Capitulo 4

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"A dor enorme que sinto no meu peito
é consequência da decepção
que sinto de mim mesma"

"A dor enorme que sinto no meu peitoé consequência da decepção que sinto de mim mesma"

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POV'S S/N

Eu acordo e sinto um peso em minha cintura, penso nos acontecimentos de ontem e involuntariamente sorrio com isso, eu me viro e começo a observar Five, agora de perto eu consigo ver como ele é lindo, seu maxilar definido, suas bochechas levemente rosadas, sua boca e as covinhas, aí essas covinhas...

-Apreciando a vista?- ele fala sonolento sem nem abrir os olhos.

-Eu não estava te olhando!- falo me virando para o outro lado novamente.

-Ei...S/n, eu sei que eu sou lindo, maravilhoso e uma delícia, eu deixo você apreciar minha beleza- fala ele, nem um pouco convencido.

-Sabe, eu acho que hoje você está convencido de mais Five, melhor eu ir...- falo me levantando.

-Nos vemos no café da manhã?- ele fala olhando para mim, que estava na porta.

-Hmmm...é claro- falo e saio.

Vou até o meu quarto, tomo um banho e faço minhas higienes, coloco esse maldito uniforme sem graça e vou em direção a cozinha, hoje terei que treinar um pouco de minha transformação, às vezes eu não consigo me controlar...

Só havia eu naquela cozinha, então eu pego um café, que acho que mamãe fez e me sirvo uma xícara, sou totalmente viciada em café, pego uns biscoitos e como em pé ali mesmo, o velho chega em 4 dias agora, merda, eu odeio aquele homem.

FLASHBACK ON

-Número oito, hoje vou treinar você, venha comigo até o jardim- meu pai fala e eu só o acompanho.

-Pai, o que eu vou fazer?- falo sem ter noção de nada, afinal eu só tinha 8 anos.

-Vou treinar a sua resistência- ele fala e logo chegamos no jardim- sente-se naquela cadeira!

Ele aponta para uma cadeira que é de metal, havia cordas, algemas, parecia algo de tortura, eu estava com tanto medo, eu caminhei lentamente em direção a mesma, com esperança de meu pai dizer que era só uma brincadeira.

Mas estamos falando de Reginald Hargreeves, um dos homens mais sérios e cruéis que eu conheço, quando eu me sentei ele começou a me amarrar e chamar todos os meus irmãos para verem o que ele iria fazer comigo.

-Filhos, hoje eu mostrarei para vocês como torturar alguém, a irmã de vocês irá se curar, então não se preocupem- ele fala e sorri para mim.

Vejo ele pegar uma faca e vir em direção a mim.

-Não pai por favor, não faz isso- falo entre lágrimas.

Eu implorei para ele, mas mesmo assim ele começou a me torturar, me lembro muito bem de Klaus, Ben e Five tentarem impedir, mas Luther e Diego não deixaram, eu gritava de dor, ele me torturou por duas horas, meus irmãos me viram sofrer por duas horas.

Number Five and MeOnde histórias criam vida. Descubra agora