fourteen - cherry lipstick.

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  Por Taehyung (sim, de novo)

Me sentia estranhamente nervoso por ter Hyu no carro comigo, a centímetros de mim.

Queria beijá-la ali, o que essa garota está fazendo comigo?

O caminho pareceu mais longo que o habitual e o silêncio torturante foi quebrado apenas pelo motorista dizendo que havíamos chegado.

Ele abriu a porta para Hyu, que desceu sorrindo educada pela ação do homem.

Os empregados em fila na porta da frente da casa nos cumprimentaram.

— Senhor e Senhora Kim, boa noite. – A governanta disse, me arrancando um sorriso.

— Oh! Senhora, não somos-

— Boa noite, Minako. – Interrompo Hyu segurando o riso e dou um passo para frente, indicando para a garota que devesse entrar.

Dentro da casa, ela para, cruza os braços e me olha.

— Aconteceu algo? – Indago.

— Por que deixou ela pensar que somos um casal? – Ela é fofa irritada.

— Não deixei nada. – Respondo, dando de ombros.

— Não me deixou explicar! – Ela ameaça levantar o tom de voz.

— Posso te demitir, sabia? – Ela desfaz a pose e olha para o chão, em seguida para mim de novo.

— Não é apropriado deixar seus funcionários pensarem isso.

— Hyu, eu não ligo para o que é ou não apropriado, eu quer-

— Senhor, com sua licença, o senhor Jung está na porta. – Minako avisa.

Hoseok? Destruindo meus planos?!

Bem, de certa forma, é bom. Quase disse para Hyu que a queria, e ainda não estamos no melhor momento.

— Obrigado, Minako. Pode recebê-lo.

A mulher de cabelos curtos se retira e volta em segundos com meu melhor amigo.

— Tae! – O ruivo grita.

— Hyung. – Ele para quando vê a garota ao meu lado e levanta uma sobrancelha, apontando para nós dois e rindo.

— Já está namorando, Kim? – Hyu nega rapidamente com a cabeça e Hoseok sorri, se aproximando dela.

— Não, senhor. Eu sou a Hyu, secretária do senhor Kim. – Hoseok pega a mão direita dela e a beija. A garota cora violentamente e sorri tímida.

Ela corou.
Mas não foi com o meu toque.

— Jung Hoseok, me chame de Seok, por favor. Sem formalidades. – Ele sempre foi um cavalheiro, cordial e gentil.

— Hyung, do que precisa? – Pergunto impaciente.

— Falar com você. – Ele sugere e assinto, Hyu terá que esperar.

— Hyu, me espere no quarto – Ela arregala os olhos — Minako te mostrará o caminho.

A mais velha assente no canto do corredor e leva a garota em direção ao meu quarto.

• • •

Após falar com Hoseok, ele vai embora e sigo para meu quarto.

Hyu está sem o blazer e com a blusa social escura desabotoada nos dois primeiros botões, para afrouxar um pouco.

Puxo as mangas da minha blusa para cima até o cotovelo e ela dirige o olhar para mim, que antes estava em um quebra-cabeças interminado.

Ela brincava com o jogo e colocava algumas peças ali até me ver, e então, levanta rapidamente da cama.

Ela nota meu olhar carinhoso e sorri tímida.

— Eu... bem, eu gosto. – Ela diz, se referindo ao brinquedo.

— Não teve infância? – Me permito rir levemente e me arrependo quando vejo a face da garota se tornar séria.

— Não. – Franzo o cenho e ela suspira — Meu pai era doente, não saía de casa e eu não fazia nada que não fosse estar com ele.

Isso, Taehyung! É assim que se conquista alguém!

— Eu lamento, Hyu.

— Não lamente, ele não faria isso por você. – Estava prestes a indagar o motivo e ela me corta — Por que me chamou, senhor Kim?

— Jinjuo te mandou se afastar de mim. – Soa como uma pergunta, mas é uma afirmação.

— Não, senhor.

— Ele me contou quando fizemos a reunião de compra. Não minta pra mim. Você não queria se afastar, queria?

— Senhor, não é ético-

— Não foi o que eu perguntei. Você queria?

— Não, senhor. – Não consigo conter um sorriso.

— Duas coisas. Não se preocupe com a ética quando estiver comigo, e não me chame de senhor, me faz pensar coisas.

A garota fica vermelha instantaneamente e entreabre os lábios vermelhinhos.

— Ok. – Sorrio.

— Vamos jogar um jogo?

— Qual? – Olho para minhas mãos ao lado do meu corpo.

— Quero adivinhar o sabor do seu batom.

Ela inclina o rosto para o lado confusa e parece entender o que quis dizer quando me aproximo dela.

— Como pretende fazer isso, Tae? – Ela provoca e tomo seu rosto em minha destra.

— Vou provar, caso permita. – Ela assente e me aproximo mais — Mas se eu acertar, vou poder tirá-lo por completo. – Murmuro contra os lábios dela.

— Descubra e tire-o, senhor Kim.

Sem resistir, puxo sua nuca para frente, acabando com a distância entre nós e junto nossos lábios.

Esperei com tanta ansiedade este momento, que agora parece irreal.

Minha língua explorava cada canto da boca da garota e sua mão puxava alguns fios que escorregavam pela minha nuca.

Minhas mãos em seu quadril a fazia colar seu corpo no meu e subo uma das mãos até a cintura fina dela.

Nossos lábios que trabalhavam juntos em uma familiaridade incrível, sentem falta do ar e então, mordisco seu lábio inferior e em resposta, ouço um suspiro manhoso da garota.

Encosto nossas testas e as respirações ofegantes se misturavam, sentia que precisava me perder mais naqueles lábios vermelhinhos que agora estavam levemente inchados.

Mas foi suficiente para eu saber.

Cereja.

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oi 😳

nossa, ate eu to sem arkkkkkkkkkkkkkk

150 leituras, eu tô– &#$#&$#&#???? vocês são os melhores leitores do mundo, que odio

comentem e votem para acompanhar mais dessa novela 😍😍

- Blue Wood | kthOnde histórias criam vida. Descubra agora