Indesisa E Inquisitoria

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" — A tua maior batalha está entre aquilo que você sabe e aquilo que você sente.."


A

cordou com Sakura aninhada em seu corpo, o clima gélido devido ao ar-condicionado à fazia procurar por seu calor. Por seu toque. A forma serena com que ela dormia lhe transmitia uma paz absurda, mas sequer isso o fez conseguir dormir por mais de duas horas.

Não era como se a noite com Sakura não tivesse sido extremamente prazerosa, talvez até mais que isso para que pudesse explicar. Aquela mulher o tirava a paz e sanidade, finalmente ter o deleite de ter todas as células de Sakura reagindo à ele foi mais do perfeito. Sakura tinha um olhar sobre todas as coisas que lhe faziam parecer uma menininha eufórica vendo o mundo pela primeira vez. E então, tinha o olhar dela sobre mim, sobre meu corpo, uma mulher descobrindo o prazer que posso lhe dar e se inebriando dele.

Afinal Sakura era perfeita, era impossível esperar menos que isso. Eu estava rendido, porra!

Se levantou da cama e cobriu o corpo seminu dela com o lençol e caminhou indo em direção ao banheiro para um longo banho. Apesar de tudo as palavras de seu irmão ainda estavam turvas em sua mente...

" Eu preciso falar com você, preciso te agradecer pelo que fez... [...]  Sei que errei, irmão, eu preciso que aceite minhas desculpas e.."

E ele tentava afastá-las a todo custo, já tinha problemas demais para lidar e os sentimentos de Izuna estavam longe de ser a prioridade. Ao menos era isso que tentava dizer a si mesmo na maioria das vezes em que pensava sobre sua família, sobre seu irmão.

Respirou fundo afastando os pensamentos, e assim que saiu do quarto se deparou com uma de suas funcionárias se aproximando. — Sr Uchiha, há uma visita lhe esperando...

- São sete da manhã, Chiyo. — resmungou não entendendo o motivo da velha ter aceitado que alguém adentrasse sua casa tão cedo num fim de semana.

- Trata-se de Hashirama Senju!

Madara a encarou em silêncio por alguns segundos tentando organizar sua mente e raciocinar o que o Senju fazia em sua casa. Certamente pensou que não o veria mais por livre e espontânea vontade após quase mandar seu irmão para um cemitério, mas ali estava ele.

O Uchiha suspirou profundamente enquanto caminhava até a sala de estar, encontrando o homem de pé olhando para um dos ornamentos de arte que Madara possuía e quando o olhar de Hashirama o atingiu Madara não soube exatamente o que dizer.

- Já faz um tempo...

- Eu acho que não. — respondeu rude, cheio de rancor ao se sentar no sofá, esperando que ele fizesse o mesmo. — Deseja alguma coisa?

- Não precisa agir com indiferença, nós dois temos o que conversar e realmente esperei que você fosse tomar a frente disso, mas pelo que vi.

- Não tenho nada para falar, Hashirama. O que sugeri que eu deveria ter feito? Ido até você, me desculpado?

- Não necessariamente, mas—

- Exato, eu não vou me desculpar pelo que fiz, assim como seu irmão jamais irá se desculpar pelo que fez ao meu. — o alertou impaciente. Hashirama suspirou, conhecia o gênio do amigo mas também não estava afim de suportá-lo — É assim que as coisas funcionam no nosso mundo, Código de Hamurabi, olho por olho e dente por dente.

- Tem razão.. e é por isso que vim alertá-lo — Madara se sentiu tenso por alguns segundos, mas não era como se Hashirama fosse ameaçá-lo — Você tomou algo de alguém e os boatos estão se espalhando, o Otsutsuki está levantando rumores entre os sócios de que sua posição está caindo, que suas fronteiras estão enfraquecendo.

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