Capitão Chris Evans
Eu não acredito que esse garoto fez isso comigo? Eu estava tomando banho e ele escondeu todas as minhas roupas, me deixando apenas com um pequeno calção. Ainda bem, senão ía ter que sair pelado pela casa.
Esse garoto me paga!
Agora estou aqui no jardim vendo se encontro aquele pestinha, essa criatura vai me da trabalho. Ah se vai! Mas eu não vou deixar uma criatura de cinquenta centímetros me dominar, antes dele imaginar já vai estar confiando em mim. Eu só preciso ter paciência com ele, muita paciência. Afinal ele ainda é uma criança, e tem que ser cercado de cuidado, amor e carinho.
De repente sinto uma presença atrás de mim, ser militar faz com que você tenha uma sensibilidade a presença das pessoas muito grande, ao olhar para trás vejo a Elisa parada e com uma expressão um pouco estranha.
- Oi! Tudo bem com você?
Pergunto me aproximando, um pouco preocupado, hoje está sendo um dia muito cansativo para ela, ainda mais depois daquele episódio terrível na empresa. E por mais que ela tenha amadurecido muito nos últimos três anos, ela ainda é uma menina, pelo menos pra mim. Uma menina bem linda e sexy, digasse de passagem.
- Si... sim. Es...tou. Descul..pa. É.
Ela gagueja muito e confesso que ela gaguejando é muito fofo, como eu adoro essa menina. Ela coça a garganta e continua ainda muito constrangida.
- Estou bem.
Ela diz bem rápido como se estivesse com medo de gaguejar novamente e eu me pergunto o que poderia ter acontecido para deixá-la tão nervosa assim. Mas aí eu observo seus olhos vagarem pelo meu abdômen e então me lembro que estou semi nu na sua frente e isso não me afeta nenhum pouco, porque como nós vamos ficar juntos e eu serei logo logo o seu homem, é melhor ela ir se acostumando com o meu físico.
E ver ela tão afetada por mim me deixa muito feliz. Sinal que nem tudo está perdido. Além do mas eu nunca fui do tipo de pessoa que possui vergonha da própria nudez, o corpo do ser humano é muito bonito e não tem motivo para esconder algo que deve ser contemplado. Pra mim a nudez humana tem que ser levada como algo absolutamente normal, não entendo porque todo esse tabu em relação a isso.
O ser humano independente do físico que tiver tem que se amar do que jeito que é, sem se preocupar com estereótipos tão crueis ditados pela sociedade. Penso olhando para o rubor avermelhado que se estampa pela face de minha menina, ela está visivelmente muito nervosa, isso fica evidente pela sua respiração acelerada e pela sua boca entre aberta.
Ao notar que está sendo observada, ela com ainda mais vergonha tenta ir embora mas eu não permito, a puxo pelo braço e colo nossos corpos. A droga dessas roupas sempre me atrapalham, mas que merda.
- Já vai embora? Não acha que devemos conversar? Ou você vai continuar fingindo que não está acontecendo nada?
Pergunto roçando meu nariz em seus lábios e sentido o cheiro de seu hálito tão inebriante.
- Eu... Eu..
Ela começa a dizer mas não termina, é nesse momento que percebo que ela está tão envolvida nesse sentimento quanto eu. Por isso grudo seu corpo ainda mais no meu, como se isso ainda fosse possível e a beijo com voracidade, como se eu precisasse de seu gosto para continuar vivo, como se o beijo dela fosse mais importante para mim que a minha própria respiração.
Depois daquele fora que ela me deu hoje mais cedo, realmente pensei que não teria chance, apesar de ter jurado que não desistiria desse amor por nada. Mas agora sentindo nossos corpos se derreterem nesse sentimento e se renderem um ao outro, vejo que cada segundo que eu dedicar a essa mulher será pouco.
Eu estou completamente apaixonado por Elisa Foster!
Nosso beijo tão delicioso e infinito me dá a certeza disso. Eu sinto as nossas línguas entrarem em um combate prazeroso, cheio de amor, exalando paixão e desejo. Mas somo obrigados a parar porque infelizmente precisamos respirar. Quando descolamos nossos lábios, ela encosta sua testa em meu peito como se estivesse tentando entender o que acabou de acontecer.
- Me... me desculpa. Eu não sei...
Ela diz e eu a interrompo, não é possível que ela vai continuar com essa história de que não amo ela, de que o que sinto é remorso e culpa. O que não é verdade. Eu estou amando essa mulher, eu nunca senti isso em toda minha vida.
- Eu não admito que você me dê outro fora depois do que aconteceu agora. Não é possível que você vai continuar tentando esconder essa paixão que está corroendo a gente? O que você quer menina? Quer me enlouquecer? Porque se for, está conseguindo.
Falo a soltando e respirando fundo olhando no fundo de seus olhos.
- Eu quero você. Mas tenho medo de me quebrar de novo, de estar cometendo um grande erro. Mas eu quero você. Eu acho que preciso de você.
Ela diz de uma vez e visivelmente confusa.
- Vamos deixar as coisas fluírem. Sem pressão.
Digo e ela me surpreende com um beijo doce mas firme.
- Vamos Capitão.
Ela diz quando termina de me dar o beijo e em seguida quando vou falar alguma coisa a Tia Rosa aparece com o telefone na mão, dizendo que era a secretária da Elisa, que sai me deixando sozinho com meus pensamentos.
Depois de uns dez minutos a Elisa volta me convidando para ir junto com ela para a coletiva.
- Depois da coletiva nós podemos ir direto para o aeroporto e viajar para Londres.
Digo a Elisa.
- Ótimo! Eu já conversei com a Tia Rosa, ela irá conosco. Não faz sentido deixá-la sozinha e eu nunca faria isso.
Ela diz e os seus olhos brilham, é muito lindo o amor e cuidado que a Elisa tem com as pessoas.
- É você quem manda agora!
Digo rindo e a beijando logo em seguida. Depois do beijo ela vai se arrumar para a coletiva e eu vou atrás do pequeno Capetinha para ele devolver minhas roupas. Não encontro ele mas encontro minhas roupas atrás de um vaso na sala. Esse garoto vai dar trabalho! Penso assim que as encontro.
Depois de me arrumar, fiquei esperando a Elisa, o Dylan e a Tia Rosa, assim que eles desceram, pegamos nossas malas e fomos em direção ao local da entrevista. Agora eu, o Dylan e a Tia Rosa estamos hipnotizados com a forma como a minha menina conduz toda a entrevista.
Muito linda! E minha. Só minha.
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Um Amor Ameaçado Pelo Ódio
RomanceElisa Foster sofre uma grande injustiça, é expulsa de casa e escurraçada por todos, mas anos depois a sua inocência é comprovada e isso lhe traz também o seu grande amor. O homem pelo qual ela sempre foi apaixonada, desde de adolescente mas que tamb...