A história de amor mais linda que já ouvi!

Capítulo Vinte Cinco: Fantasmas aterrorizam nossas vidas!

Decidi me aprofundar na profissão de cerimonialista. Era tudo novo para mim, mas preciso tentar. O Sheik observou esse meu interesse e resolveu investir em mim, colocando Zayn para trabalhar comigo. Amin viajou. Me disseram que foi para a Europa, mas ouvi comentários que diziam que ele estava a trabalho para o seu pai. Talvez este tenha sido o grande motivo do nosso afastamento, ele continuava com os negócios obscuros do pai.

Zayn se tornou um grande amigo para mim. Percebi que ele ainda sente algo, mas percebi, também, que a amizade tem falado mais alto e isso não é nada ruim.

Passei a ir mais, mesmo sozinha, aos cultos na igreja que Amin havia me levado antes. Os amigos dele sentiam sua falta, e eu também.

Era muito bom estar ali, sabe! Eu sentia uma paz jamais experimentada por mim antes. Não conseguia entender quando as pessoas me diziam certas coisas a respeito desta paz, mas agora compreendo perfeitamente. Às vezes me sinto aflita por não entender o que estava acontecendo com Amin, mas quando chegava ali me sentia em paz.

Em um certo dia Calebe quis conversar comigo longe de todos. Ficamos nos bancos do fundo da igreja logo após terminar tudo. Ele parecia sério. Eu, preocupada.

- Maryanna, preciso te perguntar uma coisa, mas preciso que seja extremamente sincera comigo.

- Se eu puder responder...

- Você conhece todo o passado de Amin?

- Bom... Para dizer a verdade, não muito.

- Foi o que pensei! Foi por isso que ele fugiu para a Europa!

- Não estou entendendo nada que está me dizendo.

- Amin já enfrentou muitos problemas, Maryanna. Problemas bem graves e sérios. Problemas esses que você talvez nem possa imaginar.

- Mas que problemas são esses, meu Deus? Agora fiquei preocupada.

- Isso só ele mesmo poderá te dizer. Se ele achar que deve e no momento que ele achar que deve. Vocês tem planos de casar, não é mesmo?

- Bom, até então tínhamos. Agora eu não sei mais ao certo.

- Já experimentou ligar para ele e dizer que sente saudades?

- Ah, não quero fazer isto! Ele que tem que ligar. Afinal, foi ele que foi!

- Vou te dar um conselho, não deixe que o orgulho te impeça de ser feliz! Isso será um caminho sem voltas! Bom, vou lá! Vá em paz para casa!

Voltando para o hotel eu fiquei pensando em tudo que Calebe havia conversado comigo e nas coisas que disse sobre Amin. O que de tão grave ele devia estar escondendo de seu passado?

Para minha enorme surpresa assim que subi para meu quarto vi Amin ali, sentado no chão, recostado a porta, dormindo. Meu Deus! Por que ele chegou assim, sem avisar?

- Amin... -O chamei, devagar, tocando em seu ombro. Ele acordou lentamente e, assim que me viu, se pôs de pé. Parecia cansado.

- Ei! Nem vi você chegar!

- Que horas chegou aqui?

- Faz tempo. Provavelmente logo assim que saiu para ir à igreja. Era lá que estava, não é mesmo?

- Sim, estava. Vamos entrar?

Nós entramos e, não sei bem por que, ele me olhava de forma diferente, parecia envergonhado.

- Quer beber algo?

- Quero te beijar! -Bem direto. Nossa, eu quase não resisti. Quase! Ele vinha para o meu lado e eu, me afastando, disse: