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— Só eu acho estranho o fato deles ainda não terem voltado? — Josh andava de um lado para o outro, já eram sete da manhã e as quatro garotas haviam acabado de chegar.

Heyoon e Krystian ainda não estavam na casa e todos ainda não sabiam o que tanto incomodava Josh.

O loiro finalmente parou e sentou no sofá, poucos minutos depois Krystian entrou na sala sozinho.

— Onde está Heyoon? — Sina levantou-se.

— Ela disse que precisava ir pra casa dormir um pouco, acho que ela estava muito cansada. Estava até tremendo... — Krystian resmungou. — Vou para o meu quarto.

Joshua levantou também indo na direção do quarto de Krystian, bateu na porta e escutou o outro dizer que podia entrar.

Assim que entrou viu Krystian deitado na cama.

— O que você quer, Beauchamp?

— Onde é a casa das meninas?

— Porque isso te interessa?

— Bom, eu...

— Na verdade, deixe pra lá. Não me importo. — Krystian se levantou e escreveu em um papel o endereço e entregou para Josh.

O mesmo agradeceu antes de sair da casa com um dos carros e seguir na direção da casa das garotas, a verdade era que nem mesmo ele sabia o que estava fazendo.

Assim que estacionou o carro Beauchamp caminhou até o portão da casa. Ele tentou abrir o portão e conseguiu. Na mesma hora ficou mais atento, Jeong era uma das mais inteligentes do grupo não ficaria assim tão vulnerável por nada.

Assim que encostou a porta observou o Jardim enquanto caminhava na direção da outra porta. Essa estava ainda pior já que nem encostada estava e sim visivelmente aberta.

Assim que o garoto entrou viu Jeong sentada no chão da sala abraçando seus próprios braços enquanto soluçava.

Josh sentiu seu coração apertar, não era por causa de Heyoon, mas sim das lembranças que vinheram a tona.

Ela levantou a cabeça e então viu Joshua, se desesperou ainda mais. Não queria que ninguém a visse naquela situação.

— J-Josh, vai embora. — Ela gaguejou.

Ele respirou fundo e colocou um sorriso no rosto se aproximando dela.

— Oi pra você também, Jeong. A gente mal tem conversado não é?

— Josh, nós não somos amigos.

— Ainda. Qual seu filme favorito?

— Acho que eu não tenho um filme favorito. — Ela respondeu começando a se acalmar, mas voltou a chorar ao lembrar que ele provavelmente contaria ao outros o que havia visto.

— Não? Isso é uma pena. — Ele continuou falando enquanto limpava as lágrimas delas. — Mas é bom pra mim já que posso lhe mostrar meus filmes favoritos. Eu gosto de comédia e ação, e você?

— Acho que comédia e ação também. — ela já estava voltando a respirar calmamente.

Joshua se aproximou mais ainda dela sentando ao seu lado.

— E cor? Qual sua favorita?

— Acho que azul talvez. — Enquanto ela respondia ele a puxava sutilmente para perto dele.

— A minha é marrom. — Ele disse. Ela já estava com a cabeça encostada no peitoral do garoto. — Está com sono?

— Um pouco. — Heyoon respondeu.

— Então feche os olhos. — Ele disse suavemente alisando o braço da garota. E ela fez isso.

Heyoon havia passado a noite em claro, se controlando para não ter uma crise de ansiedade na frente de Krystian e isso havia deixado a mesma cansada e com sono. Em poucos minutos ela já estava dormindo.

Com cuidado Josh levantou-se e a pegou no colo, levou ela para das um dos quartos da casa e nem tinha certeza se era mesmo o dela, mas a deixou ali e saiu do quarto.

Sentou no sofá da sala e pegou seu celular.

— Mãe? — Perguntou assim que a chamada foi atendida.

— Oi, querido. — Ela o cumprimentou. Ele respirou aliviado. — Está tudo bem?

— Sim, só queria saber se estava tudo bem com a senhora.

— Josh, eu sei que está preocupado achando que aquilo vai voltar a acontecer, mas não vai. Eu estou muito bem.

— Tem certeza?

— Sim, agora me deixe ir ou irei me atrasar para hidroginástica.

— Tchau, mãe. — Se despediu.

Regra número 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora