epílogo

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Wendel narrando dia depois...

Marina:Bom dia meu amor. - diz me dando um beijo, eu tinha acabado de acordar, me sinto melhor pra voltar a ativa, preciso ver meu filho, tem dias que eu não vejo ele, só fiz chamada de vídeo e se assustou, me levanto, me troco, tomo um banho e troco de roupa.

Marina: Vai sair?

Wendel: Vou.

Marina: A onde vai? - pergunta vendo que estou pegando a chave do carro, blindado, de vidro escuro, documentos, o que só faço quando vou pra pista, da outra vez eu fui de moto mas não posso dar bobeira.

Marina: Você vai se arriscar no asfalto Lucifer l? Caralho ela tem o que? Buceta de mel? Quem é essa vagabunda?

Wendel: Não tem vagabunda nenhuma, tem mulher nenhuma, eu tenho uns corres pra resolver. - entro no carro e sigo, fico dando voltas pra ter certeza que não fui seguido, meu corpo ainda tá todo fudido mas já tem dias que não vejo meu filho.

Lembro do Bryan brincando comigo enquanto eu estava na cama do hospital, pérola disse que eu tive alucinações, eles me fuderam de verdade, eu realmente achei que iria morrer.

Flashback on

Comandante: o que foi diabinho? Voce só é valente quando são meninas de 14, 15 anos, que não pode se defender não é? - diz pisando em meu rosto.

Sargento: Ainda bem que livramos aquela garota de voce e do mini demônio que ela carregava? Como é ter três pessoas que você ama tirado de voce? Eu sei como é, aliás meu filho Pietro está bem, obrigado.

Comandante: deve ter virado piada, ser enganado, assumindo filho de policial. - ele me chuta fazendo meu corpo voar para outro lado da sala, eles me jogam água e depois sinto meu corpo todo tremer com o choque, ao sentir os fios encostar no meu corpo.

Eu vou morrer de uma coisa tenho certeza, mas eu só conseguia sorrir lembrando desses anos com kayke, a primeira palavra dele, que foi pra mim, papai, ele falou certinho, papai e nesse dia sem ninguém saber eu mandei dar uma festa, no seu aniversário de um ano, de dois, de três e quatro, eu estive em todos, o sempre o primeiro pedaço era pra mim.

Comandante: tá rindo do que cuzao? ...... - ele falava mas eu não prestava a atenção, só conseguia ouvir a voz do kayke.

Saiu dos meus pensamentos com a minha roupa sendo rasgada, eles urinam sobre mim.

Comandante: se prepara porque estuprador morre sem pau e com madeira enfiada na bunda, mas você não vai morrer. - ele abre a minha boca, pronto para arrancar meu dente enquanto eles me colocam de quatro, mas antes de qualquer ato, eles são chamados, sou jogado de volta no chão daquele lugar horrível, fedido, havia ratos e fezes.

Sargento: Está de brincadeira delegado? COMO O SENHOR PODE MANDAR SOLTAR ALGUEM COMO ELE? TEM VÁRIAS PROVAS QUE MANTEM ESSE INFELIZ AQUI.

Delegado: Faca o que eu mandei, você já se divertiu com ele, de uma roupa e leve ele para os fundos, tem um carro preto esperando.

Sargento: Desculpa, Ele matou minha mulher e minha filha, Diana era a melhor soldado que o senhor tinha, ela era a melhor, ela subiu aquele morro por causa da Sabrina, sua neta, sua filha sofre assim como eu até hoje pela morte da nossa filha, e o senhor vai soltar esse verme? - sinto dor na sua voz.

Delegado: foram ordens do prefeito tô Rio de Janeiro, vocês, vistam ele e levem ele.

Sargento: Não posso acreditar em algo assim. - meu corpo e jogado de um lado para o outro, com muita dificuldade me visto, e sou carregado até um carro.

Motorista: podemos ir príncipe?

Príncipe: para o morro do chapadão, você teve uma sorte lucifer, não fui com a sua cara, mas você teve uma sorte.

Flashback off.

Entro no apartamento, kayke estava dormindo, ainda era de madrugada, abro a porta do seu quarto, não consigo conter o choro, eu pensei que nunca mais fosse ver meu filho.

Kayke: papai? Voce está aqui? - pergunta abrindo os olhos.

Kayke:PAPAI, VOCÊ VEIO, VOCÊ ME DEIXOU, VOCÊ VEIO.

Wendel: desculpa garotão, papai ficou dodói, mas papai nunca vai te deixar.

Emanuelly: Wendel? Voce está bem?- pergunta sorrindo, Emanuelly é a única que me chama de Wendel, não quero ela me chamando pelo vulgo perto do meu filho, então dei a liberdade que não foi nem a minha irmã de me chamar pelo nome.

Kayke: We...do, papai. - ele tenta pronunciar meu nome mas não consegue e cai na gargalhada, não consigo imaginar minha vida sem esse garoto, eu tive medo de morrer mas morreria feliz lembrando do sorriso do meu filho.

Eu sei que errei, mas não me arrependo, Alicia talvez um dia tenha a família dela, o kayke e a minha, eu não sou bom, faço mil coisas erradas, uso mil coisas erradas mas pro meu filho tento ser o melhor.

Pro kayke eu não sou lucifer do morro, o traficante arrogante, egoísta, prepotente, drogado, estuprador, agressor, assassino e mil outras coisas, pro kayke eu sou papai, e tento ser o melhor pra ele.

A Princesa do Crime L.3 (CONCLUÍDO NOVA VERSÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora