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Los Angeles, Na casa das Woman Cat

As sete horas em ponto todos os relógios da casa despertaram. Sabina, Sina, Any, Joalin e Heyoon se levantaram desligando seus alarmes. Entraram no banheiro de seus respectivos quartos e tomaram banho, se trocaram quase no mesmo instante parecendo robôs programadas para fazer aquilo todos os dias.

Mas assim que saíram de seus quartos cada uma assumiu uma função, Sabina Hidalgo seguiu para cozinha sendo seguida por Any e Sina. Sabina ligou a máquina de café enquanto Sina pegou os ingredientes para fazer panquecas e Any pegou as frutas para corta-las.

Heyoon pegou o seu computador e se sentou na ilha da cozinha enquanto Joalin arrumava todas as camas.

Elas sempre se revezavam nas funções da casa.

Joalin alguns minutos depois se juntou as garotas na cozinha e pegou um morango que Any havia terminado de cortar.

Sabina colocou o café nas xícaras e colocou os pratos na mesa, Sina terminou a última panqueca e Any arrumou as frutas que havia cortado em um prato.

O silêncio reinava na casa, a não ser pelo barulho das teclas do computador de Heyoon. As garotas não costumavam se falar assim que acordavam, todas tinham um terrível mal humor.

Mas já fazia uma trinta minutos que haviam acordado e então Sabina foi a primeira a falar.

—Vamos comer. — e foi só isso.

Heyoon fechou seu computador e o colocou no sofá e então voltou para mesa onde as outras garotas estavam sentadas.

— Adivinhem quem foram presas. —Heyoon falou colocando uma panqueca em seu prato e depois pegando mel.

—Hum, deixa eu pensar. — Joalin fez uma cara pensativa e então deu de ombros. —Diga logo.

—As Raposas. —A coreana disse com um sorriso no rosto.

—Você tá falando sério? —Any perguntou sorrindo.

—Sim, ontem a noite tentaram roubar o PacWest Bancorp. —Heyoon enfiou um pedaço de panqueca na sua boca.

—Sempre soube que elas eram burras. —Sina disse pela primeira vez. —Eram as garotas que você suspeitava?

—Claro, eu nunca erro, Sininho. —Heyoon deu um sorriso presunçoso. —Diarra sylla, Líder da gangue. Savannah Clarke , especialista em armas. E por último, Shivanni Paliwal, com dois cursos em artes marciais.

—Uau! Como elas conseguiram ser pegas? —Any balançou a cabeça negativamente, ainda não acreditando.

—Sabe o que faltava na gangue delas, Any? —Joalin perguntou e Any negou com a cabeça.

—Uma Hacker. — Sabina disse se levantando e caminhando na direção de Heyoon, e então pôs as mãos no ombro da asiática. — E é por isso que temos a Jeong. —Ela disse e Heyoon riu.

—Eu digo "i" e vocês "niciantes" — Sina disse e Joalin e Any riram.

—Já chega, meninas. Vamos ao trabalho. — Sabina disse e todas se levantaram.

—Eu vou tentar fazer contanto com os Águias da Noite.  — Heyoon anunciou— eu tenho certeza que eles não tem parceiras.

—Você vai o que? —Any se virou para Heyoon.

— Deixe ela, Any. Heyoon, faça isso por favor, invada o sistema deles. — Sabina disse.

—Claro. — ela pegou o notebook e foi para o seu quarto.

—Eu e Sina vamos treinar lá embaixo. — Joalin avisou.

— Eu vou treinar minha mira. — foi a vez de Any falar.

—Eu vou sair para fazer umas coisas. —Sabina disse.

— Que coisas? — Any cruzou os braços.

—Nada que deva se preocupar, Any. —Sabina assegurou.

—Sabina, lembre-se das nossas regras. Não quebrando nenhuma delas, você com certeza não estará fazendo nada de errado. —Sina lembrou a amiga.

Sabina engoliu seco e balançou a cabeça afirmativamente.

—Garotas, relaxem. — Foi a única coisa que disse antes de caminhar até seu quarto.

Sabina parou na frente de seu espelho e respirou fundo.

—Eu dormi bem. — Deu uma pequena pausa. -Eu dormi bem. — repetiu.

                      ***

Sabina entrou no lugar onde jogariam boliche. Em uma mesa de cabeça baixa ela viu o Moreno. Pepe usava uma calça jeans escura e uma camisa preta.

Ela se sentou na frente do homem e então ele levantou os olhos para ver a garota.

— Saby! — Ele sorriu.

— Olá, pepe.

— Quer comer alguma coisa? —Ele perguntou para chamar o garçom.

— Desculpa mas eu já comi. — O garoto murchou um pouco e ela percebeu. —Porque não começamos a jogar logo? Eu estou doida para lhe vencer.

— Antes de começarmos você pode me dar logo? Eu não tive tempo de passar na farmácia e o meu já está acabando.

— Claro. — Ele tirou do bolso uma caixa de remédio e entregou para garota que rapidamente guardou e deu um sorriso

— Vamos. — Ambos se levantaram e caminharam até a pista de boliche. — Você começa.

—Ótimo, vou lhe mostrar o quanto minha mira é boa. — Ela riu.

Sabina Hidalgo era um prodígio em praticamente tudo o que fazia, e não estava mentindo quando falou que sua mira era ótima. Aprendeu a atirar aos dez anos e nunca mais havia parado de práticar.

Regra número 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora