Virtual Love - Sillie

capítulo 07

Depois da loucura que aconteceu, eu até que achei que era um sonho, mas me enganei. Não era, era a mais pura realidade e eu ainda não estou acreditando. A gente está agora em uma lanchonete perto da escola, a Mariana tinha me contado tudo, desdo começo. E eu nunca imaginaria isso, sério. Ela até falou da Malina, mesmo brigadas gostaria que ela estivesse aqui com a gente.

A Lilia Ligou para mim algumas vezes, acho que ficou sem entender nada, coitada. Não tinha visto quando ela me ligou então acho que so quando eu chegar em das para contar para ela, sei que ela vai endoidar. Emily ja tinha visto a Mariana, então acho que ela tinha percebido tudo. Não sei como ela também não veio comigo falar com a Mariana, elas ficaram bem amigas depois de uma chamada de vídeo que ela participou comigo.

- Mas e aí!? Você e a senhorita menstruação? - pergunta Mariana

- Para Mari, não fala dela desse jeito - digo rindo

- Ta Bem, parei - diz - Mas como tá indo o dia?

- Comecei o dia tomando um suquinho de maracujá para não me estressar nesta semana. Já foram 18 copos. - digo e Mari gargalha - Mas agora ficou muito bom

- Meu Deus Millie - diz ainda rindo - ainda é por causa da briga entre seus pais?

- Sim estão piores do que nunca! - digo

- Olha vai ficar tudo bem, ta!?

- tudo bem! - digo

Ter alguém com quem conversar muda todo o seu dia, sabe? Alguém pra poder falar de tudo e de nada, alguém que fala uma bobagem so pra conversa não acabar, alguém pra confiar de verdade em meio a todas as coisas ruins que te acontecem. Esse tipo de gente, você não acha todo dia, mas quando acha são as melhores. Tipo a Mari, ela ajuda muito.

- Onde está seu pai e sua mãe? - pergunto

- agora devem estar dormindo, não sei. - diz - a gente ta morando no Bairro PUERTA DEL SOL

- Olha, é um dos melhores bairros daqui. - digo - o meu é o segundo melhor, o BARRIO DE LAS LETRAS.

- muito bom! A gente ia ficar lá mas minha mãe achou esse outro melhor - diz

- Ah sim! - digo - mas bem agora eu tenho que ir, ja acabou as aulas.

- Tudo bem, vamos! - diz se levantando e pagando os lanches - É caminho da minha mas de lá eu pego um Uber

- Eu ainda não acredito! - digo andando ao lado de Mari pela rua meio deserta

- nem eu! Quando meu pai disse que iriam viajar para cá, eu surtei. Sério, implorei legal!

- do jeito que você é, eu acredito. - falo

Depois de um tempo, mais ou menos uns vinte minutos chegamos na minha casa. Me despedi de Mari e entrei em casa, mas na verdade preferia não ter entrado.

- VOCÊ É UM DESGRAÇADO, FILHO DA PUTA! - gritava minha mãe - EU TE ODEIO!!

- E VOCÊ, UMA VADIA! - dizia ele - UMA NOJENTE NÃO SEI COMO AINDA ESTOU COM VOCÊ, VOCÊ NÃO PRESTA!!!

- VADIA É SUA MÃE, ME RESPEITA QUE EU NÃO SOU DA SUA LAIA SEU CARALHO

Não queria ter presenciado aquilo, não mesmo. Eles estavam gritando um com o outro, se xingando. Nunca tinha visto eles assim, e o pior que não posso me entrometer. Na verdade se tentar não vai dar em nada, eles nunca me escultam.