A vida só pode ser copreendida olhando-se para trás; mais só pode ser vivida, olhando-se para frente.
-Soren KierKegaard
Saí daquela festa, e a unica coisa que passava na minha cabeça era o que eu podia ter dito, não deveria deixa lá ganhar, o problema é que ela parecia precisar mais disso do que eu, e vamos falar serio! Quem está com a vodca? Isso nos diz que foi empate.
Estou andando pelas ruas a garrafa esta ainda escondida, ouso passos bem perto, o que não me deixou nada confortável, e sem contar o fato que estava mal iluminado e não havia ninguém, apenas a pessoa a qual os passos pertenciam. Me preparo para um soco e ao mesmo tempo para correr, sinto uma leve pressão no ombro, uma mão.
Poderia dizer que é o filme dos Adams, e só havia uma mão flutuando no nada. Mas, não tenho tanta sorte como gostaria, era o...
Supermercado....
- Não pode simplesmente aceitar o fato que meu irmão vai morar conosco? - Suspirou Anne após minha longa argumentação contra.
- Não! Ele vai tentar te controlar, vai lhe impedir de ir a festas, de beber bebidas alcoólicas, entre outras inúmeras...
- Por ele ser policial não significa que ele tenha que ser certinho o tempo inteiro! - interrompeu Anne.
- Mas você pode dizer com toda a certeza que o seu irmão, não vai virar um incomodo na minha vida? - Perguntei.
- Não sei, ele sempre foi um pouco controlador, e muito severo quanto a regras, porém não tem uma unica razão para que ele seja mais rígido com você. - Respondeu.
- Diga essas mesmas palavras para ele. - Sussurrei.
- Que tal apenas nos conformarmos que o mundo não segue nossas vontades, e para ser especifica as suas. - Falou Anne se esticando para alcançar o pote de sorvete.
- Nunca! - Digo convictamente.
- Nunca diga Nunca! - Disse ela com ar de musicalidade.
- Não é a frase daquela propaganda de cupcake de carne?
- Não! de um biscoito da sorte. - respondeu meio desamparada.
- Haha... - Riu sarcasticamente.
- Você sabe o quanto eu odeio essa risada! - Diz a menina com uma expressão temível.
- Você parece a minha mãe.
- Não sou sua mãe! - Retruca enfim desesperada.
[Continua]
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8 Anos
Chick-LitTheri, aquela que estava tão perto de colocar a vida nos eixos, de esquecer completamente o passado e suas dores, de esquecer lembranças boas que traziam o gosto amargo do fim, de esquece-lo. E de finalmente ter uma vida tranquila, assistindo séries...