Spin-off_ Spécial Noël et Nouvel An

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Aviso: Este capítulo é um spin-off da estória original, portanto, os eventos a seguir não seguem o roteiro ou a linha de tempo da fic.
A palavra "Duquês" não existe na língua portuguesa mas eu precisava de uma palavra para definir o masculino de Duquesa que não fosse Duque. 
Neste século eles não colocavam estrela no topo da árvore, mas eu coloquei mesmo assim. Eu não segui a risca a tradição antiga. :)

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Se não sabes o que presentear a teus seres mais queridos no Natal, lhes presenteie teu amor.
(Não sei o autor)

Deus amou de tal maneira o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo… para que o mundo seja salvo por ele.
(S. João 3:16-17)

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Ah, o Natal. A época mais festiva e auspiciosa. Quem não estima o Natal? Todas as casas são ornadas com muitas velas fúlgidas, a neve cai ebúrnea e álgida, perfeita para um boneco de neve. As crianças brincam, venturosas e esperançosas de que o papai Noel tenha lido suas cartas. Guirlandas são penduradas nas portas, os pinheiros enfeitados com nozes pintadas de dourado ou prateado, pipocas, doces pendurados nos galhos, velas penduradas em potes de vidro, frutas, pinhas e o que mais estiver à disposição, e claro, lá no topo uma linda estrela, postos em algum canto da casa. Embaixo da árvore, muitos e muitos presentes para toda a família. Claro que nesse dia, também havia a hora predileta de muitos, a ceia. A cidade também era ornamentada e no centro dela colocavam um enorme e gigantesco pinheiro enfeitado. Por onde passava-se, ouvia-se pessoas cantando em uníssono um coral, tudo isso dando um ar mais natalino. Mas também não se pode esquecer o real significado do Natal, a época do nascimento de Jesus. Por isso também havia casas e quintais alinhados com uma mini réplica do presépio, o cenário de nascimento do menino Jesus em Belém. Dado isso, há também os sinos da igreja, que tocam as doze badaladas à meia noite da véspera de Natal representando os sinos de Belém. O Natal é a época mais…

-JEON JUNGKOOK!! -Ouço a voz, que costuma ser doce, esbravejar meu nome tão alto e colérico que eu podia jurar sentir as paredes tremerem. Eu estava em meu gabinete, desesperado decidindo se corria para fora dali ou ficava e me escondia em algum lugar. Mas a minha morosidade e dilema acabaram fazendo com que eu perdesse a oportunidade de fugir dos berros do meu maridinho esquentadinho. Ele abrira a porta com violência e uma carranca fofa porém intimidadora no rosto. -Por qual razão mandaste que situassem as coisas que pedi do lado oposto do salão?! Sabes onde eu planeava pô-las e agora terei que deslocar tudo de lugar às pressas. Vós me dissestes que cuidaria de tudo, que eu poderia descansar, mas apenas dera-me ainda mais trabalho. E quanto às avelãs e nozes, elas ainda não chegaram, tu havias me prometido que assim que eu terminasse de me banhar elas chegariam. Mas aí está vós, até na véspera de Natal, somente pensando em trabalhar e trabalhar. 

Ele queixara-se por mais um milhão de coisas que eu havia feito erroneamente e então retirara-se provavelmente para a cozinha a fim de conferir pela milésima vez os pratos do dia. Suspirei assim que a porta fora fechada com força pelo rosado. Eu sabia o que se passava com meu ômega, Jimin apenas tinha medo. Era a primeira vez que receberia todos os seus parentes em nossa casa, ele tinha medo dos julgamentos dos Park, ele apenas queria provar que é um bom marido, Duquês* e anfitrião. Mas ele estava certo em alguns pontos, eu estava apenas concentrando-me em minhas incumbências e esquecendo de ajudar corretamente meu esposo. Deixei meu gabinete seguindo a procura de Jimin, mas ele não estava em lugar algum, nem na cozinha, no jardim ou no salão. Subi as escadarias para meu quarto, já no corredor pude escutar a choradeira do ômega. 

La vie en rose (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora