Capitulo 04 Parte 2

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A vida só pode ser copreendida olhando-se para trás; mais só pode ser vivida, olhando-se para frente.

-Soren KierKegaard

Saí daquela festa, e a unica coisa que passava na minha cabeça era o que eu podia ter dito, não deveria deixa lá ganhar, o problema é que ela parecia precisar mais disso do que eu, e vamos falar serio! Quem está com a vodca? Isso nos diz que foi empate.

Estou andando pelas ruas a garrafa esta ainda escondida, ouso passos bem perto, o que não me deixou nada confortável, e sem contar o fato que estava mal iluminado e não havia ninguém, apenas a pessoa a qual os passos pertenciam. Me preparo para um soco e ao mesmo tempo para correr, sinto uma leve pressão no ombro, uma mão. 

Poderia dizer que é o filme dos Adams, e só havia uma mão flutuando no nada. Mas, não tenho tanta sorte como gostaria, era o...

Supermercado.... 

- Não pode simplesmente aceitar o fato que meu irmão vai morar conosco? - Suspirou Anne após minha longa argumentação contra. 

- Não! Ele vai tentar te controlar, vai lhe impedir de ir a festas, de beber bebidas alcoólicas, entre outras inúmeras... 

- Por ele ser policial não significa que ele tenha que ser certinho o tempo inteiro! - interrompeu Anne.

- Mas você pode dizer com toda a certeza que o seu irmão, não vai virar um incomodo na minha vida? - Perguntei.

- Não sei, ele sempre foi um pouco controlador, e muito severo quanto a regras, porém não tem uma unica razão para que ele seja mais rígido com você. - Respondeu.

- Diga essas mesmas palavras para ele. - Sussurrei. 

- Que tal apenas nos conformarmos que o mundo não segue nossas vontades, e para ser especifica as suas. - Falou Anne se esticando para alcançar o pote de sorvete.

- Nunca! - Digo convictamente.

- Nunca diga Nunca! - Disse ela com ar de musicalidade. 

- Não é a frase daquela propaganda de cupcake de carne? 

- Não! de um biscoito da sorte. - respondeu meio desamparada. 

- Haha... - Riu sarcasticamente.

- Você sabe o quanto eu odeio essa risada! - Diz a menina com uma expressão temível.

- Você parece a minha mãe.

- Não sou sua mãe! - Retruca enfim desesperada.

[Continua]

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