O Palhaço Poético é uma figura emblemática que mostra ao mundo sua autenticidade e potência. Vai de encontro com o mundo com um olhar crítico e sensível sobre a construções sociais e vivências do mesmo, reverberando a voz marginalizada. O livro abor...
O palhaço poético nasceu da ideia de refletir meu Alter ego para o mundo. A figura do palhaço transparece e condiz muito com a minha figura artística. O palhaço, bobo da corte ou até mesmo o arlequim da commedia dell'arte foram minhas principais inspirações.
Esse arquétipo conversa com diversas esferas, seja artística ou social. O livro é baseado em experiências vivenciadas pelo o autor em seu cotidiano. Transita na ideia de uma conversa com o mundo e com ele mesmo, fazendo com o que os leitores se identifiquem e reflitam a cada capítulo e contexto.
Mas, por que esses personagens?
O nome arlequim significa irresponsável e volúvel (muda constantemente de opinião). Posso ser tudo, mas não sou nada nesse vasto universo. O meu "EU" de hoje não será o mesmo de amanhã, uns dizem que é bipolaridade, classifico isso como evolução - Em "MYSELF"- Cap.1 eu me refiro a essa ideia de quem eu sou. O nome arlequim também é sinônimo de valentão e briguento, me identifico com isso, pois sou muito impulsivo e tomo decisões precipitadas. Já o bobo da corte em algumas obras ele tem licença para falar aquilo que ninguém ousa dizer.
Desde criança eu amo surpreender as pessoas e falo o que penso. Creio que há dois universos que se complementam, seja o mal e o bem, Deus e o Diabo, que seja. O palhaço traz esse lado dual, ele é oposto à figura do Rei que representa autoridade e ordem. Traz a alegria aos demais com piadas, poesias e arte. Me identifico, pois, o palhaço não interpreta ele simplesmente é. Ou seja ele não é um personagem, mas sim o próprio autor se expondo e trazendo dentro de si energias próprias e exteriorizando em seu corpo. Dentro de palhaçadas, ingenuidade e piadas, o riso pintado representa a dissimulação, o ardil da mentira e enganação. Já o coringa representa o caos e a loucura. Quando ele aparece é sempre uma incógnita e uma surpresa, por exemplo, no baralho. Para mim isso demonstra a versatilidade.
Esse livro é o fim da tríade formada por livros anteriores, "Se permita sentir" (2019 – outubro) e "MYSELF" (2019 – Maio).
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
