Capitulo 17

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Cléo!
Cléo sou eu a Mila que trabalha com o Gustavo. Ela me olhou com lágrimas nos olhos.

- Oi Mila o médico disse que o Gustavo morreu, mas não foi ele falei com ele tem pouco tempo.
Ele estava em casa. Mas eu tentei falar com ele agora novamente e não consegui.

- Tem certeza que não é ele?

- Tenho sim.

Será que o médico não deixa agente ver o corpo?
Perguntei pra enfermeira.

A família pode sim.
- Ela pode ir comigo? Perguntou a Cléo preocupada.

Pode sim.
- Vamos?

Chegamos no necrotério eles ainda não tinham levado ele para a necropsia. Estava me sentindo mal demais, mas tinha que ficar e ajudar a Cléo.
Na hora que retirou o lençol ela ficou... Sua expressão foi indecifrável, então fui olhar também.

Era o Marcel... como assim?
Você conhece ele?
- É o Marcel.

O que esse homem estava fazendo com a carteira e o carro do Gustavo? E onde o Gustavo está?

- Graças a Deus não era o Gustavo, mas o era o Marcel...
Coitado!

Agora tenho que achar o Gustavo.
Ele estava em casa Cléo?
Sim, foi o que disse eu falei com ele.
- Vamos? Eu te levo lá .

Chegamos e tocamos a campainha não atendeu, tocamos de novo e nada. Insistimos, então uma luz se acendeu.

Abriu a porta era o Gustavo.
- Filho! A Cléo o abraçou e eu também. Fiquei feliz em vê-lo vivo que agir por foi instinto.
- Graças a Deus!

- O que aconteceu?
Porque vocês duas estão assim?

É que achamos... que você estava morto!

- E porque acharam isso?

O Marcel ele e a Bia sofreram um acidente e o Marcel morreu.
- Morreu?
Como assim?
Não sei só sabemos que ele estava com seu carro e documentos.

- Você quase nos matou do coração filho!

Eu não entendi Mila. Porque você está aqui?

Ela me ajudou querido. Essa menina me ajudou muito, não tenho como agradecer.

Só estava preocupada com a senhora, sei que não tem mais ninguém além do Gustavo.

- Obrigado Mila.

Não fiz nada.
Você ficou triste por ter achado que morri?

- Claro que fiquei... desesperada pra dizer a verdade. E muito ruim pensar em você morto.

- Filho, porque não atendeu o telefone?

Estava sem bateria mãe.
Quase morri de pensar em te perder. Falou apertando ele entre os braços.
A Cléo começou a chorar...
Meu coração ficou sentido por ela.

Eu fui criada num orfanato até os meus 18 anos, nunca soube o que é ter uma mãe amorosa. E bom pensar que se eu tivesse uma mãe por perto ela seria assim...amorosa como a Cléo. Ela é a mãe dos meus sonhos, fico com pena do Vitor com aquela jararaca como mãe.

- Vou deixar vocês a sós, tenho que voltar ao hospital, minha cunhada está internada lá.
Ela estava com o Marcel, mas graças a Deus está bem.

- Obrigada Mila você foi maravilhosa.

Quem me dera meu Gustavo arrumasse uma mulher como você.

Ela que não me quer mãe, porque se me quisesse eu daria a ela o mundo.
- Gustavo não é bem assim, nós somos amigos.
Sabe que nos damos bem como amigos.

Amor Eterno. (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora