Engano e Resgate

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"- Somos reflexos dos traumas que vivemos..."

Sakura não tinha muitas opções naquele momento e se lamentou por ter feito essa escolha ao sair daquela mansão

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Sakura não tinha muitas opções naquele momento e se lamentou por ter feito essa escolha ao sair daquela mansão. Izuna visitava lugares estranhos, clubes e boates que ela nunca tinha se aventurado na vida toda. Ele a oferecia bebidas que ela recusava, só conseguia pensar qual era a hora que ele finalmente decidiria ajudá-la.

Ela caminhou até ele com receio, esbarrando em mulheres que a fuzilaram com o olhar. Izuna a olhou de relance e bebeu um pouco do conteúdo da lata que segurava.

- Nós já podemos ir, Izuna? — perguntou.

- Pra que Sakura, relaxe.

- Eu preciso fugir daqui, você só me fez rodar a cidade toda atoa, já chega. — ela alertou, sendo que era ele quem deveria estar preocupado mas Izuna apenas sorriu. — Disse que me ajudaria...

- Ahh sinceramente... — ele suspirou — Eu não me importo se você fugir, é sério. Mas eu queria muito ver a cara do meu irmão quando saber que você escolheu passar o dia do aniversário dele comigo. Então se quiser ir agora... sinta-se a vontade, senão vai continuar me esperando aqui!

Sakura ficou perplexa, quis estapear Izuna mas o que mais ela poderia fazer a não ser esperá-lo? Izuna estava se divertindo enquanto um sentimento ruim se apossava dela, deveria ser nove ou dez da noite naquele momento, o vestido que ela usava não a protegia do vento gelado que começava a agitar o lugar onde estavam. Tratava-se de uma rua sem movimento, dezenas e dezenas de pessoas se aglomeravam, bebiam e apostavam corrida em motos e carros.

Voltando para longe Sakura observava Izuna, já provavelmente bêbado, interagindo de forma divertida e exagerada com vários rapazes. Enquanto ela continuava do lado da moto, mais afastada, tentando ao máximo evitar sem notado por qualquer um dos homens que a lançavam olhares maliciosos.

Estava tão deslocada ali, onde segundo Izuna era um dos lugares longe "dos olhos de Madara". Ainda que, nessa altura ela já não estava tão crente disso, sentia que ele estava procurando por ela e que ficaria furioso quando a encontrasse.

Precisava fugir dali.

Talvez fosse uma decisão estúpida, afinal para onde e para quem ela iria? A polícia era corrompida, Madara havia deixado claro para ela numa conversa, não tinha amigos e nem conhecidos ali em Gênova, ou melhor, em lugar nenhum da Itália. Mas com toda a coragem e estupidez ela saiu dali, passos rápidos caminhando pelos cantos dos carros como uma ratinha.

De repente, o susto se apossou quando ela avistou um grupo de garotos amendrontanto uma garota, eles a deixaram encurralada e intimidada, a garota chorava baixo e Sakura soube que não poderia passar dali. Mesmo sem tentar chamar atenção, um deles a notou, rapidamente tentaram se aproximar e ela correu.

- Onde a mocinha pensa que vai? — um deles gritou e finalmente a alcançou, agarrando-a pelo braço. Sakura gritou e esperneou assim que as mãos dele tocaram nela. — Cala a boca! — ordenou, a mão dele foi para o cabelo longo o agarrando com força, Sakura se viu chorando — Que cabelo mais bonitinho você tem... junte-se a nos!

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