"Se você ama alguém, deixe-o livre. Se ele voltar, é seu. Se não, nunca foi"
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POV'S S/N
Eu acordo sentindo a claridade em meu rosto, começo a tatear a cama do meu quarto a procura de Five, mas ele não se encontrava lá, o que eu achei bem estranho.
Faço minhas higienes e coloco uma roupa qualquer, tomo meu café da manhã e vou à procura daquele velho rabugento.
Vou até o quarto de Five e o vejo escrevendo algumas coisas na parede, parecem...cálculos?!
-Five?!- o chamo e ele se vira rapidamente para mim e sorri, logo se teletransportando para perto de mim e me dando um selinho.
-Bom dia baby- ele diz e me dá um beijo no pescoço.
-Agora não Five- eu digo e ele se afasta.
"Deixa ele jumenta"- diz a abusada da Jurema.
-O que você está fazendo?- diz Luther aparecendo do nada, que mania do capeta.
-É matemática de probabilidade- ele diz voltando a escrever.
-Probabilidade de quê?- eu pergunto.
-De cuja morte poderia salvar o mundo- ele diz ainda escrevendo- eu reduzi para quatro pessoas.
-Quer dizer que uma dessas quatro pessoas causam o apocalipse?- pergunta Luther.
-Não! Quero dizer que a morte delas pode impedir- ele fala parando de escrever e nos olhando.
-Não estou entendendo...- diz Luther.
"Outro jumento, parece que é de família"- fala Jurema.
-O tempo é instável Luther...a menor alteração em eventos pode levar a resultados massivamente diferentes no tempo continuo- ele explica com paciência...a que ele não tem- o efeito borboleta, tudo que tenho que fazer é achar as pessoas com maior probabilidade de impactar a cronologia, onde é que estejam e matá-las.
-Matá-las?!- pergunto assustada e ele olha para mim e confirma com a cabeça.
-Milton Greener- diz Luther- Quem é ele? Um terrorista ou algo assim?
-Acho que é um jardineiro- ele fala sem dar muita importância para pergunta de Luther.
-Não está falando sério- eu digo.
-Isso é loucura Five!- fala Luther.
-Onde conseguiu isso?!- falo me referindo a arma que ele acabara de pegar.
-No quarto do papai- ele diz- acho que ele usou para atirar em um rinoceronte. É como o modelo que eu usava no trabalho, encaixa bem no ombro e é muito confortável.
-Mas não pode...esse Milton é só um inocente- diz Luther já começando a se exaltar, isso não vai acabar bem...
-É matemática básica!- ele diz encarando Luther- sua morte pode salvar potencialmente a vida de milhões. Se eu não agir ele morrerá em quatro dias de todo modo...- odeio concordar, mas ele tem razão- o apocalipse não poupará ninguém.