Resumo: O Conde Park Hyunjin reencontrou seu antigo e falecido amor, Yoo Youngjae, no mundo dos mortos e conheceu seu filhote Park Doyun, não nascido. O patriarca da família Park ponderou se talvez a morte lhe fosse mais doce ao paladar que a amarga e solitária vida. Anelou estar com seu amado e, deste modo, morrer era mais viável do que trazê-lo à vida. Mas sua alma iria para o mesmo lugar que a de Yoo Youngjae?
Jimin, com seus recentes dezoito anos completados, sai em um encontro maravilhoso com o Duque Jeon Jungkook. Os pombinhos apaixonados disseram "eu te amo" pela primeira vez, mesmo sem compreender o que de fato é amar e agora estão noivos!
Recapitulando: Hyunjae, irmão mais velho do Jimin, está grávido do jardineiro, recentemente revelado como o primogênito bastardo do rei, Jackson Wang. Jackson precisa de um plano para evitar o casório de Hyunjae e Eunwoo. Já o Príncipe Kim Taehyung, o Marquês Jung Hoseok e o Milorde Min Yoongi, primo do Jimin, estão com planos de fugirem mar adentro, onde poderão vivenciar seu amor e retornar quando o novo rei em ascensão mudar a lei. Quanto aos antagonistas, a prima de Hoseok, Jihyo, foi vista por Jimin comprando potes de vidro e depois se juntando à carruagem de Woojin, primo de Jimin. O que eles devem estar aprontando? O demônio ruivo, Park Jisung, se despede de Jungkook, mas ele parecia querer dizer algo, desistindo no fim. O que será? De todo modo, estou torcendo para que nosso anjinho Eunwoo e o demônio Jisung se entendam.──────⊹⊱✫⊰⊹──────
"Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível"
(Lei de Murphy)━━━━━━ ◦ ❖ ◦ ━━━━━━
Misteriosamente a vizinhança inteira parecia estar em minha casa quando chegamos. Todos os ômegas e betas do tipo uke da aristocracia reuniram-se curiosos por detalhes, inspecionando meu anel de noivado. Até mesmo alguns alfas e betas do tipo seme vieram declarar desesperadamente seu amor repentino por mim. Trouxeram-me mimos variados, imploraram para que eu os aceitasse invés de Jungkook. Era irônico, muitos dos que ali estavam sequer sabiam da minha existência há poucos dias. Papai e Jungkook estavam no gabinete há horas, o que me deixava um pouco apreensivo. E se papai não outorgasse o consórcio? Mas quando Jungkook deixou o gabinete e me olhou com seus olhos serenos, oferecendo-me um doce sorriso, meu coração aplacou as aflições. Ele cumprimentou cordialmente a multidão de pessoas em minha sala de visitas e pediu licença, apanhando minha destra garbosamente e guiando-me para o segundo andar. Acabamos em minha alcova.
-Sobre o que conversaram por todo esse tempo? -Inquiri.
As mãos gentis de Jungkook deslizaram por minha cintura até o quadril, como era de praxe ele fazer. O alfa me puxou de repente, colando nossos corpos. Seu nariz protuberante resvalou no meu, arrancando-me risotas, eu gostava quando ele fazia isso. Jungkook parecia estar sentindo uma grande paz, ele sorriu fraterno, ainda me olhando com uma aura misteriosa. Senti sua respiração quente me estontear e seus lábios bonitos se aproximarem dos meus, encurtando a distância e os tomando para si. Havia algo de diferente na guisa em que sua língua umedeceu o meu lábio inferior e depois contornou a minha, em que suas mãos acariciaram minha carne e na guisa em que nossas quenturas se misturaram. Tudo parecia se encaixar, como se seus dedos pertencessem às minhas curvas e sua boca à minha.
-Vês, Jiminie? -Inquiriu afastando nossos lábios e encostando nossas testas. Corei, era a primeira vez que ele proferia meu nome carinhosamente.
-O que exatamente? -Perguntei atônito, selando algumas vezes seus lábios irresistíveis, anelando um pouco mais de contato.
-Em vosso mindinho. -Ele apanhou minha mão e a ergueu rente aos meus olhos. Não havia nada em meu mindinho. -Concentrai-vos e vede.
Olhei atentamente procurando enxergar o que meu alfa via e então, magicamente, um fio vermelho contornou meu mindinho, indo até o chão e depois subindo até o mindinho de Jungkook. Parecia tão fino e delicado quanto um fio de lã.
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La vie en rose (Jikook)
Hayran KurguJimin é o filho mais novo da família Park. Um ômega lúpus totalmente fora dos padrões, inapropriado aos olhos da sociedade, sem nenhuma habilidade característica de um ômega e completamente sem travas na língua. Entretanto, é um ômega bastante talen...