Capítulo 22: Um Tempo No Banheiro.

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Aviso Importante:
As atualizações serão feitas uma vez por semana. Ou no caso mais capítulos a cada desafio batido. Desafio é basicamente atingir um número de votos e comentários. Para próxima atualização, podem esperar na terça feira que vem ou atingir 12 votos e 12 comentários.
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Ela poderia ter matado todos eles, porque fugiu?

Era tudo que vinha na cabeça de Cinco, que com ajuda de Diego espantou os irmãos da mulher que passou fugindo por ele ao chegar na boate. Como ela havia ido na direção dos banheiros e ele não achou número seis, pensou que fosse encontrá-lo a incomodando.

Porém ao entrar no banheiro feminino furioso, encontrou o lugar vazio. O levando a ficar confuso, voltar ao salão e travar as portas para que Ben se estivesse lá não fugisse, por fim chutando uma a uma às portas, até chegar numa que ele chutou, mas não abriu.

— Querida? — chamou alto para que ela o escutasse, antes da porta se abrir e a mulher pular em cima dele, o abraçando com força.

Ela estava linda como sempre. E Cinco se sentia furioso porque aqueles animais não tiveram a decência nem de ficar para que ele os desse uma surra. Estava pensando no que faria a cada um, quando a mulher que o abraçava se afastou, o deixando um tanto desapontado, porque queria que ela ficasse por mais um pouco.

Era bom sentir ela perto.

— Estou bem. Estou ótima. Só... Preciso achar minhas irmãs! — dizendo agitada o faz saltar até a frente dela, onde dessa vez ele a abraçou com força.

Queria dizer que estava tudo bem, que havia se livrado daqueles três idiotas, mas sabia que se falasse algo contra eles, a mulher iria se irritar e gritar com ele de novo.

Se movendo desajeitada, a ela virou o pé, sendo pega por Cinco antes que caísse, o levando a apoiá-la em seu ombro mancando, até a pia, onde ele a suspendeu e sentou com cuidado.

O que deu na cabeça dela de usar algo tão alto? Quem ela queria chamar a atenção vestida e com saltos daquele jeito?

— Obrigada. Vou só... — fez menção de ir tirar os saltos, o que leva Cinco a agir.

Mais do que depressa, ele se põe a tirar por ele mesmo a sandália idiota e a jogou no chão do banheiro, fazendo a mulher que quase caiu por conta daquilo olhá-lo frustrada.

— Eles são caros! Anne disse que um par custa muito mais do que um salário mínimo! — dizendo a ele é veemente ignorada.

A saúde dela custava mais. Muito mais. Ele até mesmo pensava no termo ser algo como "inestimável".

— Você não deveria andar nessas coisas depois de ter sido internada. O que sua irmã tem na cabeça de te pôr nisso? — reclamou da mulher que não tinha bom senso algum.

Vendo que não foi nada grave, ele até masssageia o pé vermelho por conta daquele sapato desconfortável, sob o olhar minucioso da mulher que enfim quebrou seu silêncio:

— Ela acha que eu preciso de alguém para me divertir mais.

Se divertir? Simples assim? Bem, ele também queria um pouco de diversão. Aquela mulher ali poderia dá-lo alguma, mas havia tido um grande propósito para ficar atrás dela como um cãozinho obediente.

Precisava se lembrar dele, mas olhando para ela tão relaxada enquanto a massageava o seu pé era inevitável não mover sua mente a outras coisas que poderia fazer, esquecendo seu foco que agora estava só nela.

— Uma gentileza não muda o fato que você foi um babaca comigo, Cinco.

— Diga-me então, o que faria se sentir melhor, querida. — disse sem pensar muito.

Daddy's Broken Little Girl FIVE RETA FINAL Onde histórias criam vida. Descubra agora