thirty-nine | the promise of infinite love.

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Selena Gomez's Point of View.

Los Angeles, Califórnia, EUA
14h02m PM

             DURANTE os minutos em que fiquei ali poderia apostar que algumas pessoas em geral haviam reconhecido quem eu era. Eu não me importava muito com isso.

Nos anos em que se passaram papai me ensinou que isso aconteceria e muito dali em diante, principalmente se eu descisse me tornar uma arquiteta mundialmente famosa como um dia ele fora. Eu queria aquilo como nada nunca antes. Lembro-me de no passado, na adolescência, passar em frente ao seu prédio na cidade e pensar em como eu gostaria de trabalhar naquela empresa, pois eu seria capaz de fazer maravilhas em seus nomes. E, por Deus, aquele era meu nome. Gomez Architecture. Aquele legado era meu. Eu teria a chance de fazê-lo ser lembrado por décadas pelas minhas criações e tenho feito isso. Eu, de fato, me tornei a mulher que sempre quis ser.

E agora tinha aquela pessoa crescendo em mim, a quem eu poderia chamar de meu. Enfim, eu teria alguém que jamais perderia, que jamais me faria ir embora. Eu o tinha e ele tinha a mim. Éramos um só. Conectados por algo bilhões de vezes maior que sangue: a promessa de um amor infinito.

E, vendo a garotinha andar em minha direção despreocupadamente, me fez perceber que eu sentia aquilo por ela também, porque ela me fez entender que eu poderia fazer aquilo, a maternidade. Me fez entender que eu era capaz.

— Oi, titia Sel. – a menininha abraçou minhas pernas desnudas pelo vestido que usava. – Você veio mesmo me buscar.

— Eu prometi, meu amor. – ao me abaixar, me pondo de sua altura, eu beijo sua testa, vendo-a sorrir. Um amor como este eu jamais encontraria em algum outro canto do mundo mesmo que o procurasse. – O que acha de irmos para casa agora preparar tudo para a chegada da sua irmã?

— SIM! – ao perceber a altura, a garotinha colocou ambas as mãos na boca, rindo um pouquinho. – Me desculpe, titia.

— Não tem problema, querida. Quando amamos alguém assim é normal ficarmos empolgadas e eu sei o quanto você ama sua irmã. Também estou ansiosa para ter ela com a gente. – beijo sua testa novamente, a pegando no colo, ao me levantar.

Os saltos não me incomodam, mesmo que sejam relativamente altos. Acho que já havia me acostumado com eles, até mesmo para andar por aí usando-os com minha filhinha nos braços.

— Como está minha irmãzinha hoje? – ela perguntou, bricando com o cordão envolta do meu pescoço, onde tinha sua inicial.

— Acha que será uma irmãzinha? – olho para ela por uns segundos, para então pegar a chave do carro na pequena bolsa branca de couro que usava, o destravado e então abrindo a porta e colocando a menina no banco de trás, colocando devidamente o cinto de segurança.

— Ah, titia, eu gostaria de uma outra irmãzinha. Acho que seria legal e também o papai iria simplesmente enlouquecer comigo, Aurora, ela e você.

Ela mencionar o pai me faz transportar para três dias atrás, na conversa que tive com Sienna, Kimberly e Harry em meu escritório.

— Quer dizer, ele teria as garotas mais lindas do mundo em sua casa. Ele ia enlouquecer mesmo, mesmo. – ela sorri como se realmente estivesse tendo essa ideia mirabolante. Aquilo me faz sorri, vendo-a feliz com a ideia. – O que acha disso?

endless • selena gomez [2]Onde histórias criam vida. Descubra agora