Capítulo 12°

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                                      A carta

Estou a ler um livro quando escuto pequenas batidas na porta de meu quarto.

Toc toc

- Espere.- Digo deixando meu livro e indo abrir a porta.- Sim?!.- vejo uma criada segurar uma carta em suas mãos.

- Mandaram lhe entregar está carta.- a mesma entrega e da de ombros, me deixando sem respostas.

Entrei para o quarto, sem reação.
Logo abro a carta, parecia misteriosa, não tinha nenhum selo, nenhuma assinatura.

Querida Princesa Amélia
   Vejo que você está sendo forte e determinada. Espero que a morte dos seus queridos súditos não seja um maléficio em sua vida.apesar de terem muitos reinos querendo sua cabeça como troféu. Não me veja como inimigo e sim como um amigo, estou cuidando da vossa alteza. Desculpe-me se lhe causei tão grande pesar, cuide-se.

Ao ler aquela carta, imediatamente, vou até a porta procurar pela criada que me entregou a mesma e me deparo com seu corpo pendurado em frente ao meu quarto com uma espada enfiada seu peito e logo grito.

- NÃO!!!!!!.- me arrepio caindo no chão e os guardas correm até me.- ela morreu?!.

- Chamem o rei e a rainha agora!.- um dos guardas ordena.-Se acalme princesa.

- Meu Deus!. Que horror!.- Digo chorando.

- Amélia!.- George me ver ao prantos e logo vai até me.

- George, me tire daqui por favor.- o imploro.

- Venha comigo!.- ele me coloca no colo e me leva para longe dali.

...

- O que aconteceu aqui?!.- Rei Vitório observa tirarem o corpo da criada da parede.

- Meu Deus!.- Angelina se assusta.-Quem fez isso?!.

- Não sabemos altezas, quando vimos a princesa estava gritando. - um dos guardas se pronuncia.

- Como não sabem?!, onde está Amélia?!.- Rei Vitório se altera.

- George a levou.

- Retirem o corpo agora mesmo, não quero ouvir nenhum murmúrio sobre este acontecido.- ele sai rapidamente e Angelina o acompanha.

- Onde está Edward?!.- ela pergunta.

- Saiu para cavalgar!.- Vitório retruca.

- Não percebe que essa princesa está a acabar com nosso Reino Vitório!.- a mesma grita.

- Não me perturbe, trate de todos ficarem calados ou vai haver mais mortes neste Reino!.- ele sai apressadamente.

...

- Não tive culpa...- Digo chorando.

- Shh, tome.- ele me entrega um copo com água.

Dou um gole da mesma e ele me olha curioso.

- Quem era aquela mulher?!.- pergunta.

- Como assim?!.- pergunto ao ver sua expressão.

- Ela não era daqui.- o mesmo retruca.

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