Melhor amigo do meu irmão {JJK} Livro 2

✌🏻.15

Oi anjos. Voltei, desta vez com a ficzinha do JK hehe.
Espero que estejam a gostar.
Desculpem lá a treta toda hehehe, eu sou muito má, eu sei.

🔹🔹🔹🔹

– Isso é só na aparência. Para mim não é estranho, estou com eles desde bebezinha, tinha meses quando eles me adotaram.

– Pois, assim é mais do que normal.

– E tu ?

– Ah eu não tenho uma grande família, somos só eu, a minha irmã e os meus pais. Os meus avós estão praticamente mortos para nós.

– Estão muito velhos ?

– Nem sei bem. Eles, tanto os paternos como os maternos, ficaram meio chateados por terem um genro e uma nora estrangeiros. Os meus pais cortaram relações com eles, basicamente, eu nem os conheço muito bem, lembro-me de os ver uma vez ou outra, porque é direito deles estar com o neto, apenas.

– Uau… isso sim é um drama familiar. – acabam por rir – Eles estão cá contigo ?

– Não. Eu só vim para a faculdade mesmo. Eles ficaram, têm os trabalhos e ela tem a escola dela e os amigos.

– Deve ser meio… assustador… estar sozinho num país novo, cidade e pessoas novas.

– É, um pouco, ao início.

– Então tu não sais da faculdade, basicamente !?

– Saio, para o quarto. – recebe uma palmada leve no braço e riem – Não, não saio. O Tae e o Chen costumam ir para casa dos pais ou ficam lá também.

– Ai que triste. Olha, agora podes vir com o Min e passas o fim de semana connosco, é escusado estares sozinho.

– Yay. Mas vamos falar com ele primeiro. Imagina que ele não quer, não pode odear o cunhado antes mesmo de ser cunhado. – olha-a novamente vendo as bochechas dela completamente rosadas – Oh meu Deus, tão fofa ! – segura-lhe o rosto com as duas mãos e sem querer ficam próximos demais, olha-a nos olhos por uns segundos – Desculpa. – aproxima-se mais e beijam-se, ele beija-a.

Em dois segundos, se tanto, ela acaba por corresponder ao beijo carinhoso e com desejo, mas não um desejo carnal. Ele desejava beijá-la desde que a vira na faculdade, mas não queria um beijo com fogo, queria um beijo carinhoso, calmo.
Ficou surpreso quando ela correspondeu e quando lhe cedeu passagem que ele pedira com a língua, até quando ela passeou a mão direita até à sua nuca e aprofundou o beijo. Ele realmente não estava à espera disso, mas gostou tanto da reação dela que não conseguiu conter um sorriso.
Ele não queria iludir-se, sabia que não estava apaixonado, porque conhece-a há pouco tempo, tal como ela. Sentiu-se tão realizado com aquilo, queria que o tempo parasse, bem ali, e que eles pudessem continuar a beijar-se, mas as coisas não são bem assim, durou pouco tempo.

– Desculpa, queria fazer isto há tempos.

– Tudo bem, deixa lá. Então…. e agora ?

– O quê ?

– Vamos fazer o quê ? Continuar aqui ?

– Que horas são ?

– Nove e dezassete.

– Vamos ficar aqui mais um bocadinho, não falámos sobre quase nada.

– Ah é verdade. E então sobre o que mais queres falar ? – recompõe-se, afastando-se dele, envergonhada.