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As quatro garotas se acordaram as sete em ponto a única que não acordou foi Joalin.

Sabina disse para as meninas que iria esperar Joalin e que elas podiam ir na frente. Quando Joalin acordou foi direto até seu banheiro onde tomou banho e se trocou.

Assim que saiu do quarto viu Sabina terminando de colocar dois pratos na mesa.

— Oi. — Sabina cumprimentou.

Joalin riu com sarcasmo, sabina ignorou a loira e continuou:

— Vamos comer? Sente-se. — Apontou para a cadeira.

Joalin sentou.

— Então é isso? — a loira Perguntou enquanto colocava algumas frutas cortadas no seu prato.

— Isso o quê?

— Vamos fingir que não tivemos aquela conversa ontem?

— Joalin, o que quer que eu diga?

— Não sei. Quero que peça desculpas, se justifique, me conte o porquê de não ter me contado sobre ele e talvez, só talvez diga que vai fazer algo quanto a isso. Dizer para as meninas...

— Não! Por favor, Joalin, não diga as garotas. Será o nosso fim se fizer isso, elas nunca vão me perdoar.

— E é por isso que eu não vou dizer, não quero que elas sintam a dor que eu senti. Mas você vai.

— É claro que eu vou mais não agora. Você viu como a Sina está? A bipolaridade dela está cada vez mais aparente...

Joalin levantou indignada não reconhecendo a garota a sua frente.

— Para! Não ouse usar o transtorno bipolar de Sina como desculpa para mentir para elas. Você ainda lembra que considerava a Sina sua irmã?

— Eu ainda considero!  — Sabina alterou seu tom de voz levantando também.

— Uma irmã não usaria a doença da outra como você está fazendo.

— Você não entende? Joalin, acha justo não podermos nos envolver com alguém só porque a Any já foi machucada a algum tempo?

— Primeiro: na época você concordou. Segundo: se é importante pra ela também é pra mim e também deveria ser importante para você. Terceiro: não é só sobre namorar alguém é que isso pode nos separar assim como você queria se afastar de nós ontem e Quarto: sabe o quê é pior? Não é você ter descumprido a regra é que você nem sequer falou para sequer uma de nós o que estava acontecendo. Nem confiou na gente.

— Você acha que eu não queria? Acha que eu não me senti tentada a contar pra vocês? Mas eu sabia que se fizesse o que você está falando e contasse a apenas uma de vocês, ela também se sentiria pressionada como você irá se sentir por não poder falar para as meninas.

Joalin abriu um sorriso sarcástico outra vez.

— Então você fez tudo isso pensando na gente? Ah meu deus! Como você é uma boa amiga. Estou realmente comovida.

Sabina revirou os olhos e bufou.

— Se não está pronta para tentar me entender então acho que não deveríamos conversar. — Sabina cruzou os braços.

— Sabina, não espere que eu corra atrás de você, dessa vez você quem está errada.

— Ok, me desculpe, Joalin. Em breve vou ter falar para elas. Satisfeita?

Joalin negou com a cabeça indignada e então foi ao seu quarto, pegou sua bolsa, celular, a chave de um dos carros e saiu.

— Pensei que fossemos juntas... — Sabina começou a falar, mas então escutou a porta bater. Pegou seus pertences e saiu entrando em outro carro e dirigindo até a casa dos garotos.

Torcia para que não ficasse um clima chato entre ela e Joalin, um dos motivos era porque Joalin era uma das suas melhores amigas, mas o principal era porque não queria que as garotas desconfiassem de algo. Sabina Hidalgo era realmente uma grande egoísta que provavelmente sempre pensava em si mesma e o que cairia sobre ela era o que importava.

Regra número 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora