Cap 180- Na Realidade Alternativa O que Acontece?

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{Scorpius Malfoy}

Como se não bastasse tudo o que estava ocorrendo. Ao entrar na sala, descubro que Hermione Granger, sim a própria é a nossa professora de Defesa Contra As Artes das Trevas.

Por qual motivo eu aceitei essa loucura mesmo?

Albus entrará na sala, vestido com o uniforme da Grifinoria agora. O mesmo me encara triste e se senta ao lado de Polly.

— Ah, sim. Nosso fugitivo do trem. Finalmente se juntando a nós.— Ouço Hermione dizer ao garoto
— Hermione?‐ Ele olha surpreso. Para sua tia que agora é professora e está a frente da sala.
— Professora Granger. Acredito que seja meu nome, Potter.— O corrigiu friamente.
— O que está fazendo aqui?— Pergunta errada Albus.
— Ensinando. Que diabos. O que está fazendo aqui? Aprendendo, eu espero.— Respondeu de forma óbvia.
— Mas você... você é... Ministra da Magia.— A questionou.
— Andou tendo aqueles sonhos de novo, Potter? Hoje veremos o feitiço do Patrono.— Olho rapidamente ao me lembrar o quanto eu estive esperando para aprender esse feitiço.
— Você é a nossa professora de Defesa Contra as Artes das Trevas?— Ouço risadinhas.
— Estou perdendo a paciência. Menos dez pontos para Grifinória pela estupidez.— Disse amargamente.
– Albus está indo tão mal, deveria ter ficado quieto.— Olivia sussurrou.
— Não! Não!— Polly Chapman, levantou-se afrontada. Ele está fazendo isso deliberadamente. Odeia a Grifinória, e todo mundo sabe disso.— Disse furiosa.
— Sente-se, Polly Chapman, antes que tudo fique pior.— De braços cruzados a garota se senta novamente e suspira— E eu sugiro que se junte a ela, Albus. E pare com esse jogo.
— Mas você não é tão malvada assim.— Me deito sobre a mesa percebendo o quão péssimo estava sendo o questionamento de Albus.
— E aí se vão vinte pontos da Grifinória só para garantir a Albus Potter que sou tão malvada assim.— Seu olhar se encontrou com o de Albus, fazendo assim o garoto paralisar. Ele não estava entendendo nada, assim como eu e Olivia.
— Se não se sentar agora, Albus...— Yann Fredericks o ameaçou.
— Posso dizer apenas que...
— Não, não pode.— Antes que ele terminasse de dizer, Hermione o respondeu— Apenas fique quieto, Potter, ou irá perder a limitada popularidade que já tem. Agora, quem pode me dizer o que um Patrono é? Não? Ninguém. Vocês são mesmo decepcionantes.— Hermione dá um sorriso fino. Ela realmente é bem má. Talvez, até mesmo parecida com alguém que eu conheço.
— Não, isso é estúpido. Onde está Rosa? Ela tem que dizer que você está sendo ridícula.— Albus protestou.
— Quem é Rosa? Sua amiga imaginária?— Hermione perguntou.
— Rosa Granger-Weasley! Sua filha!— Ele para ao perceber que aqui Hermione e nem Rony, haviam se casado— Claro! Porque você e Rony não se casaram, Rosa...– mais risadinhas foram ouvidas dos demais alunos tanto da Grifinoria quanto da sonserina.
— Como ousa? Cinquenta pontos da Grifinória. E eu garanto que se alguém me interromper novamente, serão cem pontos.— Ela olha ao redor da sala. Ninguém move um músculo.— Bom. Um Patrono é um encanto mágico, uma projeção de todos os seus sentimentos mais positivos, e assume a forma de um animal com o qual se compartilha a mais profunda afinidade. É um dom de luz. Se você pode conjurar um Patrono, então pode se proteger do mundo. E que, em alguns dos nossos casos, parece uma necessidade. Cedo ou tarde.

Estavam um verdadeiro caos e eu não sabia como e nem por onde começar para concertar. A única esperança era o vira tempo, mas Albus está distante, eu não entendo. Eu quero voltar.

Mas, enquanto estivéssemos nessa realidade a qual acabamos errando, eu me sentia sozinho, mesmo com Olivia ainda sim aqui, porém não é a mesma coisa.

Subindo as escadas, acabam mudando e assim encontro Albus. Ambos nos olhávamos chateados, um cheio de culpa e o outro cheio de dor. Completamente cheios de infelicidade.

{Serena Snape Malfoy}

(Realidade Alternativa)

Por vontade do Draco, eu resolvi acompanha-lo e garantir que o mesmo não faria nada inapropriado com meu irmão, principalmente colocar sua vida em risco. Não nos falamos, mas eu não quero vê-lo morto em hipótese alguma.

Ao aproximarmos da porta de sua casaouvimos uma discussão do outro lado.

– Salvo pela porta.— Disse Gina.

Assim em que a porta foi aberta, tomei a atitude de entrar mesmo sem Harry nos convidar. Não era hora para formalidade, estávamos falando do meu filho.

— Não ficarei muito tempo. Não precisarei.— Diz Draco.
— Olá Gina.— A cumprimento.
— Como eu posso ajudar?— Harry perguntou.
— Acho melhor deixar vocês a sós, me acompanha Serena?— Gina pergunta é concordo.
— Sem escândalo.— Falo a Draco o ameaçando.
— Não estou aqui pra te contrariar. Mas o meu filho está em lágrimas, e vim te perguntar porque iria querer separar dois bons amigos.— Enquanto a seguia pela casa, pude ouvir um pouco da conversa de ambos.
— Não estou separando-os.— Claro, meu irmão continua se fazendo de desentendido.
– Você mudou a grade escolar, ameaçou os professores e o próprio Albus. Por quê?— Perguntou e sinto meu coração acelerar, meu filho estava sofrendo para falta de compreensão de nós adultos.
– Tenho que proteger meu filho.— Respondeu.
— De Scorpius?
– Bane me disse que sentiu trevas em torno do meu filho. Perto do meu filho.
– E o que está insinuando, Potter?
— Acredito que não faz bem a você ouvir essa conversa, não é mesmo?— Gina perguntou e acabo concordando.
— É difícil, não estamos falando de qualquer pessoa. É o Scorpius, meu filho, todo o centro da minha vida. Eu não consigo vê-lo tão triste, ele é só uma criança doce, tão simpático e compreensível.— Acabo desabafando.
— As pessoas duvidam da paternidade Scorpius.— Me disse.
— Como se eu fosse engravidar do asqueroso do Voldemort, isso é um pensamento tão ultrapassado e irracional. Eu presenciei sua morte, eu lutei ao lado de vocês, para no final me dizerem que meu filho é filho daquele ser desprezível?— Respiro fundo, vendo que eu estava nervosa.
— Eu sinto muito por isso, como mãe só posso dizer que lamento e sei o quanto dói em nós, quando se trata de nossos filhos.— Segura a minha mão.

Logo ouvimos um barulho vindo do cômodo abaixo de nós. Olhamos uma para a outra e logo, saímos correndo escada abaixo.

Ao chegarmos na cozinha, ela estava literalmente toda revirada. Olhamos para toda aquela bagunça e as cadeiras suspensas no ar.

— Eu deixei o cômodo há três minutos atrás!— Disse Gina em um tom irritada.
— Vocês são crianças por acaso?— Pergunto conduzo as cadeiras de volta ao chão com sua varinha.
— O que eu perdemos?— Perguntou.

.•°MEU MEIO IRMÃO°•. (Harry Potter)Onde histórias criam vida. Descubra agora