Nove semanas de amor

Tudo que um dia eu sonhei.

Liah

Depois de mais uma rodada de amor, David caminhou comigo no colo até a areia da praia, ficamos ali contemplando a lua depois de ter chovido bastante, ela estava grande, cheia e brilhante, nos olhamos, ele tocou a minha face, fechei os meus olhos e pensei que eu era a mulher mais sortuda de todo o mundo, eu ainda não tinha dito oque eu realmente sentia por ele, poderia talvez ser um orgulho ferido que estava dentro de mim pelo fato de ter o visto beijando minha melhor amiga, ou porque eu ainda tinha medo de contar sobre os meus sentimentos.

Eu ainda não estava pronta para oque vinha pela frente , mas, de uma coisa eu tinha certeza: Ele é tudo que um dia eu sonhei.

Educado, gentil, atencioso, elegante, lindo, sim, David é um homem muito lindo, e ele me atrai de um jeito que não sei explicar. As vezes me pego olhando ele dormir, e fico admirando sua feição, sorrio todas as vezes que isso acontece. Eu não consigo parar de olhá-lo por um segundo, eu sinto que ele se gaba as vezes por eu estar assim, caidinha por ele, mas no fundo ele gosta do carinho que estou lhe proporcionando. 

Começo a despertar de um sono profundo, estava um pouco nublado e meio frio, porém ao abrir meus olhos, não consegui achá-lo, não sabia onde ele tinha ido. Procurei por alguns lugares no qual achei que o encontraria, mas sem sucesso. Então acabei me lembrando da cachoeira que existia ali na ilha.

Lá estava ele, de costas, banhando-se, totalmente no meu campo de visão, lindo, sem camisa, com aquelas costas largas, sorri de canto, como ele era totalmente sexy, gostoso, eu ficaria aqui por toda a eternidade admirando sua existência e mesmo assim eu não me cansaria.

Fiquei ali parada por alguns minutos, sem me mexer, ou fazer algum barulho, não queria perder esse momento de contentamento que eu estava sentindo, como era bom amá-lo mesmo ele ainda não sabendo dos meus reais sentimentos por ele, eu sei que no fundo ele sentia isso, eu queria contar tudo oque eu sentia, mas ainda não era o momento certo para isso.

Davi começou a lavar seus lindos cabelos cacheados, estava tão grande que caía em seus olhos, ele jogava a cabeça para trás no intuito de tirá-los do seu campo de visão, confesso que era engraçado a maneira que ele tomava banho. Então eu ri, e ele devagar, foi virado para trás, nossos olhos se encontraram, ele deu um sorriso de canto, o mais doce que já vi em toda a minha vida.

- Bom dia!Quando tempo você está aí parada me olhando com esse olhar fulminante para mim? - Ele me pergunta jogando um pouco de água em seu rosto.

- Bom dia, não muito tempo, só uns minutos. - Digo a ele sorrindo de canto, enquanto ele tenta caminhar até mim. Faço um sinal com um dedo impedindo-o de se aproximar mais.

- Então você tem mania de espiar as pessoas tomando banho? Olha isso é atentado ao pudor, você sabia? - Ele ri e eu reviro meus olhos.

- Atentado ao pudor? Você quem está fazendo isso comigo, aí tomando banho sem roupas! - Digo enquanto coloco meus pés na água um pouco gelada.

- Como sabe que estou nu? Você me viu entrar aqui sem elas? - Ele me indaga levantando uma sobrancelha, desconfiado, e eu coro na mesma hora.

- Pro seu governo, eu acordei agora, e não, eu não vi se você entrou sem roupas. - Sorrio pra ele enquanto ele estende suas mãos até mim me chamando pra entrar.

- Não vai saber se não vier aqui e tirar a prova. - Ele fala me olhando com olhos de fogo, meu corpo começa a ficar quente e com tesão, eu não espero, vou caminhando até ele, tirando minha camisola, ficando completamente nua em sua frente.

Quando me aproximo mais dele, Davi me agarra com suas duas mãos a minha cintura, pude perceber que ele já estava duro, ali, bem na minha frente, minha cabeça começa a ter pensamentos impuros, mas como conseguir ficar sã com esse homem bem aqui na minha frente? Impossível.