(Existem citações dos livros)
Junto consigo uma mulher no qual eu já presumia ser Petúnia aparecerá, loura e era descrita tendo o pescoço "quase duas vezes mais comprido que o normal".
- Viemos buscar Harry- diz professor Dumbledore- e tratar de alguns assuntos- o vejo ambos apertarem as mãos e não deixo de reparar no que parecia ser um machucado preto sobre sua mão e claro eles também parecia ter percebido
- Você é...- a mesma me encara
- Sou a Serena- estendo minha mão para a mesma- Serena Evans Snape- ela parecia estar me analisando, cada parte o que me deixará envergonhada
- Você é idêntica a Lilian, até...
- Os olhos- termino o que iria dizer- todos me dizem isso.Entramos todos e não deixo de perceber que seu olhar pesava sobre mim. Fomos conduzidos todos até a cozinha, no qual era separada por um balcão, fazendo uma dívida entre a sala, nos sentamos todos e logo ouço passos apressados se aproximarem.
- Serena- sorrio e me levanto
- Olá Harry- o abraço
- O que está fazendo aqui?- pergunto
- Viemos te buscar- respondoMais passos se aproximavam da cozinha, não tinha como confundir, sem dúvidas esse era o Duda, meu primo. Estava tarde então por esse motivo, ele já estava de pijamas, largos e ainda por cima de péssima escolha, era tão infantil quanto Harry me falará sobre ele.
O mesmo me olhará de cima abaixo provavelmente me pré julgando, mas um sorrisinho estranho surgirá em seu rosto e logo Harry passará seu braço em volta de minha cintura, como se estivesse me protegendo de algo.
– Quem é essa mamãe?– Pergunta a Petunia.
– Prazer em conhecê-lo Duda, sou a Serena. Irmã mais nova de Harry. Você provavelmente já ouviu falar sobre mim, não é?– Pergunto voltando meu olhar para a irmã de minha mãe.
– É mais bonita pessoalmente.– Sorrio e Harry me empurra para o lado.
– Chega...– Fico ao seu lado apertando seu ombro de forma tranquila. Eu estava feliz por vê-lo como sempre.– Professor Dumbledore não havia dito que viria na carta.
- Bom, Harry - disse o bruxo dirigindo-se a ele -, surgiu uma dificuldade que espero que você possa resolver para nós. Por nós, eu me refiro à Ordem da Fênix. Antes de mais nada, porém, preciso lhe dizer que encontraram o testamento de Sirius há uma semana, e ele deixou todos os seus bens para você.
No sofá, Válter se virara, mas Harry não olhou para ele nem conseguiu pensar em nada para dizer, exceto em:
- Certo- simplesmente
- No geral, é um testamento bem simples. Você acrescenta uma boa quantidade de ouro à sua conta no Gringotes e herda todos os bens pessoais de Sirius. A parte ligeiramente problemática do documento...
- O padrinho dele morreu? - perguntou Válter, em voz alta, lá do sofá. Dumbledore e Harry se viraram para olhá-lo e inclusive eu, para encara-lo, por tanta falta de sensibilidade ao momento. O copo de hidromel agora batia insistentemente em sua cabeça; ele tentava afastá-lo. - Morreu? O padrinho dele?
- Morreu - confirmou Dumbledore, sem perguntar a Harry por que não contara aos tios, acho que ele apenas não tenha contado pelo o fato de que tenho certeza que não faria diferença para Válter e Petúnia- Nosso problema - continuou falando com Harry, como se não tivesse havido interrupção - é que Sirius também deixou para você a casa número doze do largo Grimmauld.
- Deixou uma casa para ele? - perguntou tio Válter, e eu sentia que havia um toque de ganância em sua pergunta. Apertando os olhos miúdos, mas ninguém lhe respondeu.
- Podem continuar a usar a casa como quartel-general - disse Harry. - Não me importo. Podem ficar com ela. Não a quero. - Se dependesse dele, não queria nunca mais pisar na casa do largo Grimmauld. Achava que a lembrança de Sirius, vagando solitário pelos aposentos escuros e mofados, prisioneiro de um lugar que tinha tentado desesperadamente abandonar, o atormentaria para sempre.
- É um gesto generoso. Mas desocupamos o imóvel temporariamente.
- Por quê?
- Bem - respondeu Dumbledore, não dando atenção aos resmungos de Válter, que agora levava na cabeça batidas dolorosas do insistente copo de hidromel -, segundo a tradição da família Black, a casa passa ao descendente masculino mais próximo, em linha direta que tenha o nome Black. Sirius foi o último da linhagem, porque seu irmão mais novo, Régulo, faleceu antes, e nenhum dos dois teve filhos. Embora o testamento deixe perfeitamente claro que Sirius desejava que a casa fosse sua, é possível que tenham lançado nela algum encantamento ou
feitiço para garantir que não pertença a alguém de sangue impuro.
A imagem nítida do quadro da mãe de Sirius berrando e cuspindo, no corredor da casa número doze no largo Grimmauld, parecia que havíamos pensado igual pelo o jeito em que nos olhamos
- Aposto que lançaram.
- Sem dúvida - disse Dumbledore. - E, se tal encantamento existir, é muito provável que a propriedade da casa passe ao parente vivo mais velho de Sirius, ou seja, sua prima Belatriz Lestrange.
Sem perceber, Harry levantou-se de um pulo; o telescópio e os tênis em seu colo rolaram pelo chão. Bellatrix Lestrange, a assassina de Sirius, herdar a casa dele?
- Não - protestou ele.
- Bem, é óbvio que também preferimos que ela não herde - respondeu Dumbledore calmamente. - A situação é bem complicada. Por exemplo, não sabemos se os encantamentos que nós mesmos lançamos sobre a casa, para impossibilitar sua localização, persistirão, agora que deixou de pertencer a Sirius. Bellatrix pode aparecer à porta a qualquer momento. É claro que fomos obrigados a nos mudar até termos esclarecido a nossa posição.Eae pessoas? Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Mais uma vez, já irei adiantar que neste capítulo existem citações que eu retirei dos livros, então espero que tenham gostado e até a próxima!!♥️🦁
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.•°MEU MEIO IRMÃO°•. (Harry Potter)
Fantasy"Vamos voltar um pouquinho no tempo. Quando Lily ainda estava viva. Ela era uma boa pessoa, mas se por acaso um dia ela tivesse perdoado o grande deslize no qual Severo Snape havia cometido ao chama-lá de "sangue ruim"? Um mais belo e delicado erro...