O preço do sonho - (CONCLUÍDA)

05

"I'm falling
In all the good times
I find myself longing for change
And in the bad times I fear myself

Estou caindo
Em todos os bons momentos
Eu me vejo almejando uma mudança
E nos momentos ruins, eu tenho medo de mim mesma"

Pov Hillary

Pronta pra acabar com o meu primeiro sonho de faculdade..

O sonho de entrar em uma das maiores editoras de New York, e eu estou tão ruim por ter que tomar essa decisão, mas esse é o cominho melhor.

Dou meu primeiro passo para entrar dentro da empresa depois de 3 semana sem entrar aqui. Sigo para o elevador privado que só vai pro andar do Guzman, e quando eu vou apertar o botão pra subir ele entra no elevador.

- Olha se não é a nossa sumida. - ele diz me analisando. - Você regeitou todas as minhas ligações - ele acusa.
- Eu sei. - tento soar fria.
- Sabia que eu estava precisando falar sério com você. - ele me olha.
- Não, mas eu estou aqui agora.
- Vamos direto pra minha sala. - ele diz saindo do elevador.
- Tá.

Ele me deu alguns dias de folga depôs da viagem, e isso me deu bastante tempo pra pensar, aliás, pensar demais.

Entro no seu escritório com ele e sua secretaria ainda não chegou, ele deixa seu sobretudo de lado e se senta na sua cadeira. Ele aponta pra uma cadeira pra que eu me sente, e eu faço isso, mas antes eu tiro minha carta de demissão da minha bolsa.

- O que é isso? - ele me olha sem entender.
- Carta de demissão. - dou de ombros.
- Quem vai se demitir? - ele franze o cenho.
- Eu.
- Não, você não vai se demitir. - ele se levanta.
- Eu vou sim, e eu preciso que assine. - aponto pra minha carta.
- Não vou assinar nada. - ele vem até mim. - Isso tudo porque eu tentei te beijar?
- Também. - dou de ombros.
- Não vai se demitir. - ele diz bravo.
- Isso não está em discussão, eu já fiz minha decisão - falo ainda sentada.
- Desculpa Hillary, eu não queria te ofender. - ele se senta na cadeira ao meu lado. - Por favor, não deixe nossa editora. Eu preciso de você aqui. - ele pega em minha mão.

Não sei o que ele está tentando fazer, mas ele não vai conseguir. Me levanto da cadeira que estou sentada e fico em uma boa distância dele.

- Não posso mais ficar aqui. - falo
- Porque não?
- Porque eu não quero ficar pra depois ser demitida por você. - falo
- Como assim? - ele se aproxima mais de mim.
- Porque eu não vou satisfazer o senhor como as outras assistentes. - falo seca. - E também porque tem coisas de mim que você não sabe, e se souber, vai me tirar daqui na primeira oportunidade.
- O que você está falando? - me encurrala na parede. - Será que você não sente isso? - ele gruda seu corpo no meu.
- Sai de perto de mim. - meu corpo todo gela.
- Hillary não é possível que você não sente. - ele acaricia meu rosto e aproxima seus lábios dos meus. - Eu não consigo ficar longe.

Ele ataca meus lábios com agressividade e meu coração acelera de uma forma que eu sinto que vou cair. Mais eu correspondo ao seu beijo, e ele me aperta mais ao seu corpo me deixando com falta de ar.

- Você correspondeu ao meu beijo. - ele sorrir.
- Você que me agarrou - falo tentando afastar ele. -Isso não pode acontecer. - ele simplesmente não sai.
- Hillary eu sinto algo muito forte, é algo estranho porque eu não consigo explicar. - ele olha dentro dos meus olhos.
- Não.. Eu não posso, você não pode.. - eu consigo me afastar dele.- A gente se conhece a pouco tempo, você é mulherengo e me quer em sua cama.
- Não, quer dizer.. - ele passa a mão no cabelo castanho bem claro. - Isso também, mas eu não quero só isso.
- Eu não posso. - falo sendo sincera.
- Tem outro homem? - ele pergunta se afastando.
- Não, não tenho ninguém. - falo pegando minhas coisas. - mas eu também não quero ninguém. - falo.
- Hillary eu não quero que você se demita, por favor, pense bem nas oportunidades que você pode ter. - ele diz.
- Eu sei, eu pensei muito bem nisso.
- Então?
- Tem outras editoras por New York, e eu posso conseguir outro emprego. - falo me afastando.
- Não, eu não vou deixar isso acontecer. - ele se coloca em minha frente pra que eu não passe pela porta.