Capítulo 16

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faz mais de um mês, desculpem por isso gente.

não foi intencional toda essa demora, mas rolou tantaaa coisa nesses últimos tempos que junto acabou surgindo um desânimo com a publicação da fic nessa plataforma, mas agora está tudo ok e agradeço pelos 1K de leituras e pelos leitores que se juntaram a nós :)

enfim, temos o capítulo tão esperado aqui finalmente, as próximas atts não vão demorar e vocês vão adorar, eu espero.

LEMBRANDO QUE: essa história e muitos fatos nela são fictícios, eu e a minha soulmate nos esforçamos muito pra trazer o máximo de informações verídicas, mas nem tudo aqui é 100% ok, a recuperação na fc e muitas coisas que abordamos e vamos abordar junto com ela, é um exemplo. então pfvr não se sintam ofendidos se algo estiver fora, tudo bem? tentamos tornar as coisas mais leves possíveis.

dito tudo isso, espero que vocês gostem e boa leitura 💜


Quatro horas.

Era esse o tempo em que Taehyung se encontrava sentado — aflito, com os cotovelos sobre os próprios joelhos e as mãos tampando o rosto — no banco daquela maldita sala de espera do hospital. O pai de Jeongguk havia ido com o moreno na ambulância, enquanto a mãe, fora de carro em seguida. A mulher insistiu para que Taehyung fosse para a sua própria casa, mas ele apenas repetia que queria ficar ao lado do namorado, mesmo que não pudesse ficar de fato perto dele.

Foi difícil para si o momento em que arrombaram a porta do banheiro e seu amado pôde ser visto desmaiado lá dentro, com a pele ainda mais pálida do que de costume.

Foi difícil para si ver os socorristas tentando reanimar Jeongguk, que naquele momento já parecia não respirar mais.

Foi difícil vê-lo sendo colocado naquela maca, tentar segurar sua mão fria enquanto estava sendo empurrado diante de si, e não obtendo resposta.

E agora, estava sendo difícil passar aquelas quatro horas angustiantes sem ter notícia alguma do seu moreno. Havia sequer avisado seus pais que estava indo ao hospital acompanhar o namorado que estava aparentemente morrendo.

— Taehyung-ah, ainda está aqui querido? — Jeongyeon apareceu com um copo de café e entregou para o garoto que agradeceu com um aceno de cabeça, logo se sentou ao lado do acastanhado.

— Como ele está, Jeongyeon? — perguntou preocupado após dar um gole na bebida quentinha.

A mulher suspirou em resposta e se agachou em frente ao adolescente, pegando em sua mão e a apertando.

— O estado de saúde do Gukkie nunca foi um dos melhores, mas tem se agravado muito nesses últimos anos. Essas crises do Jeongguk pararam de acontecer à algum tempo, porque ele tinha outras coisas para pensar. — sorriu mínimo para o Kim — Mas quando acontecem, é horrível. Ele tem que ser levado o mais rápido possível para hospital, fazer diversos exames e ficar internado por dias, ou até semanas. Essa crise veio para dificultar ainda mais as coisas, e não tem muito que os médicos possam fazer. O transplante tem mais chances de dar errado do que certo, já que vai ser feito às pressas.

— O que? — perguntou confuso.

— No momento, a única coisa que pode salvar o nosso Jeongguk é um transplante pulmonar. Já temos um doador, mas temos que esperar o órgão chegar para poderem realizarem o processo. Isso só é feito em casos críticos, o procedimento e recuperação são bem delicados e isso vai tornar tudo mais difícil. O risco de morte é altíssimo, por isso eu preciso que você seja forte, tudo bem? Seja forte por ele. — a mulher secou as lágrimas que começavam a banhar o rosto do rapaz.

Salty KissOnde histórias criam vida. Descubra agora