quando eu fui tomar um banho e o Daniel me acompanhou, já que o Vinicius estava com as crianças da Isa, lá embaixo.

Eu não tinha visto que ele estava atrás de mim, só vi quando ele trancou a porta.

Bala: Que saudade de você. Saudade da gente! — me abraçou por trás e deu um beijo no meu pescoço. Fiquei fraca na hora e sem cerimônia nenhuma, nós estávamos em cima da nossa cama.

Tudo bem que o vestido que eu estava era velho, mas o Daniel rasgou numa puxada só, me deixou assustadíssima.

Bala: Me olha assim não, isso é saudade. — rimos e eu apenas assenti, puxando seu corpo pro meu.

Iniciamos um beijo rápido, com urgência, enquanto ele terminava de tirar a cueca. Nossas respirações já tinham virado uma só, minhas unhas passeavam por suas costas, enquanto ele apertava firme a minha cintura.

Viviane: Vamo matar essa saudade logo, amor. Me fode! — eu disse com a voz manhosa, após sentir seu pau totalmente duro encostar na minha entrada, que já estava bastante molhada.

Ele não disse nada, apenas forçou seu pau em mim, o que me fez sentir uma dorzinha, porém, nada que eu não pudesse suportar.

Sexo de saudade não é bom não, né? É MARAVILHOSO.

Nós dois estávamos tão envolvidos, que esquecemos que não estávamos sozinhos em casa. Mas eles que lutem, se vierem ao segundo andar.

Bala: Eu te amo pra caralho! — ele segurava firme em meus olhos, enquanto metia com força e talento e eu gemia, tomada pelo prazer.

Viviane: Eu te amo mais! — estava totalmente em êxtase, segurando firme em seus braços.

Envolvi minhas pernas na sua cintura, e ele olhou pra mim, negando com a cabeça. Sorriu sugestivo, com a cara de safado que ele já tem poe natureza e começou a estocar mais forte.

Meus gemidos iam aumentando o volume, quando ele segurou firme no meu pescoço, e eu só sorri. Gosto muito!

Eu contraia e relaxava a boceta, enquanto ele metia gostoso em mim. Até que gozamos juntos, mas ele não parou de estocar, até que seu corpo pesou sobre o meu e ficamos deitados ali, curtindo o pós, cheios de juras de amor e algumas safadezas.

Depois de um tempo, eu levantei.

Viviane: Tomar um banho, né? A família toda aqui e a gente trancado no quarto.

Bala: Eles tem que entender, po. — deu risada.

Viviane: Amor! — ri, negando com a cabeça.

Bala: Calma ai, preta. Deixa eu só recuperar o fôlego pra gente quebrar esse blindex aí. — demos risada.

Fui tomar meu banho e ele veio logo atrás, sem miséria. Já chegou me encostando na parede, beijando meu pescoço, alisando todo o meu corpo e eu sendo totalmente recíproca à ele.

Transamos com a água ligada mesmo, quase morrendo afogados. FODA-SE! O importante é estar aqui, com o amor da minha vida.

Bala: A gente podia queimar uma carninha hoje, né? — disse enquanto estávamos trocando de roupa.

Viviane: Você quer? Eu peço o João pra ir ali comprar.

Bala: Quero, preta. Eu ia lá, mas tu não quer me deixar sair... — riu.

Viviane: Não mesmo. — arqueei a sobrancelha. — Então, bota uma roupa aí, que eu vou lá embaixo falar com ele.

Bala: Já é.

Desci e o João já estava com a churrasqueira acesa, as carnes na brasa e todo mundo lá no quintal.

João: Cadê ele?

Viviane: Tá vindo aí, me pediu pra queimar uma carninha hoje e eu disse que ia pedir você pra comprar.

5O TONS 🔥 - LIVRO 2Onde histórias criam vida. Descubra agora