Encontro E Passado

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" - Há crianças feridas escondidas em adultos difíceis..."

Sakura estava tremendo, ele podia ver e sentir enquanto ela estava sentada do seu lado

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Sakura estava tremendo, ele podia ver e sentir enquanto ela estava sentada do seu lado. Nenhum dos três ousaram dizer uma palavra após entrarem no carro, nem Sakura, nem Hashirama e muito menos Madara. Decidiram sair da cidade, o Senju ficou para trás, o Uchiha sabia que se continuasse em Gênova seu pai não o deixaria em paz, por isso estavam indo para a cidade vizinha mesmo sendo tão tarde.

A garota sonolenta ao seu lado possuía uma expressão cansada, e mesmo agarrada ao casaco que ele derá ainda estava com frio. A cabeça de Sakura pendia para os lados enquanto o sono passava a dominá-la, apenas isso e a preocupação dela ter dores no pescoço quando acordasse, o fez trazê-la para perto, encostando a cabeça dela em seu ombro fazendo com que a cabeleira rosa se espalhasse por sua camisa.

O cabelo dela tinha um cheiro tão bom...

Deixou ela daquela forma até que chegassem em Turim, também havia negócios para resolver ali, seu motorista logo tratou de estacionar o carro frente a um hotel. Ouviu ela soltar um resmungo quando ele a pegou no colo, segurando-a em seus braços enquanto subiam para a cobertura.

Assim que a colocou na cama, com uma delicadeza que sequer sabia que possuía, foi quando um ato inesperado o fez travar. Sakura segurou sua mão antes que ele se afastasse, quando a olhou os olhos dela estavam entreabertos e pesados mas durante alguns segundos não havia nada além daquilo, era uma conexão estranha. Mas durou pouco, já que ela finalmente despertou por completo, o encarando confusa e surpresa, pouco antes de soltá-lo com rapidez.

- Onde nós estamos?

- Turim. — foi breve. — Descanse, pretendo voltar para casa amanhã.

Sakura queria questioná-lo, saber se ele não iria dizer nada ou se estava furioso como ela imaginava que ele deveria estar. Ela fugiu e ainda por cima com o irmão que ele detesta, e se fosse verdade o que Izuna lhe disserá, hoje era o aniversário de Madara e ela "o trocou", o quão revoltado ele deveria estar agora? E por que não fazia nada? Aquilo começava a deixá-la cismada.

Madara se retirou do quarto e ela demorou para que conseguisse dormir novamente, não porque estava sem sono, mas porque sentimentos confusos estavam dominando-a.

No dia seguinte, ela não o viu de manhã mas foi recepcionada com um café da manhã digno de uma rainha, novamente haviam roupas limpas no guarda-roupa e ela se perguntou o motivo de Madara ter um apartamento tão íntimo em Turim. Apesar de que nada, nem mesmo na casa dele, era íntimo e refletia Madara. Não havia fotos, nem aqui, nem na mansão, não havia nada que o representasse em lugar algum e aquilo dificultava ainda mais o que ela queria desvendar naquele homem.

E o que ela queria descobrir era simples e extremamente complexo, queria saber tudo o que se passava na cabeça daquele homem. Sakura estava tão intrigada com as atitudes dele, a incoerência em seus atos, ele era seu sequestrador, porque não agia como tal para que ficasse mais fácil odiá-lo.

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