O que...?

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                            Sirius Black on

A energia caiu. Nós estamos sozinhos. E o que o Moony quer fazer? Procurar velas? Ir para outro lugar? NÃAAAOOOOO, vamos jogar jogos de tabuleiro!

Já jogamos jogos de cartas também. Já jogamos uno, mas ele ficou chateado de perder 3 vezes seguidas. Descobrimos que Caxeta é horrível com só duas pessoas. Mesma coisa para o Pôquer e outros jogos com baralho.

No momento, eu estou acabando com ele no Banco Imobiliário. Vocês devem pensar que o Remus, por ser mais inteligente, é o melhor, não? Pois estão errados. Eu sempre fui bom em jogos.

— Porra! Eu desisto, você ganhou!– Disse ele fazendo um bico adorável. Tive que usar todo meu auto-controle para não me inclinar para a frente e mordê-lo.

— Você sabe como é, Remmie. Eu sempre fui bom com dinheiro. Como acha que me virei todos esses anos em N.Y?– Disse arqueando uma sobrancelha e dando um risinho de lado.

Ele corou e encolheu os ombros.

— Não sei. A família Black é extremamente rica, não? Achei que tivesse tudo o que quisesse, na hora que quisesse.– Ele disse e eu apenas ri amargo.

— Se você estivesse falando com o Regulos, talvez. Mas Sirius Orion Black, a ovelha negra, "bicha" e o único Gryffindor da família, sendo esta, toda Slytherin? Ha! Que piada! Eles só não me deserdam, porque eu sou o dono de um terço daquela porra daquele escritório, graças ao meu tio Alphard. Mas eu agradeço à ele. Se não fosse o dinheiro que ele me deixou, e também a parte dele do escritório, pelos meus pais, eu já teria sido deserdado, tirado da árvore genealógica da família e tudo ficaria para o Reg. Eu não ligaria, mas não sobreviveria dos 16 aos 18 anos, que foi quando deixei aquela maldita casa e me emancipei. Só não trouxe o Reg junto porque ele não quis.

—... Me desculpe eu não... lembrava.– Disse ele abaixando a cabeça e parecendo triste.

— Você não tem culpa.– Eu disse sorrindo– Sabe, na escola, era você quem me consolava quando eu tinha pesadelos com a minha mãe. Você me abraçava e me dizia que tudo ia ficar bem. Lembra disso?– Disse olhando para a tempestade que caia lá fora, mas me virei para ele.

— Não... Eu geralmente demoro a lembrar das coisas ruins. Eu sempre lembro das boas primeiro. Por isso quase sempre tomo um tombo. Sinto muito.– Disse ele abaixando a cabeça de novo.

— Eu já disse, você não tem culpa Moony.– Disse pegando no queixo dele e levantando a cabeça dele. Limpei algumas lágrimas que desceram pelo rosto dele.– Não chore, sim? Você não tem culpa.

Eu me aproximei, ainda segurando segurando seu queixo, olhando em seus olhos. Sentia nossas respirações misturadas e nossos narizes se tocando. E então, eu o beijei.

Diferente do que eu pensei, ele não me empurrou. Ele ficou estático por alguns segundos, mas depois retribuiu. Eu pedi passagem com a língua para aprofundar o ósculo e ele cedeu. Ficamos assim por alguns minutos, apenas um beijo calmo e cheio de carinho, até meu celular tocar, indicando uma chamada.

Me afastei bruscamente, só para encontrar um Remus confuso, chocado e corado diante de mim. Eu senti minhas bochechas queimarem e peguei meu celular, balbuciando um: "E-eu já volto!" Ao ver que era James.

                           Remus Lupin on

O que...? O que foi isso? Ele... eu... nós... O QUE FOI QUE EU FIZ?

Ele me beijou e eu simplesmente retribuí? Eu... por que aquilo pareceu tão... certo? Como se... eu devesse beijá-lo? Além de que foi tão... bom?

Não, eu não posso! Eu tenho um... namorado? Noivo? Já, não sei mais, mas não importa. Eu ainda sou comprometido! Não posso simplesmente... me apaixonar por ele...

                     Dias depois, 10 de julho (A: Flashback aleatório, só para mostrar umas coisas)

                           Flashback on

— Sabe que dia é hoje?– Perguntou ele, apertando mais seu braço na minha cintura.

— Não, me deixa dormir.– Murmurei, me aconchegado mais em seu peito e ouvi ele rir.

— Sério mesmo? Eu iria te ajudar a não morrer. Mas já que prefere dormir...– Ele disse e eu abri os olhos, encarando aqueles olhos azuis acinzentados que eu tanto adorava.

— Estou acordado! Hoje é 10 de julho, não?– Perguntei sonolento, e então uma luz se acendeu em minha cabeça– Aí meu Deus, minha mãe vai me matar!– Disse e pulei da cama fazendo ele rir– Para de rir da minha cara desgraçado! PUTA QUE PARIU!– Disse fazendo seu sorriso morrer, o que foi triste. Seu sorriso era lindo. Ele era lindo. Mas eu estava com dor! Não me julgue! 

—O que foi? Algo de errado?– Disse ele preocupado.

— "Algo de errado?" Eu mal consigo andar S.....!– Disse olhando feio para ele. (Por que nunca consigo ouvir o nome dele?)

— Desculpe, a intenção não era te deixar aleijado.– Disse ele rindo.

                         Flashback off 

De alguma forma, o beijo de Sirius me ajudou a lembrar mais do meu namorado. Tenho tido lembranças frequentes dele e sempre consigo ver seus olhos. Mas nunca consigo ouvir seu nome. Será que um dia eu ainda vou conseguir?

Continua~


FINALMENTE UM BEIJO DE WOLFSTAR NO PRESENTE!! Eu ouvi um amém, irmãos??

Gente, foi cada surto com esse capítulo!! Eu não aguento!!

Bem, obrigada por ler até aqui, vejo vocês. Até lá,

Malfeito Feito,

Sayonara~♡

Memories- WolfstarOnde histórias criam vida. Descubra agora