Capitulo 11

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Olhei sua boca e minhas pernas tremeram, que merda de sentimento...

- Olha nos meus olhos Mila.

Pediu acariciando meu rosto do jeito que fazia antes.
Fechei os olhos sentindo seu toque e o seu perfume que sempre entorpecida meus neurônios. Querendo tirar forças do fundo do meu ser. Respirei pausadamente enquanto ele chegou ainda mais perto, quase tocando sua boca na minha ele sussurrou.

Diz que não sente saudades...ele raspou de leve seu lábio no meu. Eu estava ardendo pela vontade de tocar seu corpo.

Diz que não sente nada quando te toco...Beijou levemente meu pescoço arrepiando todo meu corpo.

Sussurrando quase perdendo a razão eu tentei dizer...
- Eu não... tentei falar, mas a voz sumiu.

- Você não o quê Mila?

Desceu sua mão pelo meu corpo subindo meu vestido tocando minhas pernas atingindo todos os meus pontos fracos.

- Isso é covardia Vitor...
não faz... isso...Gemidos é suspiros saiam involuntário da minha boca. Quando ele chegou tocar minha calcinha eu estava entregue. Ele puxou para o lado e tocou de leve meu clitóris.

- Geme para mim...
Ele pediu passando a lingua no lóbulo da minha orelha, aumentando os movimentos com seus dedos.

Vai Mila... geme gostoso para mim.

Eu apertei seu corpo em minhas mãos. Coloquei a boca em seu pescoço, abrindo mais as pernas dando espaço e cedendo ainda mais ao prazer do seu toque.
Ele continuou friccionar mais rápido.

- Vitor....oh! Nossa!
Eu estou...estou...
Ah!...

Ele parou.

Quase sem ar me afastei devagar e olhei para ele sem entender.
- O que...aconteceu?

Ele sorriu com ar superior e falou.
- Isso é para te mostrar que você é minha e que só eu vou te dar o deseja.

- Babaca!
Acertei um tapa em seu rosto.

Você não manda no meu corpo!

- Sou uma idiota mesmo!

- Saia da minha casa! E não se atreva a voltar. A partir de hoje você nunca mais vai me tocar.

Não fique assim Mila foi só uma brincadeira. Tudo isso foi para te provar que somos únicos um para o outro. Ninguém vai conseguir tomar meu lugar. Você teve a cara de pau de marcar um encontro na minha frente.

- Você é um idiota Vitor!
Lágrimas de decepção desciam pelo meu rosto.

Não sei como fiquei com você tanto tempo!
Como fui cega!
Sai da minha casa!

- Mila...

Saia! Gritei forte.
Terminamos por aqui. Não quero ver sua cara nunca mais!

- Não sabia que iria ficar assim. Me desculpa Mila, não precisa ser assim.

Saia Vitor!
- Tudo bem... Calma.

- Calma o cacete!
Agora vou ter que transar com o Marcel para me aliviar. Quem sabe ele me faz gozar mais de uma vez!

- Não brinca com isso Mila.

Você que começou, agora aguenta.

- Boa noite Vitor.

Abri a porta.
E tenha uma boa vida... Porque a partir de hoje eu terei!

- Mila... Eu...

Bati a porta na sua cara.

- Babaca! Mil vezes, babaca!
Que ódio de ceder a ele. Que raiva de mim! Como pude deixar ele me tocar? Sou uma idiota apaixonada!

Com ódio me olhei no espelho, fechei os olhos, ainda sentia o cheiro dele em minha pele.
Passei a mão pelo meu corpo ainda quente de tesão. Respirando fundo toquei meu clitóris ainda molhado. Fechei os olhos imaginando ainda sua respiração em meu ouvido.
Deitei em minha cama em pouco tempo eu senti prazer.
Depois de gozar me levantei e terminei de me arrumar.

No horário marcado Marcel chegou, fomos jantar ele não parou um minuto de flertar comigo. Mas não consegui ceder aos seus encantos. Depois da visita do Vitor fiquei totalmente distraída.

Está tudo bem Mila?
- Está sim. Mas acho que não foi uma boa ideia ter aceitado sair.
Sei que estou distraída, poderíamos marcar outro dia hoje não serei boa companhia.

- Tudo bem.
Ele me deixou em casa se despediu eu subi e me arrumei pra dormir.

Amor Eterno. (Concluido)Onde histórias criam vida. Descubra agora