O som das ondas quebrando é algo delicioso para se ter como despertador. Ainda mais quando são as ondas do oceano índico quebrando na areia da costa da Indonésia, apenas a alguns metros de distância de onde estou prestes a abrir os olhos.O barulho das ondas do mar se desfazendo, sem pausa, num ritmo único e num volume constante, começa a invadir minha consciência. De uma forma lenta o som vai aumentando gradativamente, me carregando do estado inconsciente.
Contudo, o responsável por acordar-me, de fato, não é o ruído das águas.
Meu corpo dolorido ainda está completamente nu, coberto somente pelo lençol branco e fino que protege minha pele, sem a esquentar. Porém, não sinto necessidade de calor, uma vez que o braço de Tom envolve minha cintura, aproximando seu corpo até se encaixar atrás do meu. Abraçando-me.
O calor da pele dele é maior e melhor que qualquer outro.
Posso sentir seu peitoral forte contra minhas costas, e seu braço me apertando cada vez mais perto, até seu rosto estar perto o suficiente da minha garganta para afundar naquela região. E é nesse momento que os motivos para despertar surgem com toda vivacidade.
Com a cabeça enterrada na curva do meu ombro, Thomas começa a deixar uma imensa e suave trilha de beijos por todo meu pescoço, desde a parte de trás da orelha até o início da clavícula. Em reação, inclino a cabeça para trás oferecendo mais espaço, dando um murmúrio manhoso com a sensação e sentido ele sorrir em meio aos beijos.
Sua boca parece deixar marcas sutis e quentes propositalmente para me fazer acordar. E digo que esses lábios macios beijando minha pele dessa forma, tiveram total sucesso em me ascender a ponto de me obrigar abrir os olhos, mesmo que eu pudesse ficar ali na mesma posição recebendo centenas de carinhos dele, por uma eternidade.
Desgrudo as pálpebras, piscando algumas vezes, devido ao incômodo causado pela luz natural forte do dia ensolarado que invade o quarto. Começo a tentar me movimentar, mas o abraço de Tom me prende virada de costas pra ele, com o corpo vulneravelmente nu e sensível desde a noite anterior.
O corpo do homem também parece tão exposto quando o meu, já que eu sinto sua pele cálida roçar contra meu dorso. No entanto, atrás do meu quadril noto a presença de tecido, deduzindo que ele esteja trajando apenas sua cueca. E, ainda assim, o volume contido pela peça se encaixa na curva do meu bumbum.
A sensação de tê-lo desse jeito causa uma sensibilidade especial por toda minha extensão. É confortável estar em seus braços, envolvida por seu corpo, é quente e traduz muito bem o significado de "Porto seguro".
Quando Thomas tenta beijar minha mandíbula, forço minha lateral embaixo de seu aperto e me viro rapidamente de frente para ele, me colocando cara a cara com o rosto mais bonito que já existiu no mundo. - pelo menos no meu mundo.
— Bom dia, esposa. - Tom murmura com uma voz rouca de sono e um sorriso apaixonado com covinhas.
Uma ou duas mechas cacheadas caem sobre sua testa, e um brilho ilumina suas pupilas em seus olhos pequenos e cerrados. A pele branca com algumas sardas contrasta perfeitamente com a boca rosada e desenhada, que agora sustenta o sorriso mais doce e sexy possível.
Se eu não conhecesse seus pecados, poderia dizer facilmente que ele é algo parecido com um anjo.
— Bom dia, marido. - Retribuo sorrindo igualmente, porém mal tenho tempo de terminar a frase. Tom puxa minha cintura e nos une em um beijo.
Por um instante me preocupo com o mau hálito matinal, mas logo sinto um gosto forte de menta em seus lábios e acabo me deleitando com o toque suave. Da mesma maneira que o cheiro do perfume masculino me inebria.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Maybe: Chapter Two | Tom Holland
Fanfic• Segunda temporada de "Maybe | Tom Holland". Livres da psicopata que impedia a união do casal, Thomas e Charlotte finalmente conseguiram ficar juntos e estão prestes a se tornar Sr. e Sra. Holland. Entretanto, mesmo depois de ter sido dada como mor...