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Sabina Hidalgo estacionou o carro, se olhou no pequeno espelho, arrumou seu cabelo, Respirou fundo e saiu do carro.

Entrou no lugar e logo ficou incomodada, não conhecia ninguém daquele lugar e todas as pessoas pareciam estar bêbadas.

O lugar era barulhento, as risadas, música alta, gritos. Ficou grata a si mesma por nunca ter aceitado ir ali com Pepe, mas então lembrou que estava ali.

Avistou Pepe perto da mesa de sinuca com uma garrafa em uma das mãos.

Engoliu seco e caminhou até ele.

— Pepe. — cumprimentou.

— O que está fazendo aqui? — Sua voz saiu embaraçada, e então sabina soube que ele estava bêbado.

— Você comeu algo hoje? — perguntou.

— Não estou com fome.

— Vamos embora, Pepe. — ela segurou em sua mão para puxa-lo, mas ele não saiu do lugar.

— Não, estou bem aqui. — Ele disse.

— Pepe... — Ela implorava com o olhar, mas ele não se importou.

— Se quer tanto ir embora vá, eu vou ficar.

— Você está bêbado, não comeu nada e não está com a aparência das melhores. Acha mesmo que irei deixá-lo aqui nesse estado?!

Ele não falou nada e começou a encarar as pessoas que estavam jogando.

— Já chega, vamos embora. — Ela começou a puxa-lo e dessa vez ele a seguiu. Estavam prestes a sair quando um homem apareceu na frente deles.

— Precisam pagar.

Sabina olhou o homem de cima a baixo. Seu penteado era um moicano azul, vestia uma calça preta colada, blusa preta e uma jaqueta de couro.

— Quanto deu? — Ela perguntou.

Ele pegou um bloco de notas no seu bolso olhou e então depois voltou sua atenção a ela.

— Mil dólares.

Sabina se virou para Pepe.

— Você bebeu tudo isso? — Ela perguntou, mas ele não respondeu.

Ela pegou sua bolsa tirando as notas dali entregando para o homem que conferiu se eram verdadeiras antes de deixá-los passar.

Sabina riu irônicamente. Se fossem falsas ele nem perceberia, ela pensou.

Pepe passou um de seus braços pelo ombro da garota e se apoiou nela enquanto caminhavam até o carro.

Noah Urrea estava dirigindo a alguns minutos já ia acelerar o carro, mas então viu uma mulher carregar uma criança no colo e empurrar o carrinho. Parou o carro.

Seus olhos observavam a mulher passar pela rua até seus olhos se atentarem atrás dela.

Avistou uma mulher de costas que parecia Sabina praticamente carregando um homem.

Mas só teve certeza de que era ela quando a mesma abriu a porta de seu carro e colocou o homem dentro do carro.

Jogou seu corpo para trás, levou as mãos até a cintura como se acabasse de tirar um peso de suas costas. E então respirou fundo amarrando o cabelo.

Noah foi despertado por som de buzinas e então reparou que estava atrapalhando os outros carros e acelerou o carro indo embora.

Do outro lado da rua Sabina começava a dirigir rumo ao apartamento de Pepe, mas antes passou por um mercado e comprou comida.

Quando finalmente estacionou o carro na frente da casa de Pepe o ajudou a sair do carro, Subir as escadas e comer. Para depois receber uma ligação de Noah dizendo que não era preciso ela ir até sua casa naquele dia, pois já havia pedido uma explicação aos garotos.

Sabina até gostou, precisava dar atenção a Pepe naquele momento.

Regra número 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora