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" Test of my patience
There's things that we'll never know
You sunshine, you temptress
My hand's at risk, I fold
Crisp trepidation
I'll try to shake this soon
Spreading you open
Is the only way of knowing you

Teste da minha paciência
Há coisas que nunca saberemos
Sua luz solar, sua sedução
Minha mão está em risco, eu desisto
Trepidação nítida
Vou tentar deixar isso em breve
Te abrir
É a única maneira de conhecer você"

Pov Guzman

Ela não me atende, ela não quer me ver e está me ignorando como se eu tivesse feito algo muito errado. Quando na verdade eu apenas evitei que a Valentina me beijasse.

Eu não sei mais o que eu faço, tudo que eu tento fazer pra chamar a atenção dela é um fracasso.

Hillary simplesmente proibiu minha entrada no seu apartamento, e eu só queria que ela me desse uma oportunidade de poder me explicar, mas ela não está me dando chances.

Falei com a Ariane para ver se ela conseguia algo, nós dois nos juntamos e fomos até a casa dela, mas o porteiro nao me deixou entrar, então eu fiquei esperando ela me ligar ou voltar.

Estava começando a ficar impaciente quando vi a Ariane passando pelo porteiro e atravessando a rua. Ela estava chorando e parecia está com raiva.

- Hey.. O que aconteceu? - pergunto quando ela entrou no carro.
- Ela não está bem, Guzman. - ela me olhou chorando. - Ela não está nada bem. - ela disse.
- Calma. - puxo ela pra um abraço. - Me diz o que aconteceu lá em cima ?
- Ela foi má, ela me falou coisas ruins e jogou na minha cara que ninguém é capaz de sentir o que ela está sentido. - ela diz limpando o rosto. - Ela parece está pior do que nunca.
- Acha que é culpa minha? - me sinto culpado.
- Não, acredite. - ela me olhou nos olhos. - Ela fez isso pra te afastar, aquelas fotos foram apenas uma desculpa pra te manter longe.
- Como assim? - fico confuso e até com raiva.
- Guzman, a Hillary faz isso. Quando se sente ameaçada de alguma forma, ela tenta se afastar e afasta todo mundo, se se importante as consequências que isso irá causar. - ela diz chorando e ligando pra alguém. - Preciso falar com você... Sim, é sobre ela... Eu vou no seu escritório agora... tá bom... estamos chegando aí.. - ela fala e desliga.
- Com quem estava falando? - pergunto.
- Com alguém que pode nos ajudar. - ela diz. - Vamos até ele.
- Tudo bem. - falo dando partida no carro.

Ela me dá o endereço e seguimos para mais um prédio no centro, só que é mais afastado da casa da Hillary.

Era um prédio grande, segundo a Ariane, era ali que era o escritório do Dr Marcelo Durarte. Subimos pelo elevador e entramos no seu andar e entramos onde era o seu escritório.

- Você tem que ir ver ela. - ela se abraça nele e ele aperta ela em seus braços. - Ela não está bem Marcelo.
- Eu sei que não está - ele diz e me olha. - Bem vindo ao meu escritório. - ele se afasta da Ari.
- Bem confortável para um prédio de luxo. - observo.
- Obrigado. - ele dá de ombros. - Agora me falem o que está acontecendo.
- Você disse que ela não foi no almoço que tinha marcado com você, e nesse dia ela me evitou de todas as maneiras, no outro dia eu cheguei no apartamento dela e ela estava péssima, foi nesse dia que atendi a ligação que você fez.

Explico tudo do início pra ele e falo que ela se demitiu da editora e que sobre as fotos minhas e da Valentina. Acho que eu não deixei nada de fora, eu falei até da forma que ela tratou a Ariane na casa dela.

- Ela está em alto defesa. - ele diz nos olhando. - Ela não atende nenhuma das minha ligações. - ele diz.
- Ainda não foi onde ela porquê? - Ariane pergunta.
- Estou esperando ela me ligar. - ele dá de ombros como se fosse o óbvio. - Se tiver algo acontecendo e ela tiver algum surto, ela vai me ligar. - ele diz.
- Como tem tanta certeza? - Ariane pergunta.
- Porque é isso que ela sempre faz. - falo olhando pra ele. - Mais e se dessa vez ela não fizer? - pergunto sério.
- Então vamos fazer outro método. - ele diz.

VOCÊS NÃO SABEM         (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora