"Depois que Valentina e seus amigos venceram a batalha, cada um deles foram viver sua vidas em lugares diferentes. Derike e Valentina decidiram ir viver no mundo dos mudanos, tentam levar uma vida sem magia e sem semelhança a nada o que aconteceu a...
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Arabella :
Já se passaram uma semana desde do ocorrido com minha mãe, e agora todos estão estranhos. Minha mãe vive pegando no pé meu, uma coisa que ela não fazia. Ela anda muito preocupada, mas também não me fala o que tá acontecendo e também eu estou vendo coisa. Acho que vou enlouquecer com tudo isso, cada dia me sinto mas estranha e como se uma força se apoderasse de mim e muitas das vezes não tenho controle e acabo quebrando coisas, esse dia eu quebrei uma privada no shopping. Mas não contei a ninguém, se não vão me interna em um hospício.
Vejo algo passar por nós correndo e um calafrio tomou conta de mim, que diabos está acontecendo aqui. Necessito de ajudar, tou ficando louca ou estou sonhando.
— Safy, se viu aquilo que passou por nós ? — Pergunto chamando sua atenção para mim.
— Eu não vi nada Bella, deve se coisa da sua imaginação. — Ela respondeu me deixando com raiva.
Minha mãe virou a cabeça para atrás e me olhou com um olhar de brava. Ué, o que eu fiz agora? Só fiz uma pergunta para Safyra e ela ficou brava, ultimamente venho me sentindo excluída da família e como se eu não fizesse parte dela. Sei lá, tem alguma coisa errada com eles ou o problema sou eu mesma, por acha que tudo está fora do lugar.
— Bella, deve se algum animal que passou correndo. Desculpa por te falando daquele jeito com você. — Safy falou me pedindo de desculpa, isso sim e estranho.
Respirei fundo e soltei o ar que nem percebia que segurava.
— Tudo bem, as vezes eu nem deveria te nascido. — Respondi sem olhar pra ela.
— Arabella, que conversa estranha e essa em? — Minha mãe perguntou se virando para me olhar.
— E isso mesmo mãe, parece que eu não existo pra vocês. Percebo que venham escondendo coisas de mim, vivem conversando baixinho pra mim não ouvi e quando eu me aproximo vocês disfarçam. — Respondi despejando tudo de uma vez só.
— Arabella, olha os modos mocinha. E olha como fala com sua mãe. — Meu pai me repreendeu.
— Tudo bem Derike, depois terei uma conversa com ela. —Minha mãe falou.
Resolvi ficar em silêncio, observo as árvores e novamente passa alguém correndo. E dessa vez eu não vou falar nada, eu não tenho voz. Só tenho que ficar calada e fingir que sou a sonsa e indefessa Arabella. Percebo que minha mãe não está bem e meu pai olha de relance para ela, o que realmente minha mãe tem que ultimamente vem passando muito mal.
— Querida, você está bem? — Meu pai a pergunta.
— Sim, e só uma dor de cabeça de leve. Acho que devemos voltar mesmo. — Ela respondeu me deixando confusa.
— Então vamos voltar, assim que chegarmos em casa ligarei para sua avó Samyra e avisamos que estamos voltando. — Meu pai a respondeu me deixando mas confusa que tudo.
