doze

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Depois de um bom tempo conversando com a Esmeralda, segui em direção ao mini-bar que estava posto do lado de fora da mansão e então comecei a preparar meu tchay e, em seguida, fiz um pro Índio.
Olhei ao redor e logo o encontrei, estava na mesa de antes, mas agora acompanhando do Luan e Esmeralda estava chegando lá também. Caminhei com cuidado até eles, já que ao redor estava tudo molhado por conta dos caras pulando na piscina e quando estava bem perto, meu patrão olhou diretamente nos meus olhos e sorriu.

— E não é que você fez mesmo?
— Aqui, chefinho - Coloco o copo na frente dele, sob a mesa
— Obrigado, Alana.
— De nada - Sorrio.

Mencionei puxar uma cadeira pra sentar, mas Luan toca o meu pulso e quando o olho, ele bate na perna, indicando que eu sentasse ali e assim eu fiz. Suguei a bebida pelo canudo enquanto Índio deu uma golada generosa na bebida.

— É melhor beber com canudo - Digo - Assim você consegue pegar um pouco de cada.
— Não sou o tipo de homem que bebe de canudinho - Sorri - É muito bom.
— Eu gosto bastante - Digo simples.
— Vocês estudaram o plano? - Abre um dos braços e Esmeralda encosta no seu peito.
— Ah não, sem assuntos de trabalho, baby - Ela diz revirando os olhos - Ele só pensa nisso.
— É isso que me dá dinheiro pra comprar o que você gosta - Diz olhando pro Luan e os dois riem.
— Homens - Digo - E sim, nós estudamos.
— E não ficou nenhuma dúvida?
— Não, nenhuma.
— Ótimo.

O silêncio se instalou entre nós, dando espaço as risadas escandalosas de Cleytin e Knust que estavam com garotas nos seus ombros brincando de galo de briga. Índio olhou pra eles e balançou a cabeça em sinal de negação, então voltou o olhar pra mim.

— Você vai fazer outro desse pra mim depois, né?
— Ou eu posso te ensinar - Digo simples.
— Alana! - Luan me repreende.
— Não tem problema - Ele diz - Tá certa, às vezes eu folgo demais - Ri - Mas então me ensina depois.
— Ensino - Sorrio.
— Faz tempo que vocês estão juntos, né? - Esmeralda pergunta.
— Acho que vai completar três anos dia vinte e três agora - Digo.
— Um dia depois da missão - Índio diz como se estivesse concluindo algo - Vocês têm certeza de que entenderam o plano?
— Irmão, confia - Luan diz - Alana é bem insistente quando quer e ela me fez estudar esse plano como se ...
— Como se a nossa vida dependesse dele dar certo - Digo o interrompendo - Porque depende.
— Exatamente.

Índio levanta o copo na intenção de brindar e faço o mesmo, então encostamos nossos copos, brindamos e bebemos nossas bebidas.

— Depois dessa missão - Índio diz pousando o copo na mesa - Quando eu voltar aqui, vou trazer uma coisinha pra você, Luanzito.
— O que?
— Um presente - Sorri - Sei que você vai gostar.
— Por falar nisso, quando você volta, baby? - Esmeralda pergunta.
— Na primeira semana de Fevereiro, antes do Carnaval - Desliza uma das mãos pelo braço dela - Mas você vai pro Rio, depois do Ano Novo.
— Ótimo - Sorri satisfeita.
— Aliás, preciso muito de vocês depois do Ano Novo - Nos olha - Em Janeiro eu não vou vir aqui, mas Cleytin ou Knust vem pra conferir tudo e preciso que vocês ajudem.
— Pode contar com a gente - Luan diz.
— Sei que posso - Sorri - Vocês dois tem a minha confiança tanto quando Cleytin, Knust e o Pablo.
— Cadê ele, falando nisso? - Esmeralda questiona.
— Lá pra dentro, com a tal garota que te falei - Diz rindo - Acho que Escobar tá gamado.
— Certo ele - Luan diz - Nade melhor que dinheiro e uma mulher foda do seu lado.
— Ai, que fofo - Esmeralda diz encantada.
— Já bebeu demais, né? - Digo rindo.
— Você é a mulher da minha vida, Alana. Não importa se tô bêbado ou sóbrio, essa é a única certeza que eu tenho.
— Você é um idiota - Sorrio - Eu te amo.
— Também te amo - Segura no meu queixo e me dá um selinho.
— Um brinde a isso - Índio ergue o copo novamente.

Todos nós levantamos os copos e brindamos. Luan e Índio entraram em um assunto sobre a reforma que o Índio planejava fazer na mansão e Esmeralda e eu ficamos ali apenas escutando e rindo de algumas coisas absurdas que eles falavam.

𝙰𝚖𝚘𝚛 𝚎 𝙲𝚘𝚌𝚊𝚒𝚗𝚎.Onde histórias criam vida. Descubra agora