.•°MEU MEIO IRMÃO°•. (Harry Potter)

Capítulo 134- Pós Guerra

Tantos anos se passaram. Dias e dias afliatos. Crescemos todos ouvindo sobre uma profecia. Que um dia aquele com o poder de deter o lord das trevas se aproximava. Travamos guerras, sofremos perdas, grandes perdas, mas no fim a luz venceu.

O ministério agora ainda passava a ter audiências com aqueles que estavam ao lado de Voldemort e não morreram durante a batalha de Hogwarts. Draco ainda passaria por essa audiência, não só ele, mas como Lucius e Narcisa também. Meu pai outro lado, facilmente conseguiu se safar dessa, ele e Harry entragaram a verdade, assim então tendo como aliado e inocente, por mais que tenha sido ele a matar Dumbledore.

Só se passaram uma semana desde a queda daquele que antes não devia ser nomeado. Nosso mundo estava em festa, Harry se tornou uma pessoa extremamente exaltada, claro que também ganhamos uma fama afinal de contas. Uma fama no qual eu não posso afirmar que não gosto muito, pois as vezes é estressante ser parada em todos os lugares por alguém, elogiada a todo momento.

Hogwarts em breve voltaria ao ano letivo normal, bem eu pretendo voltar para terminar. Embora, meu pai tenha tido uma decisão sensaa ao escolher deixar o cargo de diretor a professora Minerva.

— Ainda acho surpreendente— falo sentada sobre a mesa que havia na cozinha— quer dizer o senhor enganou por todos esse anos Voldemort, ele nunca, nunca mesmo suspeitou de absolutamente nada. Ganhou a confiança do mesmo, se tornou vamos dizer o favorito e ainda sim conseguiu presumir todas as formas nos quais poderia ser morto por ele. Ja disse o quanto o senhor é incrível?— pergunto sorridente enquanto pego um dos comprimidos
— Todos os dias desde que voltamos Serena— percebe-se a exaustão em sua voz, por eu repetir todos os dias as mesmas perguntas 
— E agora tem dependido de remédio de trouxas, olha só que interessante— o entrego
— Não será por muito tempo. É apenas para selar a ferida mais rápido— olho para seu pescoço aonde Nagini o atacará mais de uma vez
— Por pouco não pegou uma artéria. Impressionante— entrego para o mesmo um copo com água 
— Eu e Arthur Weasley tivemos sorte. Poção de Reposição de Sangue.
— Eu não consigo acreditar, que realmente o senhor presumiu algo assim. Tipo é tão improvável, até mesmo um avada kedrava era mais possível, entende?— pergunto 
— Sim, mas mostra que foi um risco ter se envolvido. Suas perguntas mostram que não estava preparada nenhum um pouco— o empurro desapontada 
— Se não fosse eu, meus amigos não durariam muito tempo em Hogwarts— respondo de braços cruzados 
— Claro, isso é óbvio, mas em nenhum momento você pensou no que poderia dar errado. Faltou apenas raciocínio. Passei a prestar atenção em todas as formas que poderia morrer.
— Ah claro e Nagini era uma dessas formas.
— Claro que sim. Arthur quase morreu por causa dela.
— O senhor tem razão apenas nessa parte. Eu me sai muito bem como comensal.
— Se eu não estivesse carregando aquela poção, eu poderia ter morrido.
— Parecia que estava— continuo persistindo— desde então a cada hora precisa tomar ela.
— Serena, sabe que eu cansei de te contar essa história, certo?— pergunta 
— Eu preciso compreender e bem, saber cada detalhe para um dia contar aos meus filhos— o vejo ficar ainda mais sério, após eu tocar em um dos seus pontos fracos
— Não fale mais nada relacionado a isso comigo tão cedo Serena. 
— Bem, uma hora vai acontecer— rebato 
— Só vai acontecer. Quando você tiver terminado de estudar em Hogwarts!— o vejo se levantar e começo a me afastar— quando você estiver preparada para poder começar a se virar sozinha e...— corro para fora da cozinha subindo rapidamente para meu quarto

Pois bem, as coisas agora vão um pouco mais calmas. Meu pai ainda tem meio que tratado, pois não foi algo tão simples o que ocorreu com o mesmo. Não era uma cobra normal, uma cobra comum. E foi por muito pouco mesno que ele não morreu.

Hoje, eu iria encontrar Harry para ir até a casa da tia Andromeda, ele disse que quer conhecer Ted e isso é só mais uma desculpa para eu poder ir também vê-lo.

— Serena!— ouço meu pai gritar 

Fecho a porta do meu quarto, deixando Nuvem para dentro. E desço as escadas me deperando com alguém no qual estava me esperando para irmos até a toca.

— Você parece bem— Gina diz e dou de ombros
— Você também não parece nada mal. O que foi isso? Meu irmão se tornou seu remédio depois de todo esse tempo?— pergunto caminhando em direção a porta
— Você não sabe como— sorrir
— Até mais tarde pai— aceno
— Se comporte— concordo

Gina me contou sobre Harry e ela, que ambos conversaram e resolveram reatar a relação. O que eu achei ótimo e sempre acreditei que voltariam. Harry so terminou, porque estava com medo de que acabassem usando ela contra ele. O que o mesmo não precisava que acontecesse.

Hermione logo sai da casa e vem correndo me abraçar. Nunca a vi tão feliz.

— Achei que nunca viria vocês tão bem assim— falo após me afastar da mesma
— Como você está? E o professor?— pergunta
— É, ele está bem sim. Obrigado por perguntar— entramos na casa

Vejo que estava em silêncio, mas no mesmo intante acabo me lembrando. Fred não estava mais aqui e possivelmente Jorge também não, pois Gina me contará que ele andará quieto e sempre na loja no beco diagonal. Isso definitivamente deixou o local triste. Faz falta.

— Olá senhora Weasley— me abraça 
— Serena querida. Como é bom vê-la— a vejo sorrir, mas ainda sim um pouco forçado— como está? Sua perna— levanto meu vestido— que ótimo, melhorou rápido. Seu pai está bem?— concordo
— E a senhora como está?— pergunto com receio
— Sabe como é...— ela estava triste e imagino que nada possa curar a perda de um filho— estou bem— me abraça novamente— Gina querida, avise Harry— a vejo sair me deixando sozinha com Molly
— Sinto muito— sussurro 
— Não se lamente por isso Serena, sabiamos os riscos que corriamos nessa guerra. Nem todos tiveram a chance de ficar bem.
— A senhora está certa. Mas, se me permite— seguro em sua mãos— eu diria que ele está bem e muito bem cuidado— sinto segurar fortemente em minhas mãos e parecia estar prestes a chorar— eu tive a oportunidade de falar com a minha mãe, quer dizer apenas com seu espírito na noite da batalha antes de Harry ser quase morto— ela se segurava. O vento gelado nos atravessou me trazendo uma sensação estranha, como se alguém estivesse por perto e a mesma parecia ter percebido, olho para atrás, mas não havia ninguém— bem, ela pediu para que eu disse-se que ela agradece por tudo o que fez por Harry. Por tê-lo tratado como filho e que agora ela irá retribuir todo o carinho com Fred. E que ele estará muito bem— a mesma me abraça novamente e assim passando a chorar em meu ombro

A senhora Weasley estava chorando tanto, era de partir o coração. Talvez eu compreende-se a dor que sentia, quase perdi duas pessoas muito importantes, mas também vi duas pessoas que amei mortas. Uma que cresci junto e foi a pessoa mais doce e compreensiva que conheci.

— Nossa mãe se faz presente em muitas coisas— ouço a voz de Harry e logo nos separamos— muito obrigado senhora Weasley— sorrio para o mesmo

Eeeeaaeee pessoas??? Boa noitee!!

Como estão??

Pessoas, aqui uma explicação do que ocorreu nos capítulos anteriores.

Aqui cena emocionante no final para vocês e podem mandar sugestões também, sobre o que vocês acham que aconteceu no pós guerra.

Espero que tenham gostado e até a próxima!!💚🐍

Poção de Reposição de Sangue a cada hora para conter a perda de sangue que, de outra forma, lhe custaria a vida, mas estava bem. Quando Arthur foi persuadido pelo curandeiro Augusto Pye a experimentar os pontos de remédio trouxa para selar a ferida, o veneno derreteu os pontos, tornando-os ineficazes.
Eventualmente, Arthur conseguiu encontrar um antídoto para dissipar o veneno.

Horário:
23:00