Second Chance

Needed me

Oi amores, tudo bem??

Sumi no final de semana para descansar e trouxe um capítulo ENORME e bem úmido kkkk

Aviso: TEM VEMMA. E eu espero que comentem porque vocês pediram :)

Boa leitura a todos!

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Ponto de vista do narrador

A melhora e a presença da Emma naquele almoço em pleno sábado de início de novembro foi de grande alegria não só para as suas mães e seus irmãos, mas como também trouxe grande conforto e felicidade para todos ali presentes, pois o sentimento de familiaridade e união preenchia a todos. Suas tias estavam felizes em vê-la bem, tanto as de sangue quanto as por afinidade, seu tio e seu avô não se cabiam em expressar o quanto estavam bem em ver a "neta/sobrinha favorita" viva e bem de saúde, mesmo que ela fosse de fato a única neta/sobrinha que eles tinham, já que a bebê ainda não tinha nascido. A sua avó Sinuhe de minuto em minuto se aproximava da menina na espreguiçadeira apenas para lhe dar um beijo na testa e dizer o quanto a amava, o que acabou gerando um certo ciúmes entre os seus dois irmãos e a mais velha teve que explicar que o amor era o mesmo para os três, ela só estava eternamente grata por não ter perdido a sua neta.

O almoço já havia sido servido há alguns minutos e depois de comerem, todos voltaram a ficar em volta da piscina. Apesar do outono estar perto de se despedindo e dar lugar para o gelado frio de Boston, hoje em especial o sol se fez presente e o clima estava agradável, tornando a piscina aquecida um ótimo lugar para ficar passando tempo ou apenas batendo papo, que era o que os presentes ali estavam fazendo.

- Eu já te contei tudo sobre o início da faculdade, sobre a minha namorada, sobre os meus pais conhecerem ela e tudo que me envolve – a menina escutou o seu amigo discursar antes de fazer a pergunta que ela já sabia que viria – Agora é a sua vez, já que você nunca quis conversar comigo sobre isso e já tem quase um ano que suas mães descobriram. Como foi? Como está o seu namoro?

- Cole, o que aconteceu aquele dia eu deixei no passado e minhas mães também – ela respondeu forma gentil, sorrindo para o amigo – Mas eu acho que o meu namoro vai bem.

- Você acha? – ele riu – O que te leva a somente achar que está bem?

- Não é nada demais e não aconteceu nada entre nós duas – ela se ajeitou com um pouco de dificuldade na espreguiçadeira, tentando esticar a perna direita. O seu amigo percebendo o desconforto, a ajudou com a tarefa – Obrigada – sorriu – É que o acidente me deixou com marcas e eu sempre fui muito confiante com o meu corpo e tudo mais e agora eu não consigo nem me olhar no espelho, quem dirá deixar que ela veja.

- E a melhor maneira de você agir é afastar ela de você?

- Você é meu amigo ou meu terapeuta? – perguntou rindo e deu um soco no ombro do menino – Eu não estou afastando ela de mim, eu realmente estou com saudades dela e sei que ela deve estar também, mas não estou pronta pro passo além que nós duas queremos dar.

- Emma, vocês não vão casar, é só sexo! – ele exclamou e a amiga abriu a boca em espanto, já que ela nunca tinha visto ele falar dessa maneira – O que? Só você pode?

- Cole Brooke Ogletree eu não acredito que você entrou para a faculdade e já foi corrompido!

- Bom eu pelo menos esperei até a faculdade, não é mesmo? – ele provocou e a menina estava pronta para dar uma resposta típica da sua personalidade, mas eles foram interrompidos por Camila se aproximando dos dois.

- Emma, trouxe uma coisa para você – a mãe da menina falou diretamente com ela, esticando a mão e entregando um celular que não era o dela, pois era uma versão mais moderna.