Capítulo 21- Mundo Encantado I

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— Safira, Aurora, Yara e Arya

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— Safira, Aurora, Yara e Arya... — A jovem de olhos azuis pronunciou presunçosa.

As quatro poderosas caminhavam relaxadamente pela estrada ladrilhada, numa parte da Floresta Encantada, em Portugal. O vigésimo dia de janeiro trazia consigo um vento fresco e leve, que driblava as árvores escuras de folhas verdes vivas.

— São parecidos nossos nomes, não são? — insistiu incisiva. Ela andava ao lado da espectro naquele caminho estreito e as duas iam atrás das outras, que também caminhavam lado a lado.

— Não. — As mulheres responderam em uníssono e se olharam sorridentes.

— Um pouquinho. — Aurora tentou animá-la, concordando.

— Mas todos tem R! — retrucou com persistência.

— E o A. — Arya completou prestativa, já havia deixado a mania de tocar em todos os caules para sentir a textura das plantas.

— E o que isso quer dizer? — questionou a espectro, a qual reluzia nas sombras profundas que dividiam espaço com os flashes solares, os quais insistiam em entrar ali na manhã tranquila.

— Que... precisamos de apelidos — revelou Safira, como se fosse óbvio.

— Sério isso? — Yara refutou incrédula.

— Eu gostei da ideia. — Enquanto a egípcia apenas gargalhava, a de vestido colorido declarou.

— Você também acha isso necessário? — A capitã inquiriu para a que andava do seu lado.

— Não me aparenta ser uma má ideia — concordou Arya, fazendo-a revirar os orbes cristalinos.

— E depois vamos fazer tranças no cabelo das outras, ao redor de uma fogueira, sob a luz das estrelas — retrucou ironicamente com uma rispidez poética, detalhes espelhados em seu semblante.

— Tranças acabam com meu cabelo e seria bem mais proveitoso de dia. — A mulher alada relatou genuinamente, fazendo as que cursavam atrás gargalhar e Yara bater com a palma na própria testa.

— O que você tem contra apelidos? — indagou Aurora, dirigindo-se à guardiã que caminhava dando mais atenção a floresta.

— Nada, eu amo eles — respondeu ainda olhando as árvores. — E já até criei todos: Francine, Paula, Leonor e Júlia — atirou as palavras voltando-se para indicar a si mesma, Arya, a espectro e a garota respectivamente. Em sincronia, aquelas que a acompanhavam reviraram os olhos.

— Pode deixar, Senhora Dos Mares, nós vamos escolher seu apelido. — Safira proferiu com um olhar azulado travesso.

— Não me...

— Acho melhor: Dos Oceanos. Parece mais imponente, igual Yara. — Aurora interviu na fala daquela que já bufava sem paciência.

— Sereia Aquática! — Arya opinou sendo alvo dos olhares cerrados. — Não? Foi o que pensei...

Os Poderosos | Livro 1- Amor [Concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora