três

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Uma ave voa e pousa numa rosa, era um beija flor, ele estava sugando o néctar daquela flor. Isso mostra em uma concepção; a simplicidade, a amizade dos dois, naturalidade da vida, reciprocidade e principalmente a liberdade da ave.
Algo que, Renata havia tirado da escola.
Renata estava obcecada e determinada a transformar a escola num ambiente aonde estudos eram totalmente prioridade do local. A mulher estava insistindo para o grêmio a alguns dias já para que a sua ideia de transformar a escola num ambiente responsável, orientado e educado era bom e que isso deveria ser aceitado, o grêmio recusava milhares de vezes mas acho que desta vez Renata havia dado uma boa justificativa.
E foi assim que a escola entrou numa nova era, a ditadura escolar, dizendo assim. Alunos não podiam mais usar roupas que quisessem, as meninas de uma calça azul e uma blusinha rosa e os meninos uma calça azul e uma blusa conjuntamente azul ciano. Alunos também não podiam levar lanches pra escola, só podiam comer a merenda ou comprar da lojinha da cantina, não podia mais pirulitos, doces, balas, bolachas trakinas, risadas durante a aula e se caso algum aluno fosse mais de três vezes levado a diretoria era obrigatório que ele fosse expulso, sem olhar quem é e seu histórico na escola, Renata achava que não deveria ter mais psicólogos escolares e enfermeiras eram perca de tempo e perda de dinheiro.

- eu não acredito que não posso usar mais porra de lápis de olho e nem mais a porra de uma blusa preta. - Monique resmungou, de cara fechada, estavam na pausa antes de iniciar as aulas. Gabrielle e Daniella seguiram caladas.

- é osso.

Rayssa chegou, seu cabelo preso e sem nenhum acessório marcante e deslumbrante que a morena usava. Sua cara estava totalmente desanimada dos dias normais e sem nenhuma expressão alegre.

- bom dia - Rayssa se sentou perto de Daniella.

- bom dia puta

- bom dia sua paquita do caralho

- que isso rayssa cade o respeito

- cala boca gabrielle

- iih virou o que agora???????turista do kogama??

- eu e a monique fomos na casa torta do ednaldo ontem

- por que casa torta? - Gabrielle olhou para a loira que estava a sua frente. Monique dá uma garfada no arroz e feijão da escola, comuma brutalidade, um arroz para no olho de gabrielle que começa a bater no seu olho compulsivamente.

- havia um homenzinho torto morava numa casa torta andava num caminho torto

- daniella - Gabrielle para de bater em seu olho e encara a loira de cabelos curtos e bagunçados na sua frente. Seu olho estava vermelho como um viciado. - para de cantar essa musica de churros, sua puta.

Enquanto alguns estavam no refeitório lanchando antes de iniciar as aulas, Kelvin e sua avó Yara estavam na diretoria, ambos sentados na cadeira de frente ao diretor. Yara estava mostrando para o homem a sua frente como colocar a mulher da vida de seu neto, Amanda Xavier.
Kelvin desejava com todo o seu coração e seus desejos para que a garota não entrasse na escola e que por algum milagre divino sua avó esquecesse ela.

O diretor estava cansado, estava uns cinco minutos escutando a mulher falar sem cansar e dar motivos enormes para a entrada de Amanda.

- ela quer fazer um teste hoje?

Kelvin estava incrédulo, ele havia mesmo aceitado??? Talvez ele tenha ficado sem paciência para as argumentações demoradas de sua avó e a sua única escapatória pra ela parar de lhe incomodar era aceitar logo.

- sim, meu querido. chamarei a amanda agora

Kelvin bate a cara na mesa.

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