11° capítulo

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Eu ainda tô muito chocada com tudo que aconteceu ontem.

Por que eu deixei tudo aquilo acontecer?

Por quê?

Ah, mas enfim, hoje é sábado e eu não vou pra lugar nenhum.

Minha vida tá um lixo.

Nao tenho um namorado, eu tô brigada com minhas amigas e eu e o Bailey estamos distantes.

Pois é...parabéns pra mim.

O melhor pra fazer agora é apenas ouvir algumas músicas tristes e pronto.

Então eu coloquei minha playlist de músicas tristes e escutei ela inteirinha.

Eu tava sem nada pra fazer, apenas chorava e ficava com raiva de mim mesma.

Até que escutei um barulho na minha porta.

Eu fui lá e abri.

Era o Pepe.

Ah, não...aquele idiota não!

- O-oi...

- O que você quer?  - Falo brava.

- Queria me...desculpar por...ontem... - Fala de cabeça baixa.

- Eu pensei que você era legalzinho, Pepe. Meu Deus, você é insuportável!
Como pode? Começamos a namorar e você já quer...err...tran-- - Ele me interrompe.

- Não! Olha, me desculpa. Ontem eu estava muito feliz por estar com você e acabei me empolgando demais.

- Me poupe, Pepe.

- É sério! Não foi por querer, eu juro.
Eu...eu te amo.
Eu só pensei que a gente podia...sabe?

- Não, Pepe. Eu não sei. Agora tchau.

- Mas me perdoa, amor. Por favor.

- Amor? - Acho graça. - Dá o fora daqui.

- Você ouviu ela! - Fala Bailey, que aparece do nada atrás do Pepe. - Da o fora.

- E quem você pensa que é pra falar assim comigo?

Então o Bailey se aproxima de mim e...

Ele coloca o seu braço no meu ombro.

- Sou o melhor amigo dela.
Agora vaza. - Fala sorrindo para provocar o Pepe.

- Ah, me poupe! Dá licença que ela é minha namorada! - Ô menino idiota.

- Namorada? Cai fora, meu filho! - Falo fazendo um gesto com a mão mandando ele sair.

- Eu sei que você me ama, Saby. Você só precisa descobrir isso. - Fala se aproximando de mim e quase me beijando.

Então o Bailey bate na cara dele.

- BAILEY!!! - Falo preocupada.

O Bailey solta ele, que já estavam no chão.

- Não toque na Sabina, seu imbecil. - Fala levantando e vindo pra perto de mim, que o abraço quase chorando.

O Pepe se levanta com o nariz sanguando e sai.

- Nossa, muito obrigada, Bailey. - Falo.

- Você tá bem? - Pergunta encerrando o abraço.

- Sim. Obrigada. - Eu falo e ele sorri. - Você quer entrar?

- Pode ser. - Nós entramos e fomos pro meu quarto.

- Quer alguma coisa, Bailey? - Pergunto a ele, pois o mesmo estava olhando para o chão e pensativo.

𝗠𝗲 𝗮𝗽𝗮𝗶𝘅𝗼𝗻𝗲𝗶 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗺𝗲𝘂 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗼. 𝙨𝙖𝙗𝙞𝙡𝙚𝙮 Onde histórias criam vida. Descubra agora