Pedido e Conciliação

251 21 7
                                    


" - O sinal de uma mente culta é a capacidade de considerar uma ideia, sem aceitá-la."

Naquela noite Sakura sentiu algo diferente, aquelas palavras ditas pelo homem que mais tarde ela descobriu se chamar Madara Uchiha, de certo modo surtiram algum efeito nela

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Naquela noite Sakura sentiu algo diferente, aquelas palavras ditas pelo homem que mais tarde ela descobriu se chamar Madara Uchiha, de certo modo surtiram algum efeito nela. Talvez tivesse lhe transmitido um pouco mais de confiança, mas ainda assim o cárcere jamais a faria confiar realmente nele. Mas ela sabia que não conseguiria fugir tão facilmente, os dias passaram-se sem que eles tivessem muito contato e ela pôde conhecer a casa, havia seguranças por vários lugares e as empregadas viviam a observando.

A verdade que ela não conseguia admitir era que iria ter que se adaptar, ninguém aparentemente estava sentindo falta dela onde quer que fosse, ninguém viria atrás dela ali e ela sucumbiria à loucura se continuasse vivendo daquela forma tão depressiva. Começava a entender que talvez Madara realmente iria respeitá-la e não ultrapassar nenhum limite, mas todas as vezes que aquele olhar penetrante dele mudava e se torna a impassível e frio, um receio ainda maior se instalava nela. Ainda sentia medo dele e enquanto isso não mudasse, ela não se sentiria confortável o suficiente.

Os dias que passou apenas naquele quarto sem falar mais que cinco palavras com alguém a fez perceber que teria que se movimentar se quisesse ter a chance de escapar daquela vida.

Deveria ser quatro ou cinco da manhã naquele momento e o sono não vinha, já que havia dormido o dia todo, sempre foi uma pessoa ativa e estava quase ficando sedentária naquela cama. Portanto, se levantou e começou a caminhar sem rumo pela casa, aquele lugar era enorme e excepcionalmente chique, o que era estranho já que Madara aparentemente era um homem que morava sozinho. Enquanto andava pela casa escura alguns barulhos começavam a se tornar mais audíveis, conforme descia as escadas avistou de onde vinha a luz e o som que se assemelhava a pancadas.

Foi então que ela o viu, deveria admitir que não estava preparada para aquela imagem, já que ela havia feito todos os pensamentos lúcidos de que deveria fugir daquele homem simplesmente sumirem.

Madara estava torturando um pobre saco de pancadas, mas não era somente a força que ele infligia que chamava sua atenção. A falta de camisa, o cabelo preso num coque quase desfeito enquanto alguns fios insistiam em estar soltos próximo à seu rosto, as veias saltadas nos braços enquanto esvaia toda a sua força naquele negócio, até mesmo o suor que escorria pelas têmporas, agora, se tornava uma visão completamente sexy e extremamente perigosa.

Não que ela já não tivesse reparado em todas aquelas combinações antes, mas só agora começava a reparar no quão charmoso aquele homem era. Madara era tão... grande, no melhor sentido da palavra, ele deveria ter por volta de 1,90 o que fazia Sakura se sentir minúscula até mesmo longe dele.

Por outro lado, a mente de Madara demorou para notar a presença da garota, já que sua mente estava um turbilhão e aquela marca em seu rosto - apesar de tantos anos já terem passado - ardia. Seus pensamentos estavam todos ligados a uma única coisa, o simples fato de que precisaria estar no meio de sua família em breve; preferiria levar outro tiro. Por fim deu um último soco antes de colar sua testa no tecido de couro vermelho soltando um suspiro cansado e fechando os olhos.

Trafique o Meu Coração Onde histórias criam vida. Descubra agora