Capitulo 24

3.5K 285 110
                                    

"Ser uma garota no corpo de mulher é ter a inocência estuprada pelos olhos maliciosos da humanidade"

"Ser uma garota no corpo de mulher é ter a inocência estuprada pelos olhos maliciosos da humanidade"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

POV'S S/N

Quando chegamos ao hospital, o detetive havia perguntado para a secretária onde era o quarto do único homem que sobreviveu ao "ataque" de ontem a noite.

Fomos até o quarto onde a moça havia mostrado e vimos um homem todo machucado deitado em uma maca, felizmente ele estava acordado.

-Senhor Lank?!- o detetive perguntou.

-Quem...quem é você?- ele diz com uma voz baixa.

-Sou o sargento Cheder e essa é a minha parceira- ele diz olhando para mim- temos perguntas para o senhor.

-Eu estou encrencado?- o homem pergunta.

-Não, não se preocupe, eu só queria te perguntar sobre o incidente no estacionamento do bar Berriskin ontem à noite- fala o detetive e ouço a respiração de Lank ficar desregulada.

-Você é policial- ele respira fundo- tem que me proteger de qualquer situação não é?!- ele pergunta ofegante.

-Bom, esse é o meu dever!- o detetive responde.

-Não foi acidente- o homem diz.

-Como assim?!- eu pergunto.

-Um cara pagou a gente para arrumar briga, ele queria que a gente desse uma surra nele na frente da namorada, ele pagou uma grana á vista...nós bebemos e extrapolamos um pouco e começamos a mexer com a garota também- filhos da puta- e aí as coisas saíram do controle- bem feito.

-O cara que pagou vocês, como ele era?- eu pergunto- Cabelo castanho, meio desgrenhado, físico esguio?

-É...ele mesmo- diz o cara.

-Ótimo palpite- fala o policial.

-A namorada era essa?!- pergunto pegando uma foto da Vanya e mostrando para o mesmo.

-Ou, ou, ou- fala o policial me chamando- espere só um estantinho- ele diz enquanto me afasta do cara- vem cá...tudo isso que você me contou era mentira não é?

-Eu precisava!- pego a foto novamente- Essa daqui é a minha irmã e ela está com o culpado de tudo isso, eu tenho que achar ela.

-Eu posso ser demitido só por ter vindo até aqui com você- ele diz.

"Eu não te obriguei a nada!"- fala Jurema.

-Por favor, eu preciso da sua ajuda- eu falo.

-Essa era a garota?- ele pergunta se virando para o homem novamente.

-Desculpa- diz a enfermeira entrando- vocês precisam sair, ele precisa descansar agora.

"Ele vai poder descansar em paz daqui a alguns dias...QUANDO TODO MUNDO MORRER"- diz Jurema.

Number Five and MeOnde histórias criam vida. Descubra agora