dezesseis

1.4K 157 192
                                    

Maratona: 1/7.

•••

Luan estacionou o carro em frente a porta principal e descemos. Índio pediu para que fossemos até lá para se despedir de nós, mas provavelmente perguntaria, pela milésima vez, se estava tudo entendido em relação a missão.
Entramos e logo encontramos Cleytin e Knust descendo as escadas, rindo muito enquanto César vinha logo atrás balançando a cabeça em sinal de negação.

— Hola muchachos - Luan diz num tom contente.
— Arriba! - Cleytin diz pulando os três últimos degraus que faltavam - Tá todo mundo muito contente hoje, hein?
— Pelo visto, sim - Meu namorado diz enquanto fazem um toque com as mãos.
— Eai, Alana. Tá boa?
— Bem e você?
— Ótimo - Sorri.
— Oi Alana - É a vez de Knust falar - Fala meu mano Luan, pronto pra enriquecer?
— Você nem faz idéia - Responde rindo - Cadê o patrão?
— Socado naquele escritório - Chris diz - Com o Escobar.
— Provavelmente estão se socando, se é que me entende - Knust fala.
— Meu Deus! - Digo segurando o riso.
— Já desisti deles faz tempo - César fala enquanto me cumprimenta com um abraço rápido.
— Desistiu nada não que eu sei.
— É, não desisti mesmo não - Rimos.

Caminhamos todos em direção ao escritório e depois de duas batidas na porta, Cleytin abriu a mesma sem nem receber qualquer resposta do Índio e então todos entramos.

— Luanzito! - O chefe diz mostrando um largo sorriso - Alana, tudo bem?
— Tô bem, e você?
— Muy bien.
— Então tá bom - Rimos.
— Vocês vão amanhã mesmo? - Luan pergunta enquanto nos sentamos em um sofá de couro marrom que existia ali.
— Sim, vou sair um pouco mais cedo para deixar o Escobar no posto para fazer o restante do pagamento pro cara.
— Entendi.

Índio se levanta e serve dois copos de whisky enquanto Knust bola um baseado e ri juntamente com Cleytin e Escobar de qualquer coisa que eu não identifiquei.

— Alana? - Chama e quando olho, ergue um copo.
— Não, obrigada.
— Quer beber alguma outra coisa? - Caminha em nossa direção.
— Não, tô bem - Sorrio.
— Vocês estão com alguma dúvida? Qualquer coisa, agora é a hora de esclarecer.

Ele entrega um dos copos para o Luan, então retorna a sua cadeira, mas ante de se sentar, olha para os três amigos que riam sem parar e balança a cabeça em sinal de negação e senta.

— Não, nenhuma dúvida - Respondo.
— Luanzito?!
— Pode ficar tranquilo, vai dar tudo certo - Diz confiante - Confia.
— Estou confiando, cem por cento, mas não é sobre mim, é sobre todos vocês. Já falei, somos uma equipe e se um de vocês não achar que está pronto ...
— Todos estamos. Vai por mim, quero gastar muito no Natal e vai ser desse dinheiro - Digo e todos riem.
— Amém! - Ergue o copo na minha direção antes de beber o líquido.

Ficamos ali por mais ou menos trinta minutos. Eles conversavam sobre os planos com o dinheiro e tentavam a todo momento tranquilizar o Índio.
Pensei em perguntar sobre a carreira musical deles, mas achei melhor guardar pra mim a pesquisa que eu fiz, apenar de ainda estar intrigada com tudo aquilo.
Quando resolvemos ir embora, todos fizeram questão de nos acompanhar até lá fora. Índio havia dito para Esmeralda que não voltaria aqui até Fevereiro, então aquela seria uma despedida para um bom tempo.

— Já sabe, qualquer coisa - Enfatiza abraçando o Luan - Me liga! Não só durante a missão, mas qualquer dia, para o que precisar.
— Não se preocupa, eu ligo. Boa viagem, vai com Deus e até a próxima.
— Até, meu irmão - Se soltam - Boa sorte, vai dar tudo certo.
— Eu sei que vai - Meu namorado sorri.
— Tchau, Alana - Abre os braços.
— Até mais - Encaixo no seu abraço - Boa viagem e boas festas.
— Pra você também - Diz com a boca encostada no topo da minha cabeça - O mesmo serve pra você, qualquer coisa, pode me ligar.
— Não se preocupa - Nos afastamos - Se Deus quiser, não vou precisar te ligar nunca - Rimos.
— Espero que não - Continua rindo.

Me despedi de Cleytin e Knust com a promessa de uma revanche no truco da próxima vez que viessem. Escobar estaria com a gente logo no dia seguinte, então fui até o César.

— Não vou mais te atrapalhar quando estiver sozinho - Digo rindo.
— Você nunca atrapalhou, era na verdade, minha única companhia quando eles estavam ... Daquele jeito - Sorri.
— Não sei porque você segura tanto o riso, é fofinho.
— Não sei se você sabe, mas eu sou o MC que nunca ri.
— É sério? - Pergunto e ele faz que sim com a cabeça - Caralho.
— Mas eu tenho momentos de falha - Ri - Foi um prazer te conhecer, Alana.
— O prazer foi todo meu, espero te ver logo.
— Não sei se eu volto aqui, vim mais pelo projeto que estávamos produzindo.
— É verdade, mas em todo caso, obrigada pela companhia e pelas conversas - Sorrio sincera, eu realmente gostava dele.
— Eu que agradeço e quando quiser conversar, me manda uma mensagem.

Ele me passou seu número e depois de salvar e enviar uma mensagem para que salvasse o meu, nos abraçamos.
Despedimos de uma forma geral de todos e então entramos no carro, logo seguindo em direção a nossa casa.

•••

A maratona começou, 100 comentários para o próximo capítulo. 🤞🏻🤍

Dica: Interajam nos parágrafos e nas falas dos personagens, assim vocês comentam bastante e não precisam se esforçar para pensar em coisas aleatórias.

Até o próximo. 🇺🇾🤍

𝙰𝚖𝚘𝚛 𝚎 𝙲𝚘𝚌𝚊𝚒𝚗𝚎.Onde histórias criam vida. Descubra agora