"Os miseráveis não têm outro remédio a não ser a esperança"
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POV'S S/N
Eu e ele ficamos um tempo em silêncio, mas decido dar um abraço nele, ele fica meio sem jeito no começo, mas depois ele corresponde, me separo dele e o olho no fundo de seus olhos.
Ele fica intercalando seu olhar entre a minha boca e meus olhos e eu faço o mesmo, estamos a milímetros de distância, até que...
-S/n, que horas a gente v...- ele para de falar assim que nos vê- interrompi alguma coisa?- ele se faz de sonso.
-Não- eu falo.
-Sim- Five diz bravo ao mesmo tempo que eu.
-Tá bom...então quando a gente vai?
-Agora- eu digo
-Vamos a onde?
-Lembra do plano que eu falei que tinha para descobrir de onde vem o olho?
-Lembro.
-Vamos executa-lo agora.
-Mas o que a gente vai fazer?- pergunta Five.
-Você vai ver, só improvisa- dou uma piscadinha para ele.
Fomos andando mesmo, não sei porque, já que eu tenho motorista, mas tudo bem, quando entramos na clínica que Five disse, vamos andando até a sala do médico e entramos, nos sentamos e comentamos sobre o olho.
-Como eu havia dito para o seu filho outro dia- Five me olha estranho.
-Segue o roteiro- sussurro para só ele ouvir.
-Qualquer informação sobre as próteses que fazemos é estritamente confidencial sem o consentimento do cliente eu não posso ajudar vocês- o doutor diz.
-Não vamos conseguir o consentimento se você não me der um nome- fala Five sério.
-Não é problema meu- o show vai começar- eu sinto muito mas não há nada que eu possa fazer então...
-E onde é que fica o meu consentimento?- fala Klaus.
-Como é que é?- diz o doutor confuso.
-Quem deu permissão a você para colocar as mãos nos meus filhos?- fala fingindo um choro e apontando para a gente, isso não estava no trato.
-O que?- todos falamos confusos menos Klaus.
-Você me ouviu.
-Eu não toquei nos seus filhos.
-Ah jura?- ele se levanta da cadeira que havia sentado- Então como ele ficou com esses lábios inchados e ela com a bochecha vermelha?
-Mas eles não tem nada- quando ele diz isso, Klaus dá um soco no Five e dá um tapa em mim.
