Bônus 2

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AVISO: Oi, eu só vim dizer que não vou ficar postando bônus nem continuação dessa história não, pessoal. Mas eu fiz um desenho e criei um contexto para ele e queria compartilhar com vocês 🤭.

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-Jiminie. -Avoquei manhosamente escorado na janela pelo lado de fora.

Meu ômega estava sentado rente à janela, bordando um cueiro enquanto fingia não me ouvir. Imagino que vós, leitores, não estão a par da conjuntura. Ocorre que Jimin está contrariado, apoquentado, inconformado, despertou com os azeites, enfim, todos estes sinônimos. O motivo, desta vez, estava relacionado àquele cueiro, de certa forma.

-Docinho. Meu pintainho. Deixai-me entrar? -Implorei tentando lhe alcançar a bochecha para beijá-la, mas ele afastou o rostinho rechonchudo com um bico nos lábios.

-Ide embora, alfa néscio. Nesta casa vós não entrais essa noite! -Decretou.

Suspirei. Tudo encetara esta manhã, quando meu precioso amigo Kim Seokjin deu a luz a um novo bebezinho, era o seu quinto filho com Namjoon. Muitos de nossos amigos e o irmão do meio de Jimin, tiveram mais bebês recentemente, a maioria tinha mais de cinco filhos enquanto Jimin e eu permanecemos com três. Os meninos já estavam um pouco grandinhos, Jeongsan estava com quinze anos, Jungmin com onze e Jinhwa com quatro. Eu amava passar horas apenas olhando para os meus filhos e admirando o fato de eles serem pedacinhos do meu amor com o Jimin. Principalmente Jinhwa que era a cópia do Jimin, até mesmo nas habilidades e na falta delas, mas sua personalidade era mais como a minha. O oposto do mais velho, Jeongsan, ele era a minha cópia, mas a personalidade era mais como a do Jimin. Jungmin era uma mistura nossa, tanto na aparência quanto na personalidade, mas ele tinha uma peculiaridade inescrutável, de onde vinha tanto rigor? Enfim, fato é, Jimin queria um quarto bebê e eu prontamente me recusei. Neste momento, camaradas, eu desafiei a morte. Toda a minha vida passou diante dos meus olhos e então eu fui colocado para fora da minha própria casa.

Eu brinquei com os meninos um pouco no quintal enquanto Jimin não me permitia entrar. Sequer poderia trabalhar, já que meu gabinete e meus materiais estavam lá. Mesmo estando tão crescido, Jeongsan não perdia a vontade de brincar conosco, enquanto Jungmin o julgava por tal ato. Então eles começaram uma discussão boba sobre deveres e obrigações. Eu até tentava parar a discussão, mas lamento informar, a minha moral com meus filhos é zero, apenas Jimin consegue pô-los na linha. Mas Jimin estava lá dentro bordando cueiros há horas sem querer prosa comigo, então não podia lhe pedir ajuda. Jinhwa começou a chorar e logo os irmãos pararam a briga para ver o que se passava com o menor. Para minha ventura, os mais velhos amam e protegem tanto o mais novo que eles deixam de lado qualquer atividade que estejam fazendo para cuidar e realizar as vontades de Jinhwa. Em suma, meu pequeno bebê chorava por ter pisado em uma formiguinha.

-Ta mota bapai. -Falou com o nariz entupido enquanto chorava copiosamente. -Ta mota a fumiguinha.

Para o consolar, os meninos fizeram um enterro para a formiga e depois do velório, nós voltamos a brincar. O problema foi quando entardeceu. Jimin apareceu na porta mandando os meninos entrarem e quando eu tentei entrar também, ele fechou a porta na minha cara, acertando meu nariz elegante. E foi assim que chegamos no agora. Jimin bordando mais cueiros e eu na janela implorando para entrar.

La vie en rose (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora