La vie en rose (Jikook)

Bonheur et amour

Oh, Kim Taeyeon, guarde seus caninos
Deixe a felicidade para os outros, pelo menos desta vez.
(Adaptação de um trecho da música Pauline_ Pomme)

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O sol já havia emergido há horas, mas eu não conseguia sair da cama. Sentia-me enfermo, enfermo de pejo. Meu recente sonho libidinoso insistia em orlar minha mente sem parar, queria apenas ser capaz de olvidar, mas simplesmente parecia impossível. Fora tão real, não sei o que está havendo comigo, sinto-me consideravelmente mais... quente e meu lobo está um tanto quanto buliçoso. Meu aniversário de dezoito anos está próximo, mamãe parece nervosa quando está próxima a mim, é como se ela quisesse me dizer algo, mas faltasse-lhe denodo para proferir. Há uns dias, o Duque Jeon havia endereçado uma carta a meu pai, informando-lhe que estimaria guiar-me em um longo passeio, mamãe diz que logo ele pedirá minha mão. Toda essa situação apenas me deixa ainda mais nervoso, eu já estava ficando sem ar com a cara enfiada no travesseiro e meus pés já doíam de tanto chocarem-se contra o acolchoado. Eu não estava preparado para ver o Duque, ainda mais após meu sonho mas, parte de mim queria muito vê-lo e ficar o mais próximo possível. Ainda bem que Woojin havia voltado à sua casa por uma contingência e não estava mais aqui para me exaurir ainda mais.

Fora então que, de repente, criados adentraram meu quarto acompanhados de mamãe. Carregaram a tina até o meio do quarto onde uma criada forrou-a com tecido de linho, outros passaram a enchê-la com água quente para só então temperá-la com cinzas, ervas aromáticas e água de rosas, senti-me como um prato a ser preparado. Após prepararem a água, muitos ali presentes saíram restando apenas mamãe e uma outra criada além de mim. Fui arrastado de minha cama e coato a me despir, adentrei a água e meu corpo prontamente relaxara. A criada jogava água em mim e me ajudava a esfregar o corpo enquanto mamãe ditava ordens de lugares que deveriam estar bem limpos. Após estar devidamente vestido, mamãe e eu nos encontrávamos sozinhos em meu quarto. Ela sentou-se ao meu lado na cama, suspirando audivelmente. Eu sabia que há dias ela queria me dizer algo, mas não lograra.

-Jimin, vosso aniversário de dezoito anos está próximo, não é? -Encetara olhando-me nos olhos.

-Ham, sim. -Aguardei que ela prosseguisse.

-Sabes o que isso denota? -Interpelara e eu neguei em um movimento com a cabeça, enquanto a encarava atento. -Que logo vosso corpo e lobo estarão prontos para receber uma marca e um filhote. -Encarei-a com os olhos arregalados e ela parecera ficar nervosa de repente. -M-Mas é claro que isso não denota que carece acontecer tais coisas imediatamente. -Respirei aliviado e ela parecia confusa em como continuar.

-O que a mamãe quer dizer... -Nossas atenções voltaram-se a Hyunjae que adentrara o cômodo e então sentara-se ao meu lado vago segurando ambas minhas mãos. -É que logo tereis vosso primeiro cio, Jimin e será mui lancinante por serdes vós um lúpus.

-Hyung... -Choraminguei. -Eu não quero. -Eu estava aterrorizado, não queria sentir toda aquela dor.

-Infelizmente não há escolha, Jimin. -Diz mamãe. -Se tu fosses consorciado, então não terias tanto martírio.

-Mas não preocupeis vós, cuidaremos de vós. -Jae oferecera-me um sorriso de conforto, mas não me deixara nada panglossiano ou quiescente.

-Certo, agora apressa tu, logo tua acompanhante chegará e o Duque virá buscá-los. -Ditara mamãe erguendo-se em júbilo.

-Acompanhante? -Jae e eu interpelamos em uníssono.

-Vosso pai recebera uma carta da família Kim que costumava ser nossa vizinha, recordam-se? A matriarca da família oferecera sua filha para acompanhar-vos já que Hyunjae está bastante azafamado por ter procrastinado suas incubencias por quase um mês, ainda não entendo como ou por que ele fizera isso, mas conversaremos mais tarde. -Jae parecera inquieto, como uma criança encrencada, nunca vi meu irmão daquela guisa. -E Minjun acompanhará vosso pai em um evento, por tanto quem o acompanhará será Kim Taeyeon.