Capitulo 8

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"Não devemos ter medo de perder algo ou alguém, devemos ter medo de nos apegarmos ao que podemos perder de alguma forma"

"Não devemos ter medo de perder algo ou alguém, devemos ter medo de nos apegarmos ao que podemos perder de alguma forma"

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POV'S S/N

Acordo cedo para o café da manhã, o velho não gosta de atrasos, me arrumo rapidamente e olho que horas são no relógio de meu quarto, 6:50 tenho 10 minutos de sobra, então decido ir até o quarto do meu namorado.

Tento fazer o mínimo de barulho possível, entro lá mesmo sem bater, ele está arrumando o seu cabelo de costas para mim e de frente para o espelho, ele percebe minha presença e pelo reflexo do espelho vejo ele dando um largo sorriso.

-Bom dia- falo chegando por trás dele e deitando em sua cama.

-Bom dia sua folgada.

-Eu não sou folgada- falo me sentindo indignada.

-Ah, claro que não- ele caminha até a cama e fica por cima de mim.

-Eu te amo S/n- ele fala me olhando nos olhos, ele me parece meio nervoso.

-Eu também te amo Five, mas o que você vai fazer?

-E-Eu? Nada- mentira, mas dou de ombros e o beijo.

Eu confio nele então eu tenho que dar um espaço para ele, não posso pedir que me conte tudo, afinal existe uma coisa chamada privacidade, que é o que todos nessa casa não tem, por isso eu tento dar isso para meus irmãos e Five, terminamos o beijo com selinhos e eu fico olhando para ele toda boba.

-Temos que ir se não o velho vai nos encher o saco depois- ele fala e eu reviro os olhos- não revire os olhos assim pra mim baby, só faça isso de novo quando nós estivermos- ele chega perto do meu ouvido- fazendo amor- me arrepio.

-Que isso Five? Aqui virou um cabaré?- falo corada o tirando de cima de mim.

-Não...mas pode virar- ele fala dando uma piscadela para mim.

-Só nos seus sonhos querido- falo e saio de lá rapidamente descendo as escadas.

Chego lá embaixo e todos estavam lá menos o nosso pai, então nos posicionamos do lado de nossas cadeiras até ele chegar, quando o mesmo chega ele se senta e diz.

-Sentem!- e todos obedecemos e já começamos a nos servir.

A todo momento Luther lançava olhares para Allison que ficava envergonhada e olhava para baixo. Eca!

Mas não julgo, Five estava sentado na minha frente e fazia o mesmo, não prestei muita atenção nos outros, tudo estava correndo bem até que escuto Five cravando a faca na mesa.

-Number Five?- nosso pai diz.

-Eu tenho uma pergunta.

-A busca pelo conhecimento é algo admirável, mas conhece as regras! Nada de falar durante as refeições, está interrompendo Herr Carlson- nosso pai diz sério se referindo ao cara que dá notícias pela rádio.

Number Five and MeOnde histórias criam vida. Descubra agora