Becky G,ou melhor, Rebecca Gomez, tem somente 20 anos e um carreira que subiu rapidamente aos 15 anos, se tornando uma grande cantora de sucesso. Após anos longe de seu bairro de nascença, ela precisa voltar para Freedrige para resolver algumas ques...
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" E!News
Há alguns dias, Becky G lançou um novo single, "No Drama". A produção traz participação especial do cantor porto-riquenho Ozuna e também ganhou um registro visual, com direção de Mike Ho. O vídeo é estrelado somente pela dupla. Nas cenas, vemos os dois em uma espécie de caverna.Por lá, Becky joga bastante charme para Ozuna. Será que esta pintando um clima entre os dois ?"
"PapelPOP Começamos a semana em grande estilo, Becky G está cada vez mais perto de um surto de divã? Após conquistar fama com apenas 20 anos de idade, a mesma se "dá" férias dizendo que vai passar um tempo com sua família... ou será mais uma desculpa para mais um estrela sendo internada em uma clínica de reabilitação ? Sabemos que na última festa em que esteve presente, limite era uma palavra que visivelmente a cantora não conhecia. Afinal, onde está Becky? Não se vê a mesma a dias! "
Não aguentava mais ler tantas notícias sobre mim nas últimas semanas, parecia que eu tinha virado um alvo ou algo do gênero principalmente para histórias tão falsas. Clínica de reabilitação, serio? Qual é , as pessoas esquecem que eu tenho só vinte anos e exatamente por isso eu tenho que aproveitar e sair para festas ?! Solto um suspiro pesado com meus pensamentos, enquanto continuo a ler as coisas no meu celular. Não estava mais aguentando essa demora na viagem, olhei de relance por cima do meu celular vendo que o motorista estava falando algo comigo.
- Você ficaria muito chateado se eu pedisse para você repetir o que disse Luca ? - ri levemente retirando os meus fones onde escutava Taki Taki do DJ Major.
- Claro que não, senhorita. Estava a dizer que chegamos em Freedrige e estamos perto da casa da amiga de sua tia... me parece cansada e acredito que gostaria de saber que logo poderá descansar bem - disse mostrando um sorriso reconfortante. Luca era motorista da família desde que me entendo por gente e quando comecei minha carreira foi o que sempre estava comigo, pois minha mãe não confiava em mais ninguém por perto, mas ele sempre era meu herói para ser sincera principalmente na hora de me salvar de festas.
- Finalmente... - disse olhando em volta reconhecendo o bairro- vejo que não mudou quase nada, somente algumas pessoas... - murmuro para mim mesma ao prestar atenção nos detalhes da rua. Me lembro de estar todos os dias quando pequena naquelas ruas brincando com os meus amigos, parecíamos uma mini gangue onde eu era a única menina do grupo e vou admitir, não achava isso ruim pois sempre me dei melhor com meninos.
Observo Luca estacionar o carro na frente de uma casa grande mais simples azul com cerca de metal, abro a porta e ao sair do carro me deparo com uma pequeno memorial na cerca de uma menina que deveria ter pelo menos uns 15 anos. Tinha me esquecido por um momento como esse bairro costumava a ser perigoso e agora em guerra devia estar totalmente sem limites. Tentei me manter calma pois sabia que esses próximos meses não seriam fáceis para mim, peguei minha bolsa colocando a mesma no ombro e minha mala que o Luca havia acabado de colocar na calçada.
- Obrigada novamente Luca! Espero que traga lembrancinhas para mim dessas férias no Caribe -ri com a imagem do Luca de calção tomando sol com uma boia na cintura e o nariz entupido de protetor solar.
- Pode deixar Becky! Espero que se cuide e qualquer coisa, me ligue...não importa onde eu esteja sabendo que tenho como estar perto e ajudar! - Luca parecia mais sério quando virou para mim ao falar isso e entendia o porque daquela preocupação, fazendo com que eu somente respondesse com um sorriso fraco e um sinal de "sim senhor". Voltei minha atenção a casa e fui entrando pelo jardim da mesma, ao chegar na porta de entrada consigo escutar alguns gritos de um garoto e vou entrando devagar sem querer chamar muita atenção.
- Porque no meu quarto mãe? Eu nunca consigo ter o quarto só para mim meu Deus! e outra coisa, não faz nem dois meses que a Olivia foi morte, como pode ocupar o espaço dela tão rápido?? Cade a sua compaixão mulher ! - disse o garoto que parecia estar bem irritado com toda a situação e eu não duvidava nada que estavam falando de mim pois quando o mesmo virou em minha direção, ficou congelado com os olhos arregalados para mim como se tivesse visto um fantasma.
- Oh Rebecca! Você finalmente chegou! - uma moça adorável sorri para mim vindo em minha direção, talvez essa fosse a amiga da minha tia - Está a quanto tempo ai parada ninã?
- Acredito que tempo suficiente para ver saber que já tem gente que não vai gostar de mim aqui - sorri de forma insinuante olhando o menino, enquanto sua mãe chegava ao meu lado e colocava sua mão nas minhas costas.- Não se preocupe, eu posso ficar no sofá... não quero ser incomodo para ninguém!
- Eu sou a Carla e este é o Ruby, meu filho do meio... não se preocupe que iremos achar um.... - Carla é interrompida por Ruby antes que ela pudesse completar sua frase.
- Achar um travesseiro mais confortável para que você possa dormir tranquilamente... - vejo ele se atrapalhar todo para tentar se aproximar de mim e estende sua mão para pegar a minha e deposita um beijo na minha mão após pega-la. - Pode me chamar de Ruben.. -vejo ele me analisar de cima para baixo e ficar com uma leve expressão como se estivesse confuso. - Você é bastante familiar...
- Acho que você esta me confundindo com alguém... nunca lhe vi - ri com um pouco de desespero desviando meu olhar para Carla que também parecia estar preocupada. Ela e minha tia haviam combinado de não contar a ninguém sobre mim que não seja o básico como nome, idade, de onde vim mas fora isso, era para ser guardado não queria que soubesse que estava aqui e muito menos ficassem em cima, única que precisava saber tudo de mim era a Carla.- Se não se importarem gostaria de tomar um banho.. estou a 16 horas viajando ... - sorrio mordendo discretamente meu lábio.
- Ah claro meu bem! Por aqui ! - Carla pega minha mala que é retirada de sua mão rapidamente por Ruby.
- Deixa que eu mostro o quarto para ela mãe... a senhora esta ocupada - diz puxando minha mala pela casa, eu e ela acabamos nos olhando e rindo discretamente da situação. Vou indo atrás dele para o quarto.
- Não apronte Ruby... a menina acabou de chegar - Carla falava enquanto colocava suas mãos na cintura e cerrando levemente seus olhos .
- Ta Carla - vejo Ruby revirar os olhos entrando no quarto e colocando minha mala sobre a outra cama que se encontrava no cômodo. Olhei em volta e me sentei na beira da outra cama que estava vaga.
- Não precisava trazer minha mala... mas muito obrigada - sorri desviando meu olhar para ele que estava com os olhos sobre mim, me fazendo ficar um pouco assustada.- Acho que vou tomar um banho agora... se não se importar - tentei quebrar aquele clima estranho que estava.
- Ah! Sim... - disse Ruby saindo do transe em que se encontrava- Posso te mostrar o bairro após, se desejar é claro - o mesmo sorri com um pouco de malicia tentando flertar. Minha tia já havia me avisado sobre o jeito do Ruby com garotas e achava isso até fofo se não fosse tão estranho em alguns momentos.
- Você sabe que eu nasci e cresci aqui né ?- ri colocando minha bolsa na mesinha de cabeceira que havia lá junto do meu celular.
- Mas pelo que eu sei, já faz bastante tempo que não vem aqui...as coisas mudaram baby - disse o mesmo piscando o olho para mim ,e ele sai do quarto fechando a porta atrás de si. Meu pai amado, de onde tiraram esse menino, ri com os meus pensamentos .
