Les châteaux de sable

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Eu havia, em minha mente, planejado minuciosamente cada conjuntura. Há dias visitei os melhores joalheiros juntamente a Hoseok, em busca de um presente significativo ao Milorde Park Jimin. Dias antes eu havia visitado a família Park e, em uma prosa com a Condessa, fui aconselhado a escolher um presente suntuoso. Entretanto, quando eu já estava de saída, Milorde Park Minjun aconselhara-me a escolher algo que houvesse maior significação piegas. Ele dissera-me que, para Milorde Park Jimin, mais valia o intento do que a monta. Resolvi, então, procurar por algo que fosse significativo e delicado. Seguindo os conselhos de Seokjin e de meu coração, busquei por um anel, algo que simbolizasse tanto a mim quanto a ele que estamos convictos em permanecer juntos, mas ainda não noivos. 

Em minha mente tudo estava dentro dos conformes, primeiro me certificaria de sentar-me ao seu lado na carruagem, para que pudéssemos passar mais tempo próximos. Cavaquearíamos enquanto observamos a movimentação da cidade e quando enfim as primeiras clareiras surgissem. Após atravessar a floresta, cavalgaríamos juntos pelo campo aberto até o outro lado, onde nos sentaríamos na toalha xadrez, de cores vermelho e branco, estendida sobre o gramado. Admiraríamos a natureza juntos, enquanto prosearíamos sobre tudo e sobre nada. Eu lhe daria frutas na boca e seria perfeito, então quando o sol estivesse pronto para partir, eu o mostraria de perto todo o mundo, todo o céu, toda a luz e por fim, todas as estrelas. Nesse momento, eu o mostraria o anel, e diria tudo que estive guardando em meu peito. 

Mas, todas as conjunturas minuciosamente planejadas acabaram não sendo efetivamente realizadas. Quando pude enfim avistar o casarão da família Park, meu coração ansioso batia desenfreado enquanto minhas mãos suavam a cada passo mais perto. Assim que a carruagem passara pelos portões, tentei acalmar a mim mesmo e ao meu lobo, tão buliçoso quanto eu. Quando as portinholas foram abertas, tentando não demonstrar a balbúrdia que  estava o meu coração, desci com a melhor expressão quiescente que consegui fazer. 

Rente à entrada da casa, estava a Condessa Park, uma ômega que me parecia familiar, e o meu prezado ômega, o Milorde Park Jimin. Ele estava tão gracioso quanto sempre, com seus lindos fios rosados sendo soprados e bagunçados pela brisa tênue. Caminhei em direção aos ômegas me dirigindo primeiramente à matriarca. 

-Condessa. -Cumprimentei-a com uma reverência, recebendo um sorriso seu em resposta.

-Olá novamente, vossa graça. -Diz a ômega ganhando minha atenção. 

-Oh, Leide Kim Taeyeon, não é? -Cumprimentei-a sem nenhum gasto de cortesia. Agora eu lembrava-me desta mulher, fora ela quem proseara comigo no baile no castelo Kim. Ela não me parecia confiável.

-Vejo que tens boa memória, vossa graça. -Sorrira com garbosidade, mas de alguma forma, não parecia sincero. 

A Lady Kim dizia coisas sobre como fora divertido o baile no castelo, enquanto eu me distraía com a visão de meu ômega encarando os próprios pés. Deixando subitamente de ouvir a Lady Kim, caminhei em direção ao ômega rosado até que meus pés pararam diante dos seus. Incerto, toquei delicadamente seu queixo, o erguendo até que seus olhos se encontrassem com os meus, e então sorri. Sorri involuntariamente, pois ele era tão pulcro que fazia-me agir assim, como um bobo, não fui capaz mover minha mão do lugar. Eu queria continuar tocando-o.

-Milorde Park Jimin, como tens passado? -Interpelei inerte em tanta airosidade. 

-Um tanto… exaurido. -Respondera. Ele parecia  soturno. Isso me compungia.

-Oh, neste caso, é meu dever proporcioná-lo um dia pitoresco. -E então minha mão escorrera de seu queixo à sua destra, erguendo-a à altura dos lábios onde depositei um selar. Sorrira para mim sem mostrar os dentes, era um sorriso simplório mas ainda me alegrava vê-lo sorrir, correspondi seu sorriso na mesma intensidade. -Então, vamos? -Ditei jubiloso. Eu estava ansioso para passar todo o dia com ele. 

La vie en rose (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora